cbmerj etnocentrismo
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cbmerj etnocentrismo
No raiar do século XIX, a persistência de numerosos grupos de índios Botocudos numa área cada vez mais valorizada era um dos principais desafios para o império luso-brasileiro. As atividades de mineração nas Gerais, a transferência da capital da Bahia para o Rio de Janeiro em 1763 e, ainda, a vinda da Corte para esta localidade em 1808 consolidavam novo centro de poder. Aguçava-se o atrito com as tribos indígenas. Corresponde a esse momento a Guerra de 1808-1824, decretada pelas autoridades luso-brasileiras contra os Botocudos. Essa conflagração ocorreu no Espírito Santo e Minas Gerais, com reflexos na Bahia. No contexto dessa guerra, o governador capixaba enviou dois presentes a D. João: uma mostra de café finalmente transportado pelo rio Doce e uma “Selvagem Botocuda”. O príncipe regente agradeceu o café, felicitou o êxito no combate aos “bárbaros”, mas condenou “atos violentos e despóticos”, o que indica que o estado físico da índia devia ser deplorável.
Adaptado de MOREL, M. A saga dos Botocudos: guerra, imagens e resistência indígena. São Paulo: Hucitec, 2018.
O episódio relatado no texto descreve um dos muitos enfrentamentos entre populações indígenas e autoridades governamentais no Brasil. Nele, o príncipe regente usa a nomeação “bárbaro”, que indica uma compreensão distorcida dos atributos constitutivos dos indígenas. Na descrição do episódio de perseguição aos Botocudos, o uso do termo “bárbaro” possibilitou legitimar uma conjuntura de:
a) conquista de terras
b) choque de culturas
c) progesso da economia
d) avanço do desmatamento
Como pus no título, o termo "bárbaro" referia-se à diferença cultural entre os romanos e o restante dos povos, ou seja, uma hierarquia cultural presente nessa sociedade. Então, para mim, como o enunciado evidencia essa questão do "bárbaro" deveria ser choque de culturas não somente conquista de terras.
Adaptado de MOREL, M. A saga dos Botocudos: guerra, imagens e resistência indígena. São Paulo: Hucitec, 2018.
O episódio relatado no texto descreve um dos muitos enfrentamentos entre populações indígenas e autoridades governamentais no Brasil. Nele, o príncipe regente usa a nomeação “bárbaro”, que indica uma compreensão distorcida dos atributos constitutivos dos indígenas. Na descrição do episódio de perseguição aos Botocudos, o uso do termo “bárbaro” possibilitou legitimar uma conjuntura de:
a) conquista de terras
b) choque de culturas
c) progesso da economia
d) avanço do desmatamento
- gaba:
- a
Como pus no título, o termo "bárbaro" referia-se à diferença cultural entre os romanos e o restante dos povos, ou seja, uma hierarquia cultural presente nessa sociedade. Então, para mim, como o enunciado evidencia essa questão do "bárbaro" deveria ser choque de culturas não somente conquista de terras.
Fabinho snow- Mestre Jedi
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Localização : Rio de Janeiro
Re: cbmerj etnocentrismo
Barbaro era aquele que morava fora das terras do Império Romano. E o nome bárbaro tem a ver com ser horrível também. Simplesmente,o Império ruiu na Pax Romana, que parou de haver conquistas territoriais e sem conquistas também não tinham escravos que movimentavam a economia,que eram os prisioneiros de guerra.
Pedro Celso Silva- Matador
- Mensagens : 1162
Data de inscrição : 20/08/2015
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Localização : Rio de Janeiro
Fabinho snow gosta desta mensagem
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