Texto sobre Tycho Brahe

Referência: https://pir2.forumeiros.com/t4557-quem-ja-ouviu-falar-em-tycho-brahe

"Todo o trabalho de Kepler provavelmente não teria sido possível sem Tycho Brahe."

Muito interessante. Eu nunca tinha ouvido falar desse Tycho. Outro no ramo da ciência que fez grandes contribuições, mas deixaram pros outros (ou foram as ideias roubadas) suas descobertas, um que eu me lembre com o mesmo estilo foi Nikola Tesla (também mt interessante a biografia, sendo que morreu falido).

Tycho por um lado não é reconhecido na ciência como Isaac Newton, mas ele deve ter tido uma vida bem confortável para a época. Ele possuia uma ilha só dele ? puxa que massa  
Era amigo do rei e depois já velho também foi amigo de outro rei.

Agora lendo isso, acredito que Kepler não passou de um grande plagiador. Será que Kepler realmente formulou realmente tudo que tem em seu nome ?
Essa é uma dúvida constante na matemática.

Dizem que o teorema de pitágoras foi feito por pitágoras, mas historiadores afirmam que na babilônia já tinha sido descoberto isso. A mesma coisa com a equação do segundo grau com Bhaskara.
Ou seja, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Essa é a pura verdade.  

Olá luiseduardo,

Tycho Brahe foi um astronômo notável, principalmente considerando que ele nunca teve uma luneta... Seus registros eram tão meticulosos e exatos que quando Kepler trabalhava tentando equacionar as órbitas, sempre que seus resultados diferiam dos registros de Brahe, ele nem por um segundo achava que o êrro era de Brahe. Recomeçava os cálculos de novo.

Tycho vinha de uma família abastada já, e depois com as benesses dos reis sempre viveu muito confortavelmente.

Kepler, por sua vez também não foi um homem feliz. Era um gênio pertinaz e determinado.

Quanto às descobertas das ciências, lembremo-nos que Eratóstenes já sabia que a Terra era redonda e até mediu com precisão o seu raio. Dois mil anos perderam esse conhecimento e Colombro tentava verificar a esfericidade da Terra novamente...

Leibnitz e Newton inventaram o cálculo diferencial e integral simultâneamente e cada um sozinho.

Kepler teve uma vida trágica. Morreram todos os seus filhos e a sua mulher... enquanto ele ainda estava vivo.

Pois é. Às vezes, acredito que a felicidade maior esta em pequenas coisas, como ir tomar um banho de mar ou comer a deliciosa "Pizza do Papai".

Muito bom o texto  .

Oi, gente! Intrigante que falem dele, pois, já faz um ano, tive a oportunidade de ler um livro fantástico sobre Kepler (e, consequentemente, Tycho Brahe), escrito por um ilustríssimo brasileiro: o sr. Marcelo Gleiser. Segue a dica:

É o que faz o físico brasileiro Marcelo Gleiser, no romance "A harmonia domundo": reconstrói a história do astrônomo Johannes Kepler, que viveu a passagem do século XVI para o XVII e descreveu o movimento dos planetas. A idéia do romance já é importante como divulgação da história da ciência, porque fecha o foco no momento em que a ciência começava a se separar, com sofrimento, da religião. O cientista era forçado a pensar contra a filosofia dominante no seu tempo, a teologia, o que envolvia riscos consideráveis para a saúde.

Deixe-me ir tecendo uns comentários, já que me apresento com certa propriedade...

Bom, Kepler não nasceu abastado, como Brahe, que era um príncipe dinamarquês, não, pelo contrário. Não foi por plágio que Tycho o convidou a ser seu assistente, mas depois dele trilhar um caminho árduo de estudo de devoção à ciência (e ao mesmo tempo à religião). Sofreu muito com as imposições, mas seu trabalho era tão preciso que um rei confidenciou a ele previsões astronômicas, e por aí foi seguindo, até o convite de Brahe. Sim, Kepler herdou uma vasta gama de dados e principalmente recursos para seu trabalho, mas não sem mérito, até porque Brahe foi bem seleto ao confidenciá-lo tais dados. Kepler teve a missão de aprimorar as teses de Brahe, o que, pode ser muito bem deduzido pela fama deste, não era fácil. Brahe hesitava imensamente ao Heliocentrismo. Esse atributo aos dados veio com Kepler, juntamente com as 3 leis famosas que complementaram de vez o trabalho de Brahe (isto posteriormente à morte deste, hein?).

Enfim, o livro é bem escrito - talvez estranhem a forma coma as falas são colocadas, mas isso não acaba tendo muita relevância -, com um enredo massa (não espetacular, mas apreciável), e bem informativo.

A quem ler, fica a lição: a gente tende a crer que tudo o que é belo, é verdadeiro. Eis um dos grandes erros da humanidade. A figura a seguir foi um dos erros de Kepler, que é um exemplo disso (sim, ela tem a ver com a imagem na minha assinatura, e não por coincidência...):

Spoiler: