Tema de origem pessoal

por Chronoss Dom 07 Abr 2013, 10:41

Apresento-lhes uma redação , ou dissertação filosófica caso prefiram, sobre um tema vindo de reflexões pessoais. Nunca fui de escrever , mas acho que nunca é tarde para tentar adquirir bons hábitos , então se pudessem postar análises duras e imparciais, poderei saber as falhas mais graves ,e com isso tentar orientar os próximos textos.

Perspectiva do Finito e Infinito

-Morte ... A simples compreensão , ou pretensão , do significado dessa palavra nos torna únicos, e sem precedentes, nossa espécie ao “evoluir” biologicamente recebera a habilidade de enxergar o contexto dos acontecimentos que nos cerca , e consequentemente, o poder de tentar compreender o finito e infinito que permeia a existência . Mas ao tentar faze-lo , com nosso parco poder de “visão” , obtemos em resposta a imagem solene do terror e desespero. Ao refletirmos essa imagem , poluímos o único conceito concreto que dispomos o de “finito”, ou de “aqui e agora” , com ideais primitivos, que tentam generalizar e justificar a existência como um todo, linear e estático, tais como : “bem e mal” , “certo e errado” e “justiça”, esses mesmos que deveriam ser usados unicamente como critério base para estruturar sociedades e nações, são usados como bandeiras de fanatismos de gêneros variados.
- E o que dizer do desejo de alcançar o infinito, que adquirimos ao mirar está imagem repetidas vezes ? Acho que o conceito de plenitude e infinito se tornará vazio em nosso estado evolutivo atual , caso obtivermos o status “ imortal ” , preocupar-se em descobrir modos construtivos de preencher a sala vazia de nome “medo”, em nosso subconsciente , é uma etapa primordial que deverá ser cumprida , para que o conceito de “finito e infinito” , não nos transforme em espelhos, cuja imagem reflete o abismo existencial.

por **Euclides** Dom 07 Abr 2013, 16:53

A meru ver falta coerência e alguma linearidade. O texto ficou confuso e não sabemos que pretende.

por Chronoss Dom 07 Abr 2013, 17:24

-A ideia original do texto é passar um ponto de vista pessoal ,sobre um tema que todos nós seres humanos refletimos ou sentimos , mesmo que inconscientemente , (creio eu) em alguma etapa da vida ; e estava tentando não ser muito repetitivo , parece que consegui mas em troca o texto perdeu um pouco da clareza, correto? Que ajuste faria para melhorar o problema da coerência?

por **Euclides** Dom 07 Abr 2013, 17:45

Uma idéia básica em filosofia é definir o que se está a discutir. Faça um preâmbulo com um resumo das idéias que virão e em seguida as exponha em uma sequência coerente em que cada passo se apoie no anterior. Chegando a uma conclusão, torne-a explícita.

por Chronoss Dom 07 Abr 2013, 18:00

Legal, vou tentar , mas como exemplo poderia postar um resumo do que entendeu , para saber de perspectiva externa, em que trechos mais faltei com a clareza?

por **Euclides** Dom 07 Abr 2013, 18:13

Achei confuso. Pareceram divagações. Não percebi seu ponto de vista.

por Chronoss Dom 07 Abr 2013, 18:40

Rsrs, entendi, mas se tivesse dado nome aos bois poderia ter ofendido alguém, e o que estava querendo passar, era que, ao tentarmos estabelecer um ponto de vista (apos encarar cenas de vida e morte ) sem estarmos aptos a analisar o quadro como um todo (ou seja em nosso atual grau evolutivo, é claro que generalizando um pouco) podemos empobrecer nossa qualidade de vida , e sinergia com o meio em que vivemos.Nesse caso exemplifiquei meio que camuflado respostas extremistas, que para mim são provindas do mesmo medo do escuro que é a morte(lol), tais como racismo , homofobia , fanatismo religioso etc...

Mas vou tentar reescrever , será que posto aqui ou devo criar outro post?

por **Euclides** Dom 07 Abr 2013, 18:44

Mas vou tentar reescrever , será que posto aqui ou devo criar outro post?

Vai na sequência, pois assim se poderá observar a evolução da redação.

por Chronoss Dom 14 Abr 2013, 18:30

Perspectiva do Finito e Infinito
(Reescrita )

Morte ... A simples pretensão de compreender o significado dessa palavra nos torna únicos, e sem precedentes.

Ao atingirmos o grau “sapiens” recebemos habilidades de enxergar conceitos avançados de causa e efeito , e consequentemente, o poder de tentar compreender o finito e infinito que permeia a existência . Tentamos faze-lo inúmeras vezes , entretanto com nosso parco poder de abstração , somente percebemos que a natureza não está aqui para nos agradar, e que o anseio de dar significado e proposito a tudo é característica exclusivamente humana , provinda do mesmo temor que nos faz dormir de luz acesa quando crianças , e quando adultos nos faz agonizar ao mirarmos no espelho uma imagem cada vez mais deteriorada .

Temor este, que geralmente tentamos remediar desenvolvendo métodos para nublar nossa consciência e tornar a vida administrável , linear e estática. Métodos que tentam instaurar utopias , e que em grande parte baseiam- se em conceitos primitivos de moralismo, religião ou pseudociência , e dispensam apresentações sobre os possíveis males e fanatismos que conseguem gerar. Mesmo os que não se apoiam em tais pilares não estão isentos completamente do terror gerado ao compreender sua própria finitude ; restando em ambos os casos um grande desejo , mesmo que inconsciente , de alcançar a plenitude que supostamente a imortalidade proporciona e não mais temer o fim de sua existência e as de entes queridos.

Com tudo isso certamente temos muito do que temer, e poucos argumentos concretos em que se apoiar , tornando no mínimo lógico o desejo de viver para sempre. Entretanto , para nossa espécie em sua atual conjuntura , alcançar o status de “imortal” não significaria o mesmo que trocar o temor da morte por outro potencialmente pior? E nossa mente, é forte o bastante para não sucumbir diante da perspectiva do infinito?

Para mim as resposta jazem no preceito que não estamos preparados para encarar essa questão, e que as respostas realmente validas devem surgir em mentes que conseguirem atingir o próximo grau evolutivo, ao adquirir não somente a capacidade de entender a pergunta em sua totalidade, mas também a capacidade de suportar o peso de sua própria resposta, administrando seus temores de forma a não se implodir.