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O papel do professor na sociedade

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O papel do professor na sociedade  Empty O papel do professor na sociedade

Mensagem por AlessandroMDO Dom 18 Dez 2016, 01:51

*  O papel do professor na sociedade contemporânea (não coube no título)

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O papel do professor na sociedade  Empty Re: O papel do professor na sociedade

Mensagem por Forken Dom 18 Dez 2016, 02:36

AlessandroMDO escreveu:Para Paulo Freire, ensinar não trata-se apenas de transferir conhecimento


No livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa, 1996. Pág 12.
Paulo Freire escreveu:Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção
Esse "apenas" que você colocou na redação, não ficou coerente com a forma ao qual ele pensava, para Paulo Freire o conhecimento é construido. Muito pelo contrário, ele fazia alusão à educação bancária(transferir, depositar) de forma crítica com o intuito de repugnar.

No livro Pedagogia do Oprimido 1987, pág 68.

Paulo Freire escreveu:“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”
Para ele, o conhecimento é compartilhado.

Bons estudos!

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O papel do professor na sociedade  Empty Re: O papel do professor na sociedade

Mensagem por lvninja08 Dom 18 Dez 2016, 07:05

Não sou um profissional, mas fundamentarei a correção nas exigências do Inep da forma mais técnica possível.

Azul > Erros que provavelmente passarão despercebidos ou que serão ignorados pela banca.
Vermelho > Erros patentes, emersos. Alta probabilidade de serem considerados.
Laranja > Comentários que considero pertinentes.

  Inerentemente associado a progresso, a figura do professor sempre fora foi (Sempre fora... até algum momento? Não é mais? O uso do pretérito mais que perfeito, neste caso, causa antagonismo, evite) algo de exímia importância em todas as civilizações. Sinônimo de mudança, seja ela política ou social, a figura deste profissional ungida ao sistema atual demanda conhecimentos apurados e globalizados que emerjam façam emerger no aluno o senso crítico e consciente de cidadania. Todavia, afunila-se a posição do mesmo (Evite a substituição de pronomes por "o mesmo", às vezes é ignorado, mas para alguns é um vício de linguagem intragável, eu escreveria "deste profissional", neste caso)  no cenário nacional. Regido por problemas como a falta de investimentos públicos na educação, beirando¹ o limite mínimo estabelecido por lei; a desvalorização de tal profissão, minando² (gerundismo evidente) os recursos necessários à prática do magistério e, não menos importante, a diminuição da autonomia dos professores nas escolas do país. (Observação sobre este último período: a construção que se inicia em "Regido por..." precisaria envolver pronome ou termo de retomada do sujeito, já que ela se inicia com um verbo conjugado)


 Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em uma lista de 76 países, figura o Brasil na posição 60º no ranking mundial de educação. Com investimentos cada vez menores, esvai-se a funcionalidade do educador, limitand-se a ministrar com a escassez de recursos em sala de aula. Com remunerações abaixo da média mundial, torna-se imprescindível a dualidade do ofício, resultando* (Com mais esta incidência da utilização inadequada do gerúndio, com sentido de causalidade, e devido à repetição exagerada desta estrutura no texto, com certeza acarretará prejuízo na nota) em excessivas cargas horárias e aulas aquém de uma preparação ideal.


  Para Paulo Freire, ensinar não trata-se se trata (O advérbio de negação atrai o "se")  apenas de transferir conhecimento, exige-se autonomia para a indagação, a para a curiosidade e sobretudo, à para a dúvida. (Erro de paralelismo, dificilmente detectável) Projetos de lei, como o Escola Sem Partido, amordaçam e restringem os valores éticos do educando, inibindo a transação de saberes recíprocos entre professor e aluno, objetificando uma relação mútua de aprendizagem em algo meramente mercantil, afim de se satisfazer a demanda trabalhista do mercado. (A que se propõe este projeto? Quais elementos dele fizeram você pensar dessa forma? Seu argumento deve estar explicitamente justificado durante os parágrafos de argumentação, caso contrário, não haverá aspectos comprobatórios e/ou validantes. Torna-se achismo)
          
