Assistencialismo ao avesso
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Assistencialismo ao avesso
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Política de desenvolvimento social no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Assistência Social
A assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direto de todo cidadão que dela necessitar. Entre os principais pilares da assistência social no Brasil estão a Constituição Federal de 1988, que dá as diretrizes para a gestão das políticas públicas, e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), de 1993, que estabelece os objetivos, princípios e diretrizes das ações.
(...)
A gestão da assistência social brasileira é acompanhada e avaliada tanto pelo poder público quanto pela sociedade civil, igualmente representados nos conselhos nacional do Distrito Federal, estaduais e municipais de assistência social. Esse controle social consolida um modelo de gestão transparente em relação às estratégias e à execução da política.
A transparência e a universalização dos acessos aos programas, serviços e benefícios socioassistenciais, promovidas por esse modelo de gestão descentralizada e participativa, vem consolidar, definitivamente, a responsabilidade do Estado brasileiro no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, com a participação complementar da sociedade civil organizada, através de movimentos sociais e entidades de assistência social.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial Acesso em: 01/05/2015
Cidadania X Assistencialismo
No livro “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein, nos apresenta o Brasil, como um país de contrastes muito grandes. O Brasil, para ele, é uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Nesse livro, é exposto como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a úlcera da desigualdade social e da má distribuição de renda. Amélia Hamze, Profª da FEB/CETEC e ISEB/FISO Barretos
Disponível em: http://educador.brasilescola.com/politicaeducacional/cidadania-assistencialismo.htm Acesso em: 01/05/2015
Assistencialismo ao avesso
A desigualdade social no Brasil é um quadro que se caracteriza desde a fase colonial, remanescendo até os dias atuais, em que a pátria se destaca por situar-se dentre a lista das nações com maior índice de distinção do mundo inteiro. "A fome e a miséria terão que estar em todos os debates, palanques e comícios" e outros ideais como este, de Betinho, alcunha de um famoso sociólogo brasileiro, contudo, aparentam não integrar as ideologias do país.
Tal fato fica em voga pois a política de assistência social aplicada no país atualmente é falha. Isso fica explícito por programas como o Programa Bolsa Família (PBF) e o Fome Zero (que atuam fornecendo, respectivamente, capital e alimento para famílias em estado de extrema pobreza), pois a despeito de suas intenções éticas e igualitárias, acabam tornando indivíduos pertencentes à classe baixa brasileira em parasitas do governo, o que gera altas despesas ao Estado e apenas mascara a situação dessas pessoas que continuam sem exercer sua cidadania. Contrariamente a políticas como essa, a ajuda deve atuar na raiz do problema, de forma a prevenir o surgimento da desigualdade social.
A sociedade, por sua vez, demonstra neutralidade em relação à causa assistencialista, o que configura mais um empecilho à prosperidade do país. Esse se deve ao fato de que os movimentos sociais em prol da renovação das políticas assistenciais são escassos, assim como é a participação do povo nos programas vigentes, tendo por consequência uma situação de inércia na nação, que continua com defasagens claras no que tange à igualidade. Em oposição a isso, o povo deve atuar auxiliando o governo a reintegrar pessoas em estado de radical pobreza.
Fica claro, portanto, que a pátria tupiniquim necessita de um acerto de suas concepções. Esse deve reunir governo e sociedade, com o primeiro ampliando programas de reintegração através da educação primária e média e sua divulgação, o que gera novas possibilidades às pessoas, e o segundo promovendo o incentivo e a conscientização de que a educação pode mudar não apenas o quadro monetário das famílias, mas toda sua estrutura, o que fomentará uma maior adesão aos programas governamentais. Dessa forma o Brasil retomará o anverso do assistencialismo ao avesso presentemente aplicado, dando um grande passo rumo à minimização da grave desigualdade social presente no país.
Tentei corrigir os erros cometidos na última redação, nessa. Se puderem avaliar com uma nota de 0 a 1000, já tá de ótimo tamanho. Obrigado, gente.
