redação- meio ambiente em questão no brasil e no mundo.

Relembrando a primeira mensagem :

O direito ao meio ambiente em estado harmonioso e agradável constitui-se como fundamental à vida do cidadão, conforme a Organização das Nações Unidas. Não obstante, notam-se, no Brasil e no mundo, retrocessos na defesa da preservação ambiental, porquanto inúmeros são os relatos de poluição, desmatamento e outras agressões à natureza. Nesse sentido, é imperioso destacar duas causas relevantes desse óbice: o consumismo desenfreado que caracteriza a sociedade hodierna em geral e, no Brasil, a precariedade da estrutura de saneamento básico para a população.
     Deve-se, a princípio, analisar que o modo de vida moderno, diretamente relacionado aos fundamentos do capitalismo, baseia-se no intenso consumo dos produtos propagados pelo livre mercado. Explica-se isso por intermédio da teoria dos filósofos da Escola de Frankfurt, que conceberam a ideia de que há uma indústria cultural vinculada aos meios de comunicação, a qual - por recorrer ao uso constante de imagens e marketing apelativo- estimula o indivíduo a consumir, de forma acrítica, inúmeros artigos e produtos culturais supérfluos. A partir disso, entende-se que a dinâmica social contribui para a agressão à natureza: a quantidade enorme de matéria prima necessária à produção das mercadorias consumidas implica invasão do meio ambiente em larga escala, o que é muito prejudicial à sua preservação às futuras gerações.
    Ademais, no contexto brasileiro, constata-se a precariedade do saneamento básico como agente causador de poluição ambiental. Com efeito, conforme dados do Instituto Trata Brasil, cerca de metade da população brasileira não possui coleta de esgoto, o que pressupõe milhões de cidadãos sem outra escolha senão lançar seus resíduos em fossas na natureza, impactando gravemente a integridade dela, além da saúde e do bem-estar dessas pessoas. Por conseguinte, fere-se o artigo 225 da Constituição- o qual determina o meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito de todos-, algo intolerável em uma nação que preza pelo respeito às normas constitucionais.
    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim sendo, cabe ao Poder Legislativo, em parceria com o governo, por meio de um Projeto de Lei(PL), intensificar investimentos públicos em saneamento básico, com a finalidade de levar infraestruturas de tratamento de esgoto a milhões de brasileiros que não as têm, o quais não continuarão poluindo a natureza lançando detritos orgânicos nela. Tal PL deverá ser feito com base nos dados mais recentes sobre cobertura de saneamento, fornecidos pelo Instituto Trata Brasil, para priorizar as regiões do país com situação mais precária. Com tal providência, evitar-se-á que a poluição siga fazendo parte do cotidiano dos brasileiros, com enormes ganhos em termos de preservação ambiental e promoção da dignidade.

Aliás, também é estranho falar "por meio de incentivos cedidos pelo poder público, como a isenção de impostos federais".
A ideia dela, em suma, é:
"os cinemas devem fazer tal coisa, por meio de isenção de impostos federais cedida pelo poder público."
Isso não faz sentido. Os cinemas devem fazer tal coisa, por meio de verba extra oriunda da isenção de impostos federais que deverá ser cedida (tem que escrever assim, pois a parceria está sendo feita agora e, portanto, agora que o Governo passará a isentar os cinemas) pelo poder público, não por meio da isenção em si.

Sim, a proposta dela perdeu pontos por isso. Ficou confusa e mal elaborada. Embora um dos corretores deu nota máxima né, pq ela tirou 980. Um deu 200 e o outro 160 aí deu a média de 180.

