Reflexão da luz

(UFPR) Um espelho plano fornece, de um dado objeto em re- lação ao espelho, uma imagem real, projetável sobre um anteparo. Pode-se, então, afirmar, sobre o objeto e sobre o feixe incidente que o def ine, respectivamente, que:

 a) é real e divergente. b) é virtual e convergente. c) é virtual e divergente. d) é real e convergente. e) é real e paralelo.
Resposta: b

por que a resposta não poderia ser a letra D ?

Explicação do fenômeno:

Não entendi o por que que do objeto precisar ser virtual : /

Espelho plano sempre produz:

a) Imagem virtual quando o objeto é real
b) Imagem real quando o objeto é virtual

ok obrigado elcioshin, não sabia dessas propriedades do Espelho plano não.

Eu sei que essa pergunta aí é antiga, mas... Não compreendi por quê o feixe convergente projeta imagens reais e o divergentes não :/

srtakirst escreveu:Eu sei que essa pergunta aí é antiga, mas... Não compreendi por quê o feixe convergente projeta imagens reais e o divergentes não :/

Cara, também fiquei com dúvida nisso. Mas analisa aquela classificação do ponto objeto e ponto imagem que a gente aprende na introdução a óptica. O PONTO OBJETO VIRTUAL gera um PONTO IMAGEM REAL. Ou seja, toda imagem é real se o objeto for virtual. 
Já o PONTO OBJETO REAL gera um PONTO IMAGEM VIRTUAL. Ou seja, objeto real ---- imagem virtual.
No ponto OBJETO VIRTUAL aparentemente os feixes estão convergindo, ou seja, eles estão se unindo em um ponto em comum que será a imagem real.
No PONTO OBJETO REAL ( feixes divergentes ), gera uma imagem virtual.
É meio louco isso, não sei se meu raciocínio está correto ou totalmente equivocado, mas analisando desse modo, a questão consegue ser solucionada. Peço a outras pessoas que analisem essa lógica, e digam se há veracidade no conteúdo. Abraços e Bons Estudos camarada!

É isto sim. Veja com mais detalhes:

Imagine um objeto pontual real na frente de um espelho plano.
Os raios luminosos, ao saírem dele, divergem e chegam no espelho, cada um fazendo um certo ângulo com a normal ao espelho, no ponto de incidência.

Cada raio refletido também diverge, fazendo o mesmo ângulo com a respectiva normal.
Prolongando cada raio, atrás do espelho, todos os prolongamentos vão se encontrar num mesmo ponto. Este ponto é a imagem virtual do ponto objeto real.

Regra geral: uma imagem é virtual quando é formada pelos prolongamentos dos raios refletidos.

E o oposto também vale: quando o ponto objeto é virtual, os raios refletidos vão convergir e se encontrar sobre um mesmo ponto, o qual é a imagem real do objeto.

Regra geral: uma imagem é real quando é formada pelo encontro dos próprios raios refletidos.