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Guerra nas Estrelas

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Guerra nas Estrelas - Página 3 Empty Guerra nas Estrelas

Mensagem por Euclides Seg 13 Jul 2009, 22:02

Relembrando a primeira mensagem :

Acho a trilogia de Geoge Lucas uma ótima série de filmes de ficção. Mas como é que a luz do sabre de luz só vai da empunhadura até mais ou menos um metro depois? Como é que a luz pára de seguir?


Última edição por Euclides em Ter 13 Out 2009, 23:28, editado 1 vez(es)
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Mensagem por BadLeprechaun Dom 17 Out 2010, 08:10

Alguém se lembra qual o filme do Chuck Norris que o inimigo bota um rato pra morder a cara dele e ele mata o rato a dentadas?
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Mensagem por Euclides Dom 17 Out 2010, 18:40

Eita machão pai d'égua!!!

O título original é Missing in Action - 2


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Mensagem por BadLeprechaun Seg 18 Out 2010, 08:25

Pois é...bons tempos em que os heróis não eram uns idiotas...
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Guerra nas Estrelas - Página 3 Empty É preciso acreditar no sabre de luz!

Mensagem por The Movie Buff Qua 29 Dez 2010, 22:14

A inverossimilhança dos sabres de luz vai ainda mais além. A luz não é corpórea e, por isso, quando dois raios de luz se cruzam, eles não colidem, como se fossem corpos sólidos. Assim, não é possível esgrimir com sabres de luz! Seria impossível aparar um golpe de sabre de luz com outro sabre, como vemos acontecer em Star Wars.
Mesmo assim, como disse o nosso Euclides, a gente tem que aceitar tais coisas, para poder apreciar histórias de ficção-científica ou fantasia. Isso é o que se chama suspension of disbelief (que, traduzindo, quer dizer "suspensão da descrença"). Ou seja, a gente suspende, temporariamente, a incredulidade, e aceita como verdadeiras certas premissas inverossímeis (de importância secundária), a fim de conseguir apreciar o conteúdo dramático (esse, sim, importante) que decorre dessas premissas. Suspension of disbelief é, por exemplo, acreditar no fantasma do Hamlet, nas bruxas do Macbeth, ou então acreditar que o Superman pode voar e que o Popeye fica forte comendo espinafre.
Só para acrescentar um dado cultural, esclareço que a expressão suspension of disbelief foi inventada e usada pela primeira vez no início do séc. XIX pelo escritor e crítico literário inglês Samuel T. Coleridge. Comentando uma obra de sua própria autoria, chamada Lyrical Ballads, na qual apareciam personagens fantásticas ou sobrenaturais, Coleridge disse que a sua intenção tinha sido criar uma "aparência de verdade" para essas personagens, de modo a inspirar no leitor uma espécie de "fé poética".
Há pessoas (conheço algumas) muito céticas e sisudas, absolutamente incapazes do menor suspension of disbelief que seja. Para elas, tudo o que não for realidade palpável é uma grande bobagem, indigna de atenção. Se levarem isso ao extremo, vão acabar não assistindo a mais nada a não ser telejornais, documentários e reality shows. É uma pobreza interior muito grande, uma vida triste demais e sem poesia.
Mas também não quer dizer que a gente deva aceitar tudo sem nenhum senso crítico. O próprio Coleridge deixou claro, no seu texto, que a criação do suspension of disbelief é tarefa do autor do livro (ou, hoje em dia, do diretor do filme), e não do leitor (ou espectador). Salvo no caso especial das pessoas céticas a que me referi acima, quando um livro ou filme não convence, isso se deve à incompetência do artista, e não do público, que certamente não pode acreditar em uma história mal contada.
Então, qual é o limite do suspension of disbelief? Qual é o segredo para nos fazer acreditar no inacreditável? John D. F. Black (que foi supervisor de roteiros durante a primeira temporada da série original de Star Trek na TV — um dos melhores exemplos de ficção-científica inteligente e, no geral, verossímil) dizia que uma das regras de ouro é nunca pedir ao público que acredite em mais de uma premissa fantástica de cada vez. Posso imaginar um exemplo: na história da "Máquina do Tempo", um cientista cria um engenho capaz de transportá-lo para o futuro ou para o passado. Nós podemos aceitar isso, desde que, no mais, a história nos seja apresentada num contexto realista. Mas se, na mesma história, a cada cinco minutos, fossem sendo introduzidos novos elementos incríveis, sem nenhum critério (por exemplo: seres invisíveis, extraterrestres, mutantes, andróides, fantasmas, lobisomens, poderes paranormais, e por aí afora), o resultado seria tão ridículo que ninguém conseguiria levar a sério.
