Hidrostática
Empuxo
- uma visão newtoniana
Por: Euclides
O
velho Arquimedes
Nasceu
(287 aC) e viveu em Siracusa de onde se ausentou pelo
período em que viveu em Alexandria e travou conhecimento com
os sábios da Biblioteca. Foi morto aos 75 anos por um
soldado
das legiões de Marcelo que tomaram Siracusa. Sobre essa
morte há algumas versões, muito parecidas, de
que, concentrado em um problema geométrico, não
fez caso da presença do soldado romano que lhe ordenava que
o acompanhasse e, enfurecido com o desdém do
sábio, matou-o.
Entre
suas inúmeras
invenções e
descobertas científicas a compreensão da natureza
do
Empuxo hidrostático é um de seus trabalhos mais
conhecidos.
Embora Arquimedes tivesse descoberto o trato físico e
matemático do empuxo quase 2.000 anos antes de Newton, essa
é uma força de natureza newtoniana que obedece
à
segunda lei.
Causas
mecânicas do empuxo
Esta é uma
abordagem que pode ser feita 2.000 anos depois, após os
trabalhos de Baise Pascal (1623-1662), Simon Stevin (1548-1629) e Isaac
Newton (1642-1727).
Considere o
cilindro submerso representado na figura abaixo:
Devido ao gradiente de
pressão, a
força aplicada na base do cilindro será maior que
a
força aplicada na tampa superior. A força
resultante para
cima é o Empuxo.
resultando
que o empuxo de
Arquimedes é uma força igual ao peso da massa de
água deslocada.
Se
o empuxo for maior que o peso do
corpo, a resultante é vertical e para cima e o corpo flutua,
se
menor, a resultante é para baixo e o corpo desce ao fundo.
Nos
dois casos a aceleração é tal como
enunciada por
Newton. Em igualdade de intensidades o corpo apresenta
equilíbrio indiferente em qualquer
posição
vertical de imersão total.
Da expressão do empuxo verifica-se que, dado um corpo com
volume
e densidade definidos, o agente que quantifica o empuxo é a
aceleração da gravidade. De outra maneira, a
aceleração é o agente causador do
gradiente de
pressão que origina o empuxo. Isto explica-se pelo fato de
que,
a cada profundidade, a pressão é resultado do
peso da
coluna de água acima. Podemos dizer que o líquido
vai
sendo "compactado" pelo próprio peso.
Considere agora a figura abaixo, que representa uma bolinha de
ping-pong de massa desprezível, submersa e presa ao fundo do
recipiente por um fio.
Um corpo
sólido está em
equilíbrio mergulhado em um líquido cuja
densidade
é maior que a densidade do corpo que está preso
ao fundo
do recipiente por um fio. A tensão no
fio é T1
quando o recipiente está em repouso . Mostre que a
tensão T , quando o recipiente tem uma
aceleração
vertical para cima a,é dada por T1(1+a/g)
Resolução:
Vamos resolvê-la
agora equacionando uma
condição estática no referencial
não-inercial do recipiente em movimento.
Quando o sistema
está em repouso temos uma
situação simples em que:
No segundo momento temos um referencial acelerado (à
semelhança de um elevador) em que o corpo apresenta um peso
aparente e um novo empuxo composto pelo empuxo de Arquimedes e o empuxo
de Newton (devido à aceleração), sendo
(*)
No ponto de vista do referencial não inercial temos outra
situação de equilíbrio
relacionando ambas as expressões:
(*) Consulta
- aceleração nos elevadores
Forças
e
acelerações nos elevadores
img
style="width: 169px; height: 154px;" alt=""
src="https://i1145.photobucket.com/albums/o507/EuclidesPiR2/empuxo1_zpsb7c02cc6.png">