interações intermoleculares

Vidros autolimpantes são exemplos de “vidros inteligentes” nos quais uma camada externa contendo
partículas de dióxido de titânio (TiO2) age contra resíduos orgânicos e inorgânicos e não interfere na
aparência do vidro, que é mantida idêntica à do vidro convencional. Para isso, são necessários dois
agentes muito comuns em nosso cotidiano: raios ultravioleta e água da chuva. O TiO2, por ação da
radiação ultravioleta, em uma fotocátalise, reage com o oxigênio e as moléculas de água presentes na
atmosfera, formando radicais livres que provocam a decomposição e degradação das partículas de
sujeira. Diferentemente dos vidros comuns, nos quais ocorreria a formação de gotículas, nos vidros
autolimpantes a água escorre uniformemente por toda superfície, garantindo a remoção da sujeira
residual. Quando a incidência luminosa é cessada, o fotocatalisador retoma o seu estado inicial da
inatividade. Para garantir o bom funcionamento, o vidro deve ser instalado com inclinação mínima de 10
graus, permitindo bom escoamento da água.



Uma vantagem que os vidros inteligentes apresentam em relação aos vidros tradicionais é a
A. decomposição das gotículas de água de chuva, impedindo que estas se concentrem e acumulem
sujeira.
B. utilização de um material transparente, que permite a entrada de luz, garantindo a economia de
energia.
C. capacidade de repelir resíduos orgânicos e inorgânicos de poluição, mantendo-se constantemente
limpos.
D. funcionamento satisfatório tanto em superfícies totalmente horizontais quanto verticais, podendo ser
aplicado em telhados e janelas.
E. presença de uma superfície hidrofílica, garantindo total espalhamento das moléculas da água, o que
facilita a remoção da sujeira residual.

Por que não poderia ser a letra E?

Pois se a superfície é hidrofílica, haverá quebra de algumas ligações entre moléculas de água para que elas se liguem com os componentes dessa superfície e fiquem "paradas/grudadas" nela, impedindo que a água escorra e retire a sujeira.