Sons mais altos carregam mais energia?

A questão que faço está baseada no meu empirismo (Platão que me condene ). Corrijam-me, portanto, se o mundo sensível houver me enganado. 

Parece-me evidente que para uma mesma amplitude (intensidade) de onda sonora, sons mais altos (com maiores frequências e menores comprimentos de onda) causam maior incômodo à audição. Além disso, principalmente na música clássica, na qual isso ocorre mais frequentemente, notas mais altas sempre se sobressaem às mais baixas, mesmo com mesma intensidade, para o nosso aparelho auditivo. Estamos defronte a um mecanismo regulado pela fisiologia do ser humano (ou seja, as diferentes percepções estão relacionadas ao próprio funcionamento e recepção do corpo humano), ou então sons mais agudos de fato carregam mais energia, diferentemente do que aprendemos em física clássica? Sei que a equação E = h.f não se aplica a ondas dessa natureza, logo ela não serviria para explicar o caso.

Outra pergunta: ondas de maior frequência requerem mais energia para serem criadas? Imaginando uma situação cotidiana, ao oscilar uma corda mais vezes, aparenta ser indubitável essa afirmação, pois uma pessoa oscilando a corda várias vezes em uma mesma variação de tempo cansar-se-á antes que outra oscilando poucas vezes. Ou será isso relacionado à potência? :scratch:

Se alguém puder elucidar alguma questão, ficarei imensamente grato.

o som é uma onda transversal. As frequências mais altas provocam mais impactos por unidade de tempo contra os tímpanos.

Euclides, o som é uma onda transversal ?

Thálisson C escreveu:Euclides, o som é uma onda transversal ?

Correção: longitudinal, compressões e depressões sucessivas.

Foi distração, foi boa a sua intervenção.

Segundo este gráfico isso não é exatamente verdade... parece que a audição é mais sensível entre 2kHz e 5 kHz e muito menos sensível para sons graves.
Para esclarecimentos desse gráfico, achei este ótimo site: http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/sound/eqloud.html.