Alguém pode corrigir? Analfabetismo funcional no Brasil
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Alguém pode corrigir? Analfabetismo funcional no Brasil
Vidas secas, obra de Graciliano Ramos, expõe a realidade de uma família de nordestinos massacrados pela seca. Na obra, a personagem Fabiano é roubada pelo patrão e, apesar de desconfiar disso, não consegue provar, já que não possui escolaridade suficiente. Fora da trama, o analfabetismo persiste em existir no Brasil, mesmo nas pessoas já escolarizadas, num fenômeno dito de analfabetismo funcional. Tal conjuntura é reflexo do sistema de educação atual, além da inobservância dos pais para com os estudos dos filhos.
A princípio, é nítido perceber as demasiadas exigências as quais são impostas aos professores. Na tentativa, portanto, de cumprir metas e seguir um modelo de aula pré-estabelecido, esses profissionais frequentemente deixam de estimular o senso crítico e o amor pelo conhecimento nos alunos. Consoante dito pelo psiquiatra Augusto Cury: “O sistema educacional dissipa a saúde psíquica dos professores e a motivação dos alunos”. Destarte, existe um pacto de mediocridade, em que o corpo docente finge educar, e os discentes fingem aprender. Entretanto, quando os aprendizes aprendem não sabem aplicar, o que deflagra uma crise na estrutura pedagógica.
Sob uma ótica paralela, deve-se relatar a importância da harmonia entre a família e o educandário. No entanto, geralmente a responsabilidade de ordenar as crianças fica sob total custódia dos pedagogos, os quais não conseguem -e nem devem- manter esse papel sozinhos. Haja vista, os pais e responsáveis não acompanham o desempenho escolar e muito menos estimulam a leitura na tenra idade. Destarte, pode-se destacar o pensamento do escritor António Lobo Antunes: “Um povo que lê nunca será um povo escravo”. Todavia, enquanto isso for utopia as estatísticas corroborarão com os 29% dos brasileiros letrados funcionais, segundo dados divulgados pelo IBOPE em 2018.
Diante desse panorama, é essencial frear a formação de uma massa desprovida de habilidades e capacidades técnicas. Nesse sentido, urge a articulação do Ministério da Educação para tornar as escolas um ambiente atrativo. Nessa proposta, as instituições de ensino criariam projetos que quando aprovados receberiam incentivos financeiros, a exemplo de feiras de ciências, campeonatos de xadrez, e hortas comunitárias. Tudo isso a fim de priorizar o desenvolvimento da criatividade, da inteligência emocional, e da saúde mental. Isso posto em prática, durante o tempo em que a ignorância for a regra a educação será a exceção.
A princípio, é nítido perceber as demasiadas exigências as quais são impostas aos professores. Na tentativa, portanto, de cumprir metas e seguir um modelo de aula pré-estabelecido, esses profissionais frequentemente deixam de estimular o senso crítico e o amor pelo conhecimento nos alunos. Consoante dito pelo psiquiatra Augusto Cury: “O sistema educacional dissipa a saúde psíquica dos professores e a motivação dos alunos”. Destarte, existe um pacto de mediocridade, em que o corpo docente finge educar, e os discentes fingem aprender. Entretanto, quando os aprendizes aprendem não sabem aplicar, o que deflagra uma crise na estrutura pedagógica.
Sob uma ótica paralela, deve-se relatar a importância da harmonia entre a família e o educandário. No entanto, geralmente a responsabilidade de ordenar as crianças fica sob total custódia dos pedagogos, os quais não conseguem -e nem devem- manter esse papel sozinhos. Haja vista, os pais e responsáveis não acompanham o desempenho escolar e muito menos estimulam a leitura na tenra idade. Destarte, pode-se destacar o pensamento do escritor António Lobo Antunes: “Um povo que lê nunca será um povo escravo”. Todavia, enquanto isso for utopia as estatísticas corroborarão com os 29% dos brasileiros letrados funcionais, segundo dados divulgados pelo IBOPE em 2018.