Re: Assistencialismo ao avesso
*Não li os textos da proposta, só o enunciado mesmo.
*Cada sugestão de escrita/reescrita é feita individualmente e, não necessariamente, estabelece um vínculo com o parágrafo ou sugestão anterior.
AVALIAÇÃO DE REDAÇÃO
PARÁGRAFO 1 (INTRODUÇÃO)
PARÁGRAFO 2 (DESENVOLVIMENTO 1)
Tal fato fica em voga pois a política de assistência social aplicada no país atualmente é falha. Isso fica explícito por programas como o Programa Bolsa Família (PBF) e o Fome Zero (que atuam fornecendo, respectivamente, capital e alimento para famílias em estado de extrema pobreza), pois a despeito de suas intenções éticas e igualitárias, acabam tornando indivíduos pertencentes à classe baixa brasileira em parasitas do governo, o que gera altas despesas ao Estado e apenas mascara a situação dessas pessoas que continuam sem exercer sua cidadania. Contrariamente a políticas como essa, a ajuda deve atuar na raiz do problema, de forma a prevenir o surgimento da desigualdade social.
PARÁGRAFO 3 (DESENVOLVIMENTO 2)
A sociedade, por sua vez, demonstra neutralidade em relação à causa assistencialista, o que configura mais um empecilho à prosperidade do país. Esse se deve ao fato de que os movimentos sociais em prol da renovação das políticas assistenciais são escassos, assim como é a participação do povo nos programas vigentes, tendo por consequência uma situação de inércia na nação, que continua com defasagens claras no que tange à igualidade. Em oposição a isso, o povo deve atuar auxiliando o governo a reintegrar pessoas em estado de radical pobreza.
COMENTÁRIO
PARÁGRAFO 4 (CONCLUSÃO)
Fica claro, portanto, que a pátria tupiniquim necessita de um acerto de suas concepções. Esse deve reunir governo e sociedade, com o primeiro ampliando programas de reintegração através da educação primária e média e sua divulgação, o que gera novas possibilidades às pessoas, e o segundo promovendo o incentivo e a conscientização de que a educação pode mudar não apenas o quadro monetário das famílias, mas toda sua estrutura, o que fomentará uma maior adesão aos programas governamentais. Dessa forma o Brasil retomará o anverso do assistencialismo ao avesso presentemente aplicado, dando um grande passo rumo à minimização da grave desigualdade social presente no país.
COMENTÁRIO
COMENTÁRIO GERAL
Christian, é o seguinte: você escreve bem, com exceção dos períodos muito longos. O que você tem que buscar é desenvolver melhor os seus argumentos, pois até o que pode parecer parte do senso comum, pode tornar-se algo crítico se for bem sustentado em um texto. Veja que eu usei da mesma argumentação que você usou (a neutralidade da população ajuda a manter a mesma política assistencialista), no segundo parágrafo, mas dei um significado maior a essa afirmação. É isso que você tem que fazer. Daí em diante é só paulada no corretor. Eu te daria uns 600 como nota.
Se serve como sugestão, comece a corrigir as redações daqui do fórum, uma por semana, que seja. Vai te ajudar muito. Ao conhecer os erros você consegue domá-los.
Espero ter ajudado!
Abaixo segue minha redação com as partes ajuntadas (também aceito críticas e sugestões, )
A ineficiência do assistencialismo no país deve-se, principalmente, a seu caráter de fornecedor de capitais e de alimentos, e não de oportunidades. As famílias de baixa renda tendem a manter a sua condição, permanecendo dependente do apoio do governo para sobreviver, já que não conseguem se inserirem ou se ascenderem no mercado trabalho. A falta de capacitação profissional e de acesso à educação são determinantes para que as desigualdades persistam, tanto por vitimizar as classes menos favorecidas quanto por isolá-las de qualquer possibilidade de ascensão social.
