Fronteiras

magcamile escreveu:

Ademais é preciso também que o povo tenha vontade de mudar,

magcamile escreveu:Ademais, é de vital importância que a população se torne atuante em tal mudança, (...) ficaria melhor?  

O problema de ter ficado muito extenso, deixou confuso ou redundante?

magcamile escreveu:Tema: Fuvest 2009: Fronteiras

Muros da civilização

De 1945  1991 o mundo foi divido entre a fronteira ideológica que separava o capitalismo e o socialismo. O conflito denominado de Guerra Fria, teve como protagonistas as grandes potências Estados Unidos (EUA), defensor do capitalismo, e União Soviética(URSS), defensora do socialismo. Os pensamentos antagônicos que demarcaram os valores da esfera social desse período, ainda reencontra-se na atualidade em resquícios de uma ordem bipolar. [Isso daqui não se parece com uma tese, se aproxima de uma frase narrativa, lembra? Aproveite essa frase como se fosse a paráfrase da tese (,ou seja, / .Nesse sentido, ...) Releia a correção do último texto que eu expliquei, ou olhe esse link: https://pir2.forumeiros.com/t81294-redacao-adaptacoes-em-obras-operarias]


Na medida em que uns prosperam mais que outros, estabelece-se uma linha tênue [uma linha tênue se estabelece - fica melhor, a ordem direta é mais fluida] que divide os desenvolvidos daqueles que não seguem o mesmo padrão. "Esta é a verdade da globalização: a construção de novos muros ", a ideia defendida por Zizek [boa bagagem!], constata-se com as disparidades sociais instauradas em âmbito global. Em uma divisão de primeiro, segundo e terceiro mundo, a visão de superioridade e inferioridade é clara. América do Norte, Europa central e ocidental, e Austrália [observe que você apenas citou continentes, então mantenha o padrão] são exemplos de tal desenvolvimento, em detrimento aos [dos] subdesenvolvidos da Àfrica e da América latina.  As fronteiras econômicas, ideológicas, e sociais criam, portanto, uma sociedade desintegrada e cega pelos limites territoriais a ela impostos. Enquanto uns desfrutam de luxo, outros morrem por inanição. Assim ainda maiores que as fronteiras que separam esses mundos, são as que dividem o ser humano. Se toda a população é pertencente de uma mesma espécie, não seria o certo todos desfrutarem de mesmas condições? [evite frases em que sua voz aparece, mantenha-se impessoal. No máximo na conclusão algo do tipo pode aparecer]


[esse parágrafo parece uma extensão do outro. Cuidado, cada um apresenta ideias diferentes, mas essa abordagem NÃO está errada, só não é comum] Outro exemplo de uma real entrave fronteiriço ideológico que persiste nos dias de hoje, é a situação da Península da Coréia.  Dividida em Coréia do Norte e Coreia do sul após a segunda guerra mundial, as duas regiões ainda encontram dificuldades relativas à barreiras antes impostas. A Coréia do Norte vive hoje em sistema fechado, seguindo uma política de autossuficiência [não totalmente, ela mantém contatos comerciais com a China], baseada em um modelo socialista. Já a Coréia do Sul, atuante tigre asiático, encontra-se em grande desenvolvimento. Novamente o mesmo quadro: enquanto na Coreia do Sul tem-se grandes shoppings luxuosos, na Coreia do norte a população morre de fome. E mais uma vez grande parte daqueles que poderiam ajudar, não intervêm por questões limítrofes. Embora seja notória a formação de um embrião doente no mundo, muitos olhares estão focados nos bebês prodígios das grandes nações. Resultado: a população acaba chegando a fronteira de uma existência digna [gostei dessa abordagem, criativa!].


Assim, na medida em que[você já usou essa expressão, não repita!] nos dias de hoje ainda se reitera resquícios de uma ordem bipolar, limitante da sociedade, faz-se necessário mais do que uma reforma nas bases da economia mundial, um apoio mútuo entre as nações. Não se fazendo, porém, distinções entre mundos, mas se estabelecendo um parâmetro de igualdade em que cada um reconheça a importância do outro. Logo, a criação de órgãos sérios e comprometido a ajudar o crescimento de outros países, bem como a firmação de novas reuniões para se discutirem as situações mundiais em que não se foque no bem capitalista, mas no bem comum de todos é um passo importante a ser considerado na busca de uma mudança. Ademais é preciso também que o povo tenha vontade de mudar, lutando assim em conjunto para o desenvolvimento global. Afinal, como seres de uma mesma espécie, de forma ética e moral dispomos dos mesmo direitos e oportunidades.