Tema: Inclusão Social

      No século XXI, a inclusão social é uma poderosa ferramenta impulsora da economia e amenizadora de máculas sociais. Assim, através de leis e programas governamentais, o Brasil busca reverter quadros de injustiça social e inserir na sociedade indivíduos outrora impedidos de exercer plenamente sua cidadania.

       Um dos grupos que mais sofre com a exclusão é o dos deficientes. Buscando abrandar essa situação, o governo brasileiro criou o programa Viver Sem Limites, que destina significativos recursos para a ampliação do acesso desse grupo à moradia, educação, saúde e mobilidade urbana. Na esfera educacional, o PRONATEC disponibiliza mais de 150 mil cursos voltados a esse público. Ademais, a constituição brasileira assegura que 5% das vagas de empresas com mais de 100 funcionários devem ser preenchidas por portadores de deficiência, os quais somavam 24% da população de 2010, segundo o IBGE.

     Entrementes, a exclusão de ex-presidiários é também preocupante, visto que a reincidência criminal no Brasil é de 70%.  Nesse quesito, o programa Começar de Novo incentiva a contratação de ex-detentos no ramo industrial e nas obras do PAC 2, além de oferecer cursos profissionalizantes para os mesmos.

      Outro grupo que merece atenção é o dos jovens expostos a situações sociais de risco, o qual é foco do Programa Segundo Tempo. Este, através da prática esportiva, visa afastar estes indivíduos das condições de violência, tráfico de drogas e outros delitos, garantindo a formação de sua cidadania.

      A partir de tais ações, em uma primeira análise, o contingente de mão de obra do país é expandido. Como o mercado interno brasileiro sustenta-se nos setores extrativo, de serviços e na indústria de transformação, a inclusão social afeta positivamente a economia, posto que deficientes, ex-detentos e outros que antes não exerciam efetivamente sua cidadania, passam a integrar a força motriz do país.

      Em uma segunda análise, a sociedade brasileira torna-se mais justa e igualitária. A inclusão social aproxima o Brasil de um padrão de primeiro mundo, diminuindo a reincidência criminal e, consequentemente, reduzindo taxas de criminalidade e violência urbana. O tráfico e uso de drogas, inclusive, também perde forças com a remoção de jovens desse meio.

      Contudo, a atividade governamental é insuficiente para garantir a plena inclusão. Logo, é imprescindível a colaboração da sociedade civil no respeito aos direitos dos portadores de deficiência e na redução do preconceito com ex-presidiários. Cabe também à sociedade empresarial cumprir as leis de contratação de deficientes, oferecendo-lhes uma oportunidade de contribuir com o progresso do país. Assim, o desenvolvimento econômico e social do Brasil será maximizado.

Acho que o texto não está fluindo bem ou a tese em si não está muito boa. Gostaria de uma opinião.

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