Além disso, há de se considerar que, sendo a desigualdade uma consequência histórica, ela possui um caráter moral e ideológico que explica a neutralidade da população em relação ao tema. Enquanto o capitalismo criou a ideia de que a pobreza é resultado da preguiça, a ideologia colonialista trouxe com o racismo uma desumanização do negro, nunca antes vista na história da humanidade. Essas duas teses moldaram a cultura moderna de tal modo que o desprezo pelas classes menos favorecidas tornou-se, não só algo propagado pela elite dominante, mas também por aqueles que conseguiram ascenderem-se socialmente à categoria de classe média, por exemplo.
Dessa forma, entende-se que a desigualdade social no Brasil, nas suas mais variadas subdivisões, é mantida tanto em vertentes ideológicas quanto práticas, e, embora o capitalismo seja um sistema econômico em que sempre haverá esse problema, a redução deste não é impossível. Se a modificação da cultura do desprezo pode ser uma responsabilidade atribuída ao sistema educacional brasileiro, a adoção de cotas que reservem uma porcentagem de vagas em cada empresa para mulheres e negros, bem como um processo de capacitação profissional, é de dever do Estado. Assim, o gigante finalmente poderá dizer que acordou, não para mudar, mas pela mudança.
*Cada sugestão de escrita/reescrita é feita individualmente e, não necessariamente, estabelece um vínculo com o parágrafo ou sugestão anterior.
AVALIAÇÃO DE REDAÇÃO
PARÁGRAFO 1 (INTRODUÇÃO)
A desigualdade social no Brasil é um quadro que se caracteriza desde a fase colonial, remanescendo até os dias atuais, em que a pátria se destaca por situar-se dentre a lista das nações com maior índice de distinção do mundo inteiro. "A fome e a miséria terão que estar em todos os debates, palanques e comícios" e outros ideais como este, de Betinho, alcunha de um famoso sociólogo brasileiro, contudo, aparentam não integrar as ideologias do país.
COMENTÁRIO
- Se a desigualdade social no Brasil vem desde a fase colonial quer dizer que ela existe até os dias atuais. Ficou um pouco redundante, na minha opinião. Sugestão de escrita: Os altos índices de desigualdade social do Brasil são resquícios do colonialismo que ainda influencia as relações entre os diversos setores da sociedade. Se a escravidão e o machismo colocaram o negro e a mulher à margem do sistema trabalhista, não é por casualidade que estes grupos se configurem como o setor mais prejudicado quando o assunto é a distribuição de renda, por exemplo. A perpetuação dessa circunstância parece ser irrevogável diante das más políticas assistencialistas que imperam no Brasil.
- Não há necessidade de inserir a conjunção "contudo".
- Faltou uma ligação maior entre o primeiro e o segundo período. Tentei exemplificar com o período em azul acima, com a inserção de novas ideias.
- Senti a ausência de uma tese, que é, vamos dizer assim, obrigatória na introdução. Tentei inseri-lá com o período em laranja acima.
PARÁGRAFO 2 (DESENVOLVIMENTO 1)
Tal fato fica em voga pois a política de assistência social aplicada no país atualmente é falha. Isso fica explícito por programas como o Programa Bolsa Família (PBF) e o Fome Zero (que atuam fornecendo, respectivamente, capital e alimento para famílias em estado de extrema pobreza), pois a despeito de suas intenções éticas e igualitárias, acabam tornando indivíduos pertencentes à classe baixa brasileira em parasitas do governo, o que gera altas despesas ao Estado e apenas mascara a situação dessas pessoas que continuam sem exercer sua cidadania. Contrariamente a políticas como essa, a ajuda deve atuar na raiz do problema, de forma a prevenir o surgimento da desigualdade social.
COMENTÁRIO
- Acho o termo "parasitas do governo" um pouco pesado para uma redação. Tem muita gente que precisa cara.
- O segundo período ficou imenso. Eu recomendo sempre se expressar por períodos pequenos.