Outro ponto importante, como o próprio Coleridge havia dito, é saber criar para o leitor (ou espectador) uma "aparência de verdade". Uma vez fixada a premissa fantástica na qual se pede que o público acredite, ela precisa ser mantida constante e sempre coerente, como se fosse real. Na boa ficção-científica (como o Star Trek original), a tecnologia apresentada sempre tem limites muito claros e definidos: a gente entende o que essa tecnologia é capaz de fazer e o que não é, e isso se mantém constante ao longo da história. E é preciso haver mesmo coerência: se ficar estabelecido que a ciência médica de um certo povo alienígena é capaz até de fazer transplante de cérebro, mas na cena seguinte eles não conseguirem salvar um homem que só tenha problemas cardíacos, simplesmente não vai fazer sentido.
Última questão: dentro do suspension of disbelief, qual é o limite entre a ficção-científica verdadeira e a simples fantasia? Pierluigi Piazzi, conhecido professor de física de um dos maiores cursinhos pré-vestibulares de São Paulo, disse certa vez em uma palestra que a verdadeira ficção-científica respeita a inteligência do leitor (ou espectador), porque o elemento novo ou fantástico sempre é inserido logicamente dentro das leis elementares da física e do bom-senso. Ele dá um exemplo: em ficção-científica, é possível acreditar que o Superman tenha super-força, mas se com essa super-força ele exercer uma ação sobre um corpo sem sofrer uma reação de igual intensidade e em sentido contrário, isso já é pura fantasia. Ou seja: eu acredito que o Superman possa levantar um bloco de 100 toneladas, mas se ele fizer isso na calçada sem que os seus pés afundem no concreto da rua, isso não é ficção-científica, mas fantasia.
O que tudo isso tem a ver com os sabres de luz? Eu diria que Star Wars competentemente cria no espectador o suspension of disbelief preconizado por Coleridge, e esse é certamente o segredo do seu sucesso. Mas, em vista dos comentários postados aqui pelo Euclides e pelos outros, fica claro que os sabres de luz (para não falar de muitas outras coisas que aparecem nos filmes da série) não obedecem aos princípios elementares da física. Por isso, Star Wars é excelente fantasia — e da melhor qualidade — mas não é ficção-científica. O que não é nenhum demérito: ninguém pense que um gênero é, de alguma forma, "superior" ao outro, artisticamente.
Há, porém, uma outra maneira de ver a questão. Eu falei acima de Star Trek como modelo de boa ficção-científica. Mas é evidente que mesmo Star Trek apresenta aqui e ali um ou outro aspecto dificilmente conciliável com a realidade científica conhecida. Isso é quase inevitável em qualquer filme ou série de TV. Os "trekkers" (fãs de Star Trek) são notórios por imaginar explicações alternativas, às vezes muito inteligentes e engenhosas, para justificar essas aberrações. Por que os fãs de Star Wars não fazem o mesmo?
Com relação aos sabres de luz, o mais lógico é teorizar que, apesar do nome, eles não são realmente feitos de luz. De alguma forma, ao serem ativados, alguma tecnologia misteriosa no punho dos sabres cria e materializa uma espécie de lâmina, extremamente luminosa ou incandescente, mas definitivamente formada de matéria. Ao desligar-se, essa lâmina (constituída, quiçá, de alguma matéria instável — os especialistas em física aqui do fórum certamente saberão imaginar uma explicação melhor do que eu) de alguma forma se esvanece ou se vaporiza, o que certamente facilita muito o armazenamento e transporte dos sabres, e elimina o risco de acidentes. Então por que são chamados de sabres de luz? Ora, no dia a dia, muitas vezes, por simplicidade, nós chamamos as coisas de nomes que sabemos não corresponder ao que elas realmente são. O povo chama o medidor do fornecimento de água de uma residência de "relógio da água", embora todo mundo saiba que não é um relógio, só se parece com um. Da mesma forma, os Jedi chamam suas armas de "sabres de luz", embora saibam que, na realidade, apenas parecem ser de luz.
Mas que tecnologia poderia criar esses sabres com propriedades tão maravilhosas? Não faço a menor idéia, mas desde que os resultados visíveis dessa tecnologia, tal como aparece nos filmes, estiverem em consonância com os princípios fundamentais da física, os sabres deixam o terreno da fantasia e entram para o campo da ficção-científica.
Tudo isso é o de menos. Fantasia ou ficção-científica, quem duvidar dessas coisas vai perder muito, vai deixar de "curtir" as emoções e a beleza da literatura, do teatro, dos quadrinhos ou do Cinema. De uma forma ou de outra, é preciso acreditar nos sabres de luz!
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Mensagem por Euclides Qua 29 Dez 2010, 22:46