O direito ao meio ambiente em estado harmonioso e agradável constitui-se como fundamental à vida do cidadão, conforme a Organização das Nações Unidas. Não obstante, notam-se, no Brasil e no mundo, retrocessos na defesa da preservação ambiental, porquanto inúmeros são os relatos de poluição, desmatamento e outras ["outras" dá a impressão que você não sabe quais são. Não coloque coisa genérica assim] agressões à natureza. Nesse sentido, é imperioso destacar duas causas relevantes desse óbice: o consumismo desenfreado que caracteriza a sociedade hodierna em geral e, no Brasil, a precariedade da estrutura de saneamento básico para a população.
    Deve-se, a princípio, analisar que o modo de vida moderno, diretamente relacionado aos fundamentos do capitalismo, baseia-se no intenso consumo dos produtos propagados pelo livre mercado. Explica-se isso por intermédio da teoria dos filósofos da Escola de Frankfurt, que conceberam a ideia de que há uma indústria cultural vinculada aos meios de comunicação, a qual - por recorrer ao uso constante de imagens e de marketing apelativo - estimula o indivíduo a consumir, de forma acrítica e subserviente, inúmeros artigos e produtos culturais supérfluos. [repertório muito mais bem explicado do que na redação passada] A partir disso, entende-se que a dinâmica social contribui para a agressão à natureza [o uso de dois pontos, para enriquecer o texto, deve gerar suspense, o que não ocorre aqui.]: a quantidade enorme de matéria-prima necessária à produção das mercadorias consumidas implica invasão do meio ambiente em larga escala [como na redação passada, não está claro como ocorre a invasão do meio ambiente], o que é muito prejudicial à sua preservação às futuras gerações.
   Ademais, no contexto brasileiro, constata-se a precariedade do saneamento básico como agente causador de poluição ambiental. Com efeito, conforme dados do Instituto Trata Brasil, cerca de metade da população brasileira não possui coleta de esgoto, o que pressupõe milhões de cidadãos sem outra escolha senão lançar seus resíduos em fossas na natureza, impactando gravemente a integridade dela, além da saúde e do bem-estar dessas pessoas. Por conseguinte, fere-se o artigo 225 da Constituição - o qual determina o meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito de todos-, algo intolerável em uma nação que preza - ou deveria prezar - [mais uma oração intercalada para garantir]  pelo respeito às normas constitucionais.
   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. [já reparou, em algumas redações nota 1000, que esse trecho, à lá Débora Aladim, não é de fato necessário?] Assim sendo, cabe ao Poder Legislativo, em parceria com o governo, por meio de um Projeto de Lei(PL), intensificar investimentos públicos em saneamento básico [o Poder Legislativo irá intensificar investimentos? Está incoerente, já que quem faz isso é o Governo Federal], com a finalidade de levar infraestruturas de tratamento de esgoto a milhões de brasileiros que não as têm, o quais não continuarão poluindo a natureza lançando detritos orgânicos nela [esse trecho está avulso. Não há sentido nele]. Tal PL deverá ser feito com base nos dados mais recentes sobre cobertura de saneamento, fornecidos pelo Instituto Trata Brasil, para priorizar as regiões do país com situação mais precária. Com tal providência, evitar-se-á que a poluição siga fazendo parte do cotidiano dos brasileiros, com enormes ganhos em termos de preservação ambiental e de promoção da dignidade.

Mas projetos de lei podem servir pra mandar o governo investir em determinado setor. A isso que eu me referi.

victormanfro99 escreveu:Mas projetos de lei podem servir pra mandar o governo investir em determinado setor. A isso que eu me referi.

A ação, para ser concreta/viável/coerente, tem que fazer sentido sem a leitura do modo, o que não ocorre na sua.

victormanfro99 escreveu:"como na redação passada, não está claro como ocorre a invasão do meio ambiente" cara eu sei disso. Mas, se eu fosse explicar detalhadamente tudo, faltariam linhas na redação. Às vezes, temos que selecionar o que explicar e deixar algumas ideias implícitas para o leitor do texto. E você viu que eu usei orações intercaladas nos dois parágrafos de desenvolvimento né?

Sim, vi. Quanta à parte não explicada, tentarei explicá-la sem aumentar a quantidade de linhas. Aguarde aí!

Deve-se, a princípio, analisar que o modo de vida moderno, diretamente relacionado aos fundamentos do capitalismo, baseia-se no intenso consumo dos produtos propagados pelo livre mercado. Explica-se isso por intermédio da teoria dos filósofos da Escola de Frankfurt, que conceberam a ideia de que há uma indústria cultural vinculada aos meios de comunicação, a qual - por recorrer ao uso constante de imagens e de marketing apelativo - estimula o indivíduo a consumir, de forma acrítica e subserviente, inúmeros artigos e produtos culturais supérfluos. A partir disso, entende-se que a dinâmica social contribui para a agressão à natureza: a quantidade enorme de matéria-prima necessária à produção das mercadorias consumidas implica invasão do meio ambiente em larga escala, o que é muito prejudicial à sua preservação às futuras gerações. [quando você fala em uso abundante de matéria-prima, o argumento fica impreciso, pois o uso de matéria-prima se relaciona ao esgotamento dos recursos naturais, não exatamente à invasão do hábitat dos animais.]

Reformulando e usando os dois pontos de modo a gerar suspense:
    Deve-se, a princípio, analisar que o modo de vida moderno, diretamente relacionado aos fundamentos do capitalismo, baseia-se no consumismo. Sobre isso, Adorno e Horkheimer explicam que há uma indústria cultural vinculada aos meios de comunicação, a qual - por recorrer ao uso constante de imagens e de marketing apelativo - estimula o indivíduo a consumir, de forma acrítica e subserviente, inúmeros artigos e produtos culturais supérfluos. Dessa forma, à medida que ocorre o consumo desenfreado, as empresas aumentam seus lucros e, por conseguinte, para atenderem às novas demandas criadas por elas próprias, expandem-se ao ponto de invadirem o grande patrimônio nacional do qual as futuras gerações dependem: o meio ambiente.