- Você usou um argumento que com certeza seria muito utilizado pelas pessoas que fizessem uma redação com esse tema. A maioria dos sulistas pensão assim. Eu penso assim. Não é que o argumento seja ruim, mas com certeza seria muito comum, pois foi a primeira coisa que eu pensei quando li o tema, antes mesmo de ler sua redação. Sugestão de reescrita: A ineficiência do assistencialismo no país deve-se, principalmente, a seu caráter de fornecedor de capitais e de alimentos, e não de oportunidades. As famílias de baixa renda tendem a manter a sua condição, permanecendo dependente do apoio do governo para sobreviver, já que não conseguem se inserirem ou se ascenderem no mercado trabalho. A falta de capacitação profissional e de acesso à educação são determinantes para que as desigualdades persistam, tanto por vitimizar as classes menos favorecidas quanto por isolá-las de qualquer possibilidade de ascensão social.
PARÁGRAFO 3 (DESENVOLVIMENTO 2)
A sociedade, por sua vez, demonstra neutralidade em relação à causa assistencialista, o que configura mais um empecilho à prosperidade do país. Esse se deve ao fato de que os movimentos sociais em prol da renovação das políticas assistenciais são escassos, assim como é a participação do povo nos programas vigentes, tendo por consequência uma situação de inércia na nação, que continua com defasagens claras no que tange à igualidade. Em oposição a isso, o povo deve atuar auxiliando o governo a reintegrar pessoas em estado de radical pobreza.
COMENTÁRIO
- O certo seria "Isso" ao invés de "Esse", não é?
- Três palavras com a mesma terminação já classifica uma "rima".
- Seria melhor se você substituísse "povo" por população, em algum momento.
- Também achei o segundo período muito longo, neste caso. Essa afirmação "assim como é a participação do povo nos programas vigentes" ficou muito sem explicação no texto. Você deveria trocar (ou inserir novas informações) nesse parágrafo, pois o argumento é fraco. Sugestão de escrita: Além disso, há de se considerar que, sendo a desigualdade uma consequência histórica, ela possui um caráter moral e ideológico que explica a neutralidade da população em relação ao tema. Enquanto o capitalismo criou a ideia de que a pobreza é resultado da preguiça, a ideologia colonialista trouxe com o racismo uma desumanização do negro, nunca antes vista na história da humanidade. Essas duas teses moldaram a cultura moderna de tal modo que o desprezo pelas classes menos favorecidas tornou-se, não só algo propagado pela elite dominante, mas também por aqueles que conseguiram ascenderem-se socialmente à categoria de classe média, por exemplo.
PARÁGRAFO 4 (CONCLUSÃO)
Fica claro, portanto, que a pátria tupiniquim necessita de um acerto de suas concepções. Esse deve reunir governo e sociedade, com o primeiro ampliando programas de reintegração através da educação primária e média e sua divulgação, o que gera novas possibilidades às pessoas, e o segundo promovendo o incentivo e a conscientização de que a educação pode mudar não apenas o quadro monetário das famílias, mas toda sua estrutura, o que fomentará uma maior adesão aos programas governamentais. Dessa forma o Brasil retomará o anverso do assistencialismo ao avesso presentemente aplicado, dando um grande passo rumo à minimização da grave desigualdade social presente no país.
COMENTÁRIO
- Conservo aqui a minha crítica sobre o segundo período.
- Não gostei da sugestão, nem do "Fica claro, portanto, ..." e nem do "pátria tupiniquim". Achei meio clichê.
- Sugestão de reescrita: Dessa forma, entende-se que a desigualdade social no Brasil, nas suas mais variadas subdivisões, é mantida tanto em vertentes ideológicas quanto práticas, e, embora o capitalismo seja um sistema econômico em que sempre haverá esse problema, a redução deste não é impossível. Se a modificação da cultura do desprezo pode ser uma responsabilidade atribuída ao sistema educacional brasileiro, a adoção de cotas que reservem uma porcentagem de vagas em cada empresa para mulheres e negros, bem como um processo de capacitação profissional, é de dever do Estado. Assim, o gigante finalmente poderá dizer que acordou, não para mudar, mas pela mudança.
