Plural

Em qual das alternativas abaixo, o verbo indicado entre parênteses adotará obrigatoriamente uma forma plural ao preencher a lacuna?

(A) Não ......(HAVER) aprendizagens na vida que não passem pela experiência dos erros. (B) A experiência dos acertos ...(SER) tão importante quanto a dos erros.
(C) ................. (RECORDAR-SE) as lições do primeiro caderno.
(D) Qual de vocês não ................(COMETER) algum erro?
(E) .............(FAZER) 30 anos que cometi alguns erros.

Gabarito :

Spoiler:

Amigos, mais uma questão que me deixou confuso :

Haver - no sentido de existir é impessoal, portanto, deve ficar no singular na letra (A)
"Não há aprendizagens.."

Na (B), o sujeito do verbo "ser" é "A experiência" - Portanto,singular :
"A exepriência dos acertos é.."

Na (C), não consegui configurar uma análise para a mesma.

Na (D), O sujeito do verbo "cometer" é "vocês", então, para mim, não sei se está correto:
"Qual de vocês não cometeram.." (?)

Minha dúvida é , porque o "Qual" na verdade, não é "Quais" , acho que "cometeram" não cabe porque não é "Quais"?

Ne (E), verbo fazer com sentido de tempo é impessoal, Logo :
"Faz 30 anos.."


Alguém me da uma luz ?

Sujeito: as lições (plural)
verbo deverá concordar, ficando também no plural
"Recordam-se as lições..."

Na letra D, meu caro, o sujeito na verdade não é "vocês"... perceba que não há um direcionamento a todos... na minha visão, a pergunta busca UM no meio de todos. Sim, se fosse "quais" o verbo deveria ir para o plural. O que percebemos? Que o sujeito é "qual de vocês"... tentei passar essa frase para uma afirmativa (para testar) e o que consegui foi:
"Henrique não cometeu erro algum."
Henrique = sujeito
Qual de vocês = Henrique
Qual de vocês = sujeito
Bom, espero estar certo..

Ramos,

Mais uma vez obrigado.

Se "Vocês" não é sujeito , então quem é ? "Qual de vocês " ?

Não entendi a diferença :scratch: ..

Não sei qual é o sujeito, pode ser "qual" ou "qual de vocês" (um dos dois)... a diferença é que ele está no singular e é com isso que o verbo deve concordar.
Viu a substituição que eu fiz? Tentei de alguma forma acrescentar um nome próprio numa frase parecida e que não seja interrogativa. O nome próprio colocado assumiu a função de sujeito e isto nos leva a concluir que o que ele substitui também era. Fazer substituições facilita muito.
Na frase, "Henrique não cometeu erro algum.", sabemos claramente que o sujeito é "Henrique". O que antes estava no lugar de "Henrique" deverá ser, portanto, também sujeito.
Outra forma de testar se realmente é sujeito é passá-lo para o plural:
"Quais de vocês comenteram algum erro?" O verbo foi obrigado a ir para o plural quando pluralizamos o sujeito.

Ta certo.
Tinha pensado nisso também.

Obrigado!