Redação modelo ENEM
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Redação modelo ENEM
Poderiam corrigir, por favor?
Acham que os repertórios foram bem utilizados? Particularmente, acho que a redação ficou meio porcaria
Tema
Rir dos outros: o humor deve ter limites?
O bobo da corte-figura medieval emblemática- tinha a função de entreter os reis, a partir da sua própria humilhação. No contexto atual, percebe-se que o humor, distanciando-se de sua função artística, continua sendo uma ferramenta de ridicularização e de repressão de minorias e, por isso, necessita ter seus limites avaliados. Nesse sentido, destacam-se a habituação da sociedade ao problema e a omissão do Governo como as principais causas a serem analisadas.
Em primeira análise, convém afirmar que, por essas piadas de mau gosto estarem presentes há séculos na sociedade, os indivíduos acabam por banalizá-las. Diante disso, de acordo com o conceito de "habitus", de Pierre Bourdieu, ao observarem os outros realizando certas ações, os jovens tendem a normalizá-las, internalizá-las e, por fim, replicá-las. Assim, o humor ofensivo vai ao encontro da premissa bourdiana por mostrar-se um forte hábito social que, por estar frequentemente presente nos meios de comunicação e ambientes familiares, é ensinado à próxima geração e reproduzida por ela, denotando a raiz cultural do problema.
Além disso, poucos são os casos em que o Estado intervém a fim de punir o humor humilhante. Sob essa ótica, realiza-se a ideia do cidadão de papel, definida por Gilberto Dimenstein, na qual os direitos, embora descritos na Constituição e definidos para todo corpo social, na realidade, não são plenamente possuídos pelos grupos marginalizados. Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria, os alvos das ofensas muito raramente encontram respaldo no Governo, cenário que, inclusive, aumenta o problema, pois a falta de punição estimula a perpetuação da humilhação.
Depreende-se, portanto, a existência de um limiar entre o humor e a falta de respeito e a necessidade de uma medida que reeduque o pensamento popular quanto aos limites da comédia. Para isso, o Mistério da Educação- instância educacional máxima- deve instruir a população sobre as causas e consequências socioculturais do humor pejorativo, pois a educação é a melhor forma de abordar o problema, por meio de propagandas nos principais meios de comunicação, sobretudo nos canais abertos de televisão, com o intuito de desnormalizar as piadas ofensivas, o que, consequentemente, reduz sua reprodução. Caso feita, essa medida garantirá que os bufões deixem de estar presentes na modernidade e sejam apenas uma triste marca na história da humanidade.
Acham que os repertórios foram bem utilizados? Particularmente, acho que a redação ficou meio porcaria
Tema
Rir dos outros: o humor deve ter limites?
O bobo da corte-figura medieval emblemática- tinha a função de entreter os reis, a partir da sua própria humilhação. No contexto atual, percebe-se que o humor, distanciando-se de sua função artística, continua sendo uma ferramenta de ridicularização e de repressão de minorias e, por isso, necessita ter seus limites avaliados. Nesse sentido, destacam-se a habituação da sociedade ao problema e a omissão do Governo como as principais causas a serem analisadas.
Em primeira análise, convém afirmar que, por essas piadas de mau gosto estarem presentes há séculos na sociedade, os indivíduos acabam por banalizá-las. Diante disso, de acordo com o conceito de "habitus", de Pierre Bourdieu, ao observarem os outros realizando certas ações, os jovens tendem a normalizá-las, internalizá-las e, por fim, replicá-las. Assim, o humor ofensivo vai ao encontro da premissa bourdiana por mostrar-se um forte hábito social que, por estar frequentemente presente nos meios de comunicação e ambientes familiares, é ensinado à próxima geração e reproduzida por ela, denotando a raiz cultural do problema.
Além disso, poucos são os casos em que o Estado intervém a fim de punir o humor humilhante. Sob essa ótica, realiza-se a ideia do cidadão de papel, definida por Gilberto Dimenstein, na qual os direitos, embora descritos na Constituição e definidos para todo corpo social, na realidade, não são plenamente possuídos pelos grupos marginalizados. Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria, os alvos das ofensas muito raramente encontram respaldo no Governo, cenário que, inclusive, aumenta o problema, pois a falta de punição estimula a perpetuação da humilhação.
Depreende-se, portanto, a existência de um limiar entre o humor e a falta de respeito e a necessidade de uma medida que reeduque o pensamento popular quanto aos limites da comédia. Para isso, o Mistério da Educação- instância educacional máxima- deve instruir a população sobre as causas e consequências socioculturais do humor pejorativo, pois a educação é a melhor forma de abordar o problema, por meio de propagandas nos principais meios de comunicação, sobretudo nos canais abertos de televisão, com o intuito de desnormalizar as piadas ofensivas, o que, consequentemente, reduz sua reprodução. Caso feita, essa medida garantirá que os bufões deixem de estar presentes na modernidade e sejam apenas uma triste marca na história da humanidade.
romulos1- Jedi
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Re: Redação modelo ENEM
Olá romulo! Boa tarde! Vamos lá:
Olha, eu diria a vc que a sua redação está boa. Vc soube expandir o tema, citando estudiosos como no 2º parágrafo, falando a respeito de Pierre Bourdieu. E tbm no 3º parágrafo com Gilberto Dimenstein. Agr, oq eu queria te falar, inclusive a respeito dessas citações de estudiosos, eu acho q vc deveria citar quem eles são, até pq vc n sabe quem vai ler o seu texto, logo, na minha opinião, é necessário que vc cite, além do nome, a sua função na sociedade. Por exemplo: Mariazinha, socióloga da UFRJ. Dessa forma, a pessoa q lê o seu texto, ela, mesmo n conhecendo a pessoa, ela saberá "por alto" quem ela é. E isso ajuda no entendimento do seu texto
Tbm queria te pontuar a respeito das frases. Gostei do seu uso da pontuação, principalmente do travessão. Agr, oq eu notei é q, em algumas partes do seu texto, há mts vírgulas, e isso deixa a leitura cansativa, pois não há uma efetiva pausa para a leitura. Logo, isso deixa o seu texto mais cansado para se ler, digamos assim. Então, te recomendo a vc dar mais uma lida, ver quais partes podem ser transformadas em frases, ver tbm como se pode substituir algumas locuções por um sinônimo. Ou seja, eu diria pra vc dar uma limpada de leve no seu texto em relação a pontuação. Lembrando q, ela está boa, só q há algumas q são desnecessárias e repetitivas.
E, por fim, eu diria a vc q o seu texto ficou bom!! Percebi q vc tentou expandi-lo ai ao máximo, pois esse não é um tema fácil, na minha opinião... então vc n precisa acha-lo uma porcaria. Vc soube argumentar, expor seus pontos, mostrar os motivos e as soluções!
Então continue assim romulo! Vlw! Abraços! Se tiver dúvida, não deixe de postar!
Olha, eu diria a vc que a sua redação está boa. Vc soube expandir o tema, citando estudiosos como no 2º parágrafo, falando a respeito de Pierre Bourdieu. E tbm no 3º parágrafo com Gilberto Dimenstein. Agr, oq eu queria te falar, inclusive a respeito dessas citações de estudiosos, eu acho q vc deveria citar quem eles são, até pq vc n sabe quem vai ler o seu texto, logo, na minha opinião, é necessário que vc cite, além do nome, a sua função na sociedade. Por exemplo: Mariazinha, socióloga da UFRJ. Dessa forma, a pessoa q lê o seu texto, ela, mesmo n conhecendo a pessoa, ela saberá "por alto" quem ela é. E isso ajuda no entendimento do seu texto
Tbm queria te pontuar a respeito das frases. Gostei do seu uso da pontuação, principalmente do travessão. Agr, oq eu notei é q, em algumas partes do seu texto, há mts vírgulas, e isso deixa a leitura cansativa, pois não há uma efetiva pausa para a leitura. Logo, isso deixa o seu texto mais cansado para se ler, digamos assim. Então, te recomendo a vc dar mais uma lida, ver quais partes podem ser transformadas em frases, ver tbm como se pode substituir algumas locuções por um sinônimo. Ou seja, eu diria pra vc dar uma limpada de leve no seu texto em relação a pontuação. Lembrando q, ela está boa, só q há algumas q são desnecessárias e repetitivas.