COMENTÁRIO GERAL
Christian, é o seguinte: você escreve bem, com exceção dos períodos muito longos. O que você tem que buscar é desenvolver melhor os seus argumentos, pois até o que pode parecer parte do senso comum, pode tornar-se algo crítico se for bem sustentado em um texto. Veja que eu usei da mesma argumentação que você usou (a neutralidade da população ajuda a manter a mesma política assistencialista), no segundo parágrafo, mas dei um significado maior a essa afirmação. É isso que você tem que fazer. Daí em diante é só paulada no corretor. Eu te daria uns 600 como nota.
Se serve como sugestão, comece a corrigir as redações daqui do fórum, uma por semana, que seja. Vai te ajudar muito. Ao conhecer os erros você consegue domá-los.
Espero ter ajudado!
Abaixo segue minha redação com as partes ajuntadas (também aceito críticas e sugestões, )
O sono eterno de um gigante omisso
Os altos índices de desigualdade social do Brasil são resquícios do colonialismo que ainda influencia as relações entre os diversos setores da sociedade. Se a escravidão e o machismo colocaram o negro e a mulher à margem do sistema trabalhista, não é por casualidade que estes grupos se configurem como o setor mais prejudicado quando o assunto é a distribuição de renda, por exemplo. A perpetuação dessa circunstância parece ser irrevogável diante das más políticas assistencialistas que imperam no Brasil. A ineficiência do assistencialismo no país deve-se, principalmente, a seu caráter de fornecedor de capitais e de alimentos, e não de oportunidades. As famílias de baixa renda tendem a manter a sua condição, permanecendo dependente do apoio do governo para sobreviver, já que não conseguem se inserirem ou se ascenderem no mercado trabalho. A falta de capacitação profissional e de acesso à educação são determinantes para que as desigualdades persistam, tanto por vitimizar as classes menos favorecidas quanto por isolá-las de qualquer possibilidade de ascensão social.
Além disso, há de se considerar que, sendo a desigualdade uma consequência histórica, ela possui um caráter moral e ideológico que explica a neutralidade da população em relação ao tema. Enquanto o capitalismo criou a ideia de que a pobreza é resultado da preguiça, a ideologia colonialista trouxe com o racismo uma desumanização do negro, nunca antes vista na história da humanidade. Essas duas teses moldaram a cultura moderna de tal modo que o desprezo pelas classes menos favorecidas tornou-se, não só algo propagado pela elite dominante, mas também por aqueles que conseguiram ascenderem-se socialmente à categoria de classe média, por exemplo.
Dessa forma, entende-se que a desigualdade social no Brasil, nas suas mais variadas subdivisões, é mantida tanto em vertentes ideológicas quanto práticas, e, embora o capitalismo seja um sistema econômico em que sempre haverá esse problema, a redução deste não é impossível. Se a modificação da cultura do desprezo pode ser uma responsabilidade atribuída ao sistema educacional brasileiro, a adoção de cotas que reservem uma porcentagem de vagas em cada empresa para mulheres e negros, bem como um processo de capacitação profissional, é de dever do Estado. Assim, o gigante finalmente poderá dizer que acordou, não para mudar, mas pela mudança.
Convidado- Convidado
Re: Assistencialismo ao avesso
Boa análise, Dezotti, tanto é que a sua redação ficou 10x melhor que a minha.
Eu só queria te perguntar uma coisa: tu puxa bastante o saco da esquerda né? É por causa desse MEC petista?
Eu só queria te perguntar uma coisa: tu puxa bastante o saco da esquerda né? É por causa desse MEC petista?
Re: Assistencialismo ao avesso
Ah, sei lá. Isso depende da redação.
Mas às vezes é bom puxar o saco na redação no MEC. De maneira implícita, é claro.
Convidado- Convidado
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