Tem-se que, no Brasil, atrela-se ao papel do magistério a função única e exclusiva de conceber mão de obra ao sistema capitalista. Desdobra-se como resolução de tal ínfimo, um respaldo maior nas políticas públicas por parte do governo no que tange à investimentos no sistema educacional, além de discussões abertas com a sociedade sobre os deveres e os limites da interpolação entre aluno e professor, pois, parafraseando Freire, não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. (Proposta breve, mas que cumpre todos os requisitos. Ainda há um pequeno risco de perda de pontuação em função da simploriedade e do segundo agente, que não foi bem elucidado (Discussões com a sociedade... quem realizaria essas discussões? Se o agente for o próprio meio civil, então o correto seria "discussões por parte da sociedade" ou afins).

C1 - Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita

Pontuação máxima possível: 160 (mais de cinco erros. Embora alguns sejam sutis, dificilmente menos de três serão percebidos);

Pontuação mínima possível: 120


C2 - Compreensão da proposta e domínio de outras áreas

200


C3 - Argumentação

160


C4 - Coesão textual

Pontuação máxima possível: 200 

Pontuação mínima possível: 160 (pouquíssimo provável, ocorrerá apenas se a banca
prestar muita atenção ao terceiro período do seu segundo parágrafo)


C5 - Proposta de intervenção social

Pontuação máxima possível: 200 

Pontuação mínima possível: 160 (também pouco provável, ocorrerá se houver dúvidas quanto ao segundo agente e/ou se a intervenção for considerada senso comum)


Pontuação máxima possível: 920
Pontuação mínima possível: 840


Última edição por lvninja08 em Dom 18 Dez 2016, 13:46, editado 1 vez(es)
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Mensagem por AlessandroMDO Dom 18 Dez 2016, 12:58

Forken escreveu:
AlessandroMDO escreveu:Para Paulo Freire, ensinar não trata-se apenas de transferir conhecimento


No livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa, 1996. Pág 12.
Paulo Freire escreveu:Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção
Esse "apenas" que você colocou na redação, não ficou coerente com a forma ao qual ele pensava, para Paulo Freire o conhecimento é construido. Muito pelo contrário, ele fazia alusão à educação bancária(transferir, depositar) de forma crítica com o intuito de repugnar.

No livro Pedagogia do Oprimido 1987, pág 68.

Paulo Freire escreveu:“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”
Para ele, o conhecimento é compartilhado.

Bons estudos!

De fato, uma palavra e acabou com toda a coerência que eu estava tentando construir. Estudei muito pouco ainda sobre Freire, me atentarei mais.
Muito obrigado pela correção Smile
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Mensagem por AlessandroMDO Dom 18 Dez 2016, 12:59

lvninja08 escreveu:Não sou um profissional, mas fundamentarei a correção nas exigências do Inep da forma mais técnica possível.

Azul > Erros que provavelmente passarão despercebidos ou que serão ignorados pela banca.
Vermelho > Erros patentes, emersos. Alta probabilidade de serem considerados.
Laranja > Comentários que considero pertinentes.

  Inerentemente associado a progresso, a figura do professor sempre fora foi (Sempre fora... até algum momento? Não é mais? O uso do pretérito mais que perfeito, neste caso, causa antagonismo, evite) algo de exímia importância em todas as civilizações. Sinônimo de mudança, seja ela política ou social, a figura deste profissional ungida ao sistema atual demanda conhecimentos apurados e globalizados que emerjam façam emerger no aluno o senso crítico e consciente de cidadania. Todavia, afunila-se a posição do mesmo (Evite a substituição de pronomes por "o mesmo", às vezes é ignorado, mas para alguns é um vício de linguagem intragável, eu escreveria "deste profissional", neste caso)  no cenário nacional. Regido por problemas como a falta de investimentos públicos na educação, beirando¹ o limite mínimo estabelecido por lei; a desvalorização de tal profissão, minando² (gerundismo evidente) os recursos necessários à prática do magistério e, não menos importante, a diminuição da autonomia dos professores nas escolas do país. (Observação sobre este último período: a construção que se inicia em "Regido por..." precisaria envolver pronome ou termo de retomada do sujeito, já que ela se inicia com um verbo conjugado)


 Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em uma lista de 76 países, figura o Brasil na posição 60º no ranking mundial de educação. Com investimentos cada vez menores, esvai-se a funcionalidade do educador, limitand-se a ministrar com a escassez de recursos em sala de aula. Com remunerações abaixo da média mundial, torna-se imprescindível a dualidade do ofício, resultando* (Com mais esta incidência da utilização inadequada do gerúndio, com sentido de causalidade, e devido à repetição exagerada desta estrutura no texto, com certeza acarretará prejuízo na nota) em excessivas cargas horárias e aulas aquém de uma preparação ideal.


  Para Paulo Freire, ensinar não trata-se se trata (O advérbio de negação atrai o "se")  apenas de transferir conhecimento, exige-se autonomia para a indagação, a para a curiosidade e sobretudo, à para a dúvida. (Erro de paralelismo, dificilmente detectável) Projetos de lei, como o Escola Sem Partido, amordaçam e restringem os valores éticos do educando, inibindo a transação de saberes recíprocos entre professor e aluno, objetificando uma relação mútua de aprendizagem em algo meramente mercantil, afim de se satisfazer a demanda trabalhista do mercado. (A que se propõe este projeto? Quais elementos dele fizeram você pensar dessa forma? Seu argumento deve estar explicitamente justificado durante os parágrafos de argumentação, caso contrário, não haverá aspectos comprobatórios e/ou validantes. Torna-se achismo)
          
Tem-se que, no Brasil, atrela-se ao papel do magistério a função única e exclusiva de conceber mão de obra ao sistema capitalista. Desdobra-se como resolução de tal ínfimo, um respaldo maior nas políticas públicas por parte do governo no que tange à investimentos no sistema educacional, além de discussões abertas com a sociedade sobre os deveres e os limites da interpolação entre aluno e professor, pois, parafraseando Freire, não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. (Proposta breve, mas que cumpre todos os requisitos. Ainda há um pequeno risco de perda de pontuação em função da simploriedade e do segundo agente, que não foi bem elucidado (Discussões com a sociedade... quem realizaria essas discussões? Se o agente for o próprio meio civil, então o correto seria "discussões por parte da sociedade" ou afins).

C1 - Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita

Pontuação máxima possível: 160 (mais de cinco erros. Embora alguns sejam sutis, dificilmente menos de três serão percebidos);

Pontuação mínima possível: 120


C2 - Compreensão da proposta e domínio de outras áreas

200


C3 - Argumentação

160


C4 - Coesão social

Pontuação máxima possível: 200 

Pontuação mínima possível: 160 (pouquíssimo provável, ocorrerá apenas se a banca
prestar muita atenção ao terceiro período do seu segundo parágrafo)


C5 - Proposta de intervenção social

Pontuação máxima possível: 200 

Pontuação mínima possível: 160 (também pouco provável, ocorrerá se houver dúvidas quanto ao segundo agente e/ou se a intervenção for considerada senso comum)


Pontuação máxima possível: 920
Pontuação mínima possível: 840

Muito obrigado pela correção! A maioria destes erros são vícios de linguagem mesmo, como o gerundismo e o uso do pretérito mais que perfeito. Vou ficar mais atento.
Em relação aos 2 últimos parágrafos, eu queria ter trabalhado mais neles, especialmente no Escola sem Partido, mas o texto já estava ficando muito grande e tentei dar uma enxugada no conteúdo. Enxuguei errado...

Obrigado pela análise!
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