E, por fim, eu diria a vc q o seu texto ficou bom!! Percebi q vc tentou expandi-lo ai ao máximo, pois esse não é um tema fácil, na minha opinião... então vc n precisa acha-lo uma porcaria. Vc soube argumentar, expor seus pontos, mostrar os motivos e as soluções!
Então continue assim romulo! Vlw! Abraços! Se tiver dúvida, não deixe de postar!
BatataLaranja345- Mestre Jedi
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Re: Redação modelo ENEM
O bobo da corte - figura medieval emblemática - tinha a função de entreter os reis, a partir de (lembra do artigo do senado que você mesmo postou?) sua própria humilhação. No contexto atual, percebe-se que o humor, distanciando-se de sua histórica função artística [como está se distanciado sendo que no passado já era utilizado para o mal, como você mesmo está dizendo?], continua sendo uma ferramenta de ridicularização e de repressão de minorias [incoerência. Em nenhum momento você disse que os bobos da corte pertenciam às minorias. Outra: uma coisa é autoflagelar-se, outra é ser flagelado por outrem.] e, por isso, necessita ter seus limites avaliados. Nesse sentido, destacam-se como cerne da problemática, no que tange à falta de limites ao rir dos outros, a banalização do problema feita pela sociedade e a omissão do Governo.
Em primeira análise, convém afirmar que, por essas piadas demau gosto [informal] ultrajantes estarem presentes há séculos na sociedade, os indivíduos acabam por banalizá-las. Diante disso, de acordo com o conceito de "habitus", de Pierre Bourdieu, ao observarem a reprodução em massa de determinadas condutas, os indivíduos tendem a normalizá-las, internalizá-las e, por fim, replicá-las. Assim, o humor ofensivo vai ao encontro da premissa bourdiana, uma vez que, por ser um hábito social frequentemente presente nos meios de comunicação e ambientes familiares, é absorvido e, posteriormente, reproduzido por aqueles mais suscetíveis a influências e responsáveis, aliás, pela perpetuação dessa mazela: os jovens.
Além disso, poucos são os casos em que o Estado intervém a fim de punir o humor humilhante. Sob essa ótica, realiza-se a ideia do "cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, na qual os direitos, embora descritos na Constituição e estipulados para todo o corpo social, na realidade, não são plenamente possuídos pelos grupos marginalizados. Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores causada pela morosidade e pela negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
Depreende-se, portanto, a existência de um limiar entre o humor e a falta de respeito e a necessidade de uma medida que reeduque o pensamento popular quanto aos limites da comédia. [Como acrescentei mais informações, tirei essa parte de modo que o texto caiba em 30 linhas, já que esse trecho não é necessário.]Portanto, o Ministério da Educação - instância educacional máxima - deve instruir a população a respeitar o próximo sobre as causas e consequências socioculturais do humor pejorativo [em nenhum momento você falou das consequências do humor desmedido ao longo do texto], pois a educação é a melhor forma de prevenir o escárnio desmedido, por meio de propagandas nos principais [se você fala "principais", já exclui a necessidade de falar "sobretudo na TV"] meios de comunicação, sobretudo nos canais abertos de televisão, com o intuito de desnormalizar [essa palavra não existe no sentido de "não normalizar"] coibir a violação à honra de outrem e, assim, preservar a dignidade das vítimas. Caso feita, essa medida garantirá que os bufões deixem de estar presentes na modernidade e sejam apenas uma triste marca na história da humanidade.
romulo, bote uma uma coisa na sua cabeça: o que você falar no argumento tem que, obrigatoriamente, relacionar-se de forma clara com o repertório. Seu erro na introdução foi crasso.
