Peste negra sob o viés islâmico

Famema 2018

“Ibn al-Khatib, médico e filósofo muçulmano de Granada, escreveu sobre a Peste Negra no século XIV: ‘A existência do contágio é estabelecida pela experiência, investigação, evidência dos sentidos e relatos dignos de fé.  O fenômeno do  contágio torna-se claro para o investigador que verifica como aquele que entra em contato com os enfermos apanha a doença, enquanto o que  não  está  em  contato permanece  são, e como a transmissão se efetua através do vestuário, vasilhame e atavios’.”
(Maria Guadalupe Pedrero-Sánchez. A Península Ibérica entre o Oriente e o Ocidente , 2002. Adaptado.)

Esse comentário sobre a epidemia revela

a) o predomínio de superstições típicas da mentalidade medieval.

b) a  oposição  entre  estudos  teóricos  e  investigação científica.

c) a importância da religião na explicação das causas do fenômeno.

d) as bases do método científico desenvolvido no mundo islâmico.

e) os  vínculos  entre  ciência  e  fé  na  realização  de experiências.

gabarito e dúvida:

A parte de "relatos dignos de fé" significa dizer: dá pra acreditar fielmente nesse estudo.

Os muçulmanos foram os que ajudaram a acabar com a peste. Eles tinham uma medicina muito avançada: com base no relato você percebe a análise feita por ele.

Enquanto que no mundo feudal, a religião usava da peste para dizer que era falta de fé, uma revolta de Deus e etc. Isso sim era usar a religião para explicar o fenômeno.