Diante desse panorama, é essencial frear a formação de uma massa desprovida de habilidades e capacidades técnicas. Nesse sentido, urge a articulação do Ministério da Educação para tornar as escolas um ambiente atrativo. Nessa proposta, as instituições de ensino criariam projetos que quando aprovados receberiam incentivos financeiros, a exemplo de feiras de ciências, campeonatos de xadrez, e hortas comunitárias. Tudo isso a fim de priorizar o desenvolvimento da criatividade, da inteligência emocional, e da saúde mental. Isso posto em prática, durante o tempo em que a ignorância for a regra a educação será a exceção.
Cínthia Brito- Iniciante
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 14/03/2020
Re: Alguém pode corrigir? Analfabetismo funcional no Brasil
Olá Cínthia! Boa noite! Vamos lá:
- O seu parágrafo de introdução achei perfeito! Sua contextualização também, expondo uma obra cultural foi muito boa! Continue fazendo isso. Além de ter citado os argumentos que serão usados durante a sua redação no final do parágrafo de introdução, isso também incrementa sua redação!
- Gostaria de falar sobre seu primeiro parágrafo de desenvolvimento: Muito bem feito; citação bem feita, dentro do contexto; o desenvolvimento do mesmo também está muito bom. Agora, gostaria de falar um errinho: "Entretanto, quando os aprendizes aprendem não sabem aplicar", nesse trecho, eu, colocaria uma vírgula logo após de "aprendem". Porque aí fica melhor, tanto a leitura, quanto no entendimento.
- Seu terceiro parágrafo já começou bem, com um conectivo de acréscimo de idéia! Outra citação sua muito bem posicionada e bem feita! Citou uma pesquisa do IBOPE, o que incrementa também muito em sua redação. Nada a reclamar a respeito do terceiro parágrafo. Não encontrei, também, nenhum erro gramatical
- E por último, o parágrafo de conclusão! Muito bem feito! Sua conclusão foi muito boa, expos as alternativas para a resolução do problema, além de ter fechado o texto muito bem!
Em uma visão geral, sua redação ficou muito boa! Ela atrai o leitor; estimula ele a terminar de lê-la. Muito bem feita. Espero que tenha entendido a correção, Vlw. Abraços!
- O seu parágrafo de introdução achei perfeito! Sua contextualização também, expondo uma obra cultural foi muito boa! Continue fazendo isso. Além de ter citado os argumentos que serão usados durante a sua redação no final do parágrafo de introdução, isso também incrementa sua redação!
- Gostaria de falar sobre seu primeiro parágrafo de desenvolvimento: Muito bem feito; citação bem feita, dentro do contexto; o desenvolvimento do mesmo também está muito bom. Agora, gostaria de falar um errinho: "Entretanto, quando os aprendizes aprendem não sabem aplicar", nesse trecho, eu, colocaria uma vírgula logo após de "aprendem". Porque aí fica melhor, tanto a leitura, quanto no entendimento.
- Seu terceiro parágrafo já começou bem, com um conectivo de acréscimo de idéia! Outra citação sua muito bem posicionada e bem feita! Citou uma pesquisa do IBOPE, o que incrementa também muito em sua redação. Nada a reclamar a respeito do terceiro parágrafo. Não encontrei, também, nenhum erro gramatical
- E por último, o parágrafo de conclusão! Muito bem feito! Sua conclusão foi muito boa, expos as alternativas para a resolução do problema, além de ter fechado o texto muito bem!
Em uma visão geral, sua redação ficou muito boa! Ela atrai o leitor; estimula ele a terminar de lê-la. Muito bem feita. Espero que tenha entendido a correção, Vlw. Abraços!
BatataLaranja345- Mestre Jedi
- Mensagens : 669
Data de inscrição : 09/07/2020
Idade : 19
Localização : Rio de Janeiro
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