Em primeira análise, convém afirmar que, por essas piadas de
Além disso, poucos são os casos em que o Estado intervém a fim de punir o humor humilhante. Sob essa ótica, realiza-se a ideia do "cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, na qual os direitos, embora descritos na Constituição e estipulados para todo o corpo social, na realidade, não são plenamente possuídos pelos grupos marginalizados. Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores causada pela morosidade e pela negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
romulo, bote uma uma coisa na sua cabeça: o que você falar no argumento tem que, obrigatoriamente, relacionar-se de forma clara com o repertório. Seu erro na introdução foi crasso.
_Arthur_- Mestre Jedi
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romulos1 e nahgsx gostam desta mensagem
Re: Redação modelo ENEM
Obrigado, pelas correções, galera! Vou fazer uma revisão nos erros que indicaram, depois refaço a redação.
Realmente, essas frases cheias de explicações deixam tudo prolixo, você está certo batata, resolverei isso! Só é meio complicado mudar esses hábitos, uma hora consigo
Quanto ao início, que repertório achariam bom colocar, já que o bobo da corte fica contraditório?
Realmente, essas frases cheias de explicações deixam tudo prolixo, você está certo batata, resolverei isso! Só é meio complicado mudar esses hábitos, uma hora consigo
Quanto ao início, que repertório achariam bom colocar, já que o bobo da corte fica contraditório?
romulos1- Jedi
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nahgsx e BatataLaranja345 gostam desta mensagem
Re: Redação modelo ENEM
A força da alienação tem sua gênese, ponderou Milton Santos, na fragilidade dos indivíduos que só enxergam o que os separa, não o que os une. Nesse sentido, verifica-se que o escárnio desmedido contemporâneo reflete o pensamento miltoniano, já que os pseudo humoristas, ao notarem o diferente, ridicularizam-no em vez de acolhê-lo. Nesse contexto, destacam-se como estimuladores da problemática, no que tange à falta de limites ao rir dos outros, não só a banalização do problema feita pela sociedade, mas também a omissão do Governo.
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Re: Redação modelo ENEM
Oração intercalada para pontuar na competência I:
Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores, cujas causas são - e historicamente foram - a morosidade e a negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores, cujas causas são - e historicamente foram - a morosidade e a negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
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romulos1 e BatataLaranja345 gostam desta mensagem
Re: Redação modelo ENEM
Vamos refinar essa oração intercalada.
Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores, cujas causas são - e remontam à época colonial - a morosidade e a negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
Agora, temos uma oração intercalada muito mais produtiva em termos argumentativos. Vale lembrar, aliás, que boa parte dos problemas atuais tem origem no período colonial brasileiro, ou seja, a oração usada é coringa.
Dessa forma, mesmo que o Código Penal descreva, no artigo 140°, o crime de injúria - no qual se encaixa o escárnio desmedido - os alvos das ofensas, normalmente aqueles de menor prestígio social, muito raramente denunciam a situação desonrosa à qual foram submetidos, haja vista a impunidade dos transgressores, cujas causas são - e remontam à época colonial - a morosidade e a negligência do sistema judiciário brasileiro, o que, afinal, evidencia um Estado hostil às minorias.
Agora, temos uma oração intercalada muito mais produtiva em termos argumentativos. Vale lembrar, aliás, que boa parte dos problemas atuais tem origem no período colonial brasileiro, ou seja, a oração usada é coringa.
_Arthur_- Mestre Jedi
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