Pôxa! Excelente!

uma das coisas para ressaltar é a bem lembrada diferença entre fantasia e ficção científica. Gostei bastante, apesar de um pouco longo, vale a pena ler.

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Mensagem por BadLeprechaun Qua 05 Jan 2011, 02:54

Uma vez vi uma entrevista do George Lucas falando o que era a força.Uns fans maníacos falam que a força era Deus, outros que era o poder da mente, coisas assim.Mas o que ele disse foi que a força era quando você faz as coisas mais ou menos pela fé, faz achando que vai dar certo mas sem saber direito como, ou o quê exatamente você está fazendo
Ou seja, é como chegar pra um doente e falar: fique curado.E só.
Sinceramente, parece conversa de maconheiro.Nesse dia star wars perdeu muita graça pra mim.
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Mensagem por Jose Carlos Ter 11 Jan 2011, 11:32

Olá pessoal,

Uma trilogia que gostei bastante foi Matrix embora esse gostar tenha sido apenas em função dos efeitos visuais, ficaria contente se voces dessem uma comentada.

Abração.
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Mensagem por Euclides Qua 12 Jan 2011, 13:07

Matrix, em têrmos cinematográficos trouxe uma grande inovação nos efeitos visuais. O uso das "cordinhas invisíveis" e os efeitos das balas em slow motion criaram um estilo que passou a ser imitado.

Gostei também da idéia original e dos roteiros. Boa lembrança, José Carlos.

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Mensagem por BadLeprechaun Dom 30 Jan 2011, 08:51

Eu gostei razoavelmente do primeiro Matrix, nos dois últimos parece que eles se perderam.
Uma interpretação que eu cansei de ouvir é de que a matrix é uma metáfora pro capitalismo, o que faz até sentido já que todos os outros filmes dos irmãos wackowsky são esquerdistas até a alma.
Inclusive um desses dois aí fez uma operação pra mudar de sexo.
Voltando ao filme, aquele efeito das balas foi algo muito inteligente, não foi feito com computadores (no sentido de ter imagens modeladas e renderizadas) mas com muitas câmeras filmando ao mesmo tempo e pegando um quadro de cada uma
Também tem muita coisa da filosofia budista alí, a conversa com o moleque da colher, a idéia de 'acordar' no sentido de se 'iluminar', e o neo no fim quando morre forma uma imagem de uma flor de lótus
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Mensagem por BadLeprechaun Sáb 19 Fev 2011, 23:36

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