Sistema circulatório

O sangue é levado do ventrículo direito para a artéria pulmonar que o conduz até os pulmões, onde ocorre a hematose (oxigenação sanguínea). Após passar pelos pulmões, segue pelas veias pulmonares, rico em oxigênio para o átrio esquerdo, seguido do ventrículo esquerdo e artéria aorta, para bombear o sangue para todos os tecidos através de capilares. Só que para isso ocorrer, é necessário uma pressão elevada, pois há áreas distantes do coração e o sangue (agora venoso) precisa retornar ao átrio direito pelas veias para o processo recomeçar.
A pressão arterial é máxima quando o ventrículo está em sístole (contraído), chamada de pressão sistólica. A pressão arterial é mínima. Por isso que quando você confere a pressão você obtem dois números, um em relação a mínima e outro em relação a máxima. Assim, quando o ventrículo contrai (sístole) o sangue sofre um impulso, por isso que a circulação não é constante, ela é bombeada, o que torna a pressão maior (esse bombeamento é dado pelo nódulo sino atrial). E essa pressão é maior justamente nos vasos que estão ligados a saída de sangue do coração, as artérias. Por isso elas são mais espessas que as veias, para suportar a maior pressão.

Lembrando que o mal fechamento das válvulas geram os chamados sopros cardíacos, visto que o sangue deve sair em alta pressão pela artéria aorta. Caso haja um retorno desse sangue para o átrio direito devido a um problema na chamada válvula bicúspide, significa que o sangue sairá com menor pressão, o que acarretará os sintomas de pressão baixa como cansaço, por oxigenação deficiente dos tecidos. Além disso, como o Leon disse agora pouco, há diversas outras condições que irão influenciar na pressão, condições graves (como sopros) e também comuns ou cotidianas como a homeostase térmica ou alterações hormonais.