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Filosofia

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Mensagem por Gemma Galgani Sáb 02 Out 2021, 14:03

gente alguem explica... gab d tendi nadinhaaaaaaaaaa Shocked Shocked Shocked

Conhecemos somente o nosso modo de perceber a natureza dos objetos em si mesmos, modo que nos é peculiar, mas pode muito bem não ser necessariamente o de todos os seres, embora seja o de todos os homens. É deste modo apenas que nos temos de ocupar. O espaço e o tempo são as formas desse modo de perceber; a sensação em geral é a sua matéria.
Fonte: KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste, 2013, p. 79.
[size]
 
O trecho ilustra alguns aspectos da teoria kantiana do conhecimento. Sobre esta mesma teoria, assinale a opção CORRETA.[/size]
 a)
Os progressos da experiência (e da ciência moderna) nos permitirão ultrapassar os seus limites; desta forma, o nosso conhecimento vencerá a distância que nos separa das coisas.
 b)
Entre o sensível e o inteligível há uma diferença apenas de grau, isto é, de antemão nada nos impede de passar de um ao outro pelo aprofundamento dos nossos conhecimentos.
 c)
O fenômeno é a coisa como esta nos aparece, cumpre então lembrar que Kant pensa, sobretudo, na estrutura do aparelho sensorial e no seu valor geral para todo sentido humano.
 d)
Há, pode-se dizer, um relativismo kantiano, mas diferente, por exemplo, do de Protágoras, pois, em Kant, a nossa intuição do objeto depende da constituição geral da sensibilidade.
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Filosofia  Empty Re: Filosofia

Mensagem por gabriel de castro Ter 05 Out 2021, 17:44

Olá Gemma Galgani,

A teoria kantiana a respeito da forma de conhecer do homem é bem confusa e densa, mas podemos, perdendo uma série de detalhes interessantes, descrevê-la de maneira sucinta como uma definição que condensa os dois grandes conceitos antecessores: o empirismo e o racionalismo. No "A Crítica da Razão Pura" Kant estabelece que existem dois momentos no conhecimento, sendo o primeiro deles o a priori na qual trabalhamos com conceitos obtidos por nós através da razão e o segundo seria a posteriori aonde o objeto de conhecimento é caracterizado pela sua experiência com ele. Por exemplo, se eu lhe disser que eu possuo um cubo você saberá que trato de um poliedro com 6 faces, 12 arestas, 8 vértices, com todos lados iguais e que se ligam por meio de ângulos retos, mas você só saberá das especificidades dele como a cor, a textura e a medida dos lados após eu lhe dar ele e você estudá-lo. Sabendo disso, acho que podemos eliminar algumas alternativas: 

a) O pensador alemão é bem claro com relação a isso no trecho citado e isso é visto, principalmente, na parte "conhecemos somente o nosso modo de perceber a natureza dos objetos em si mesmos"

b) Como citei na minha breve explicação existem dois momentos do aprender e esses momentos necessariamente tem que ocorrer na ordem discutida, ou seja, não é possível experiência sem antes pensar;

c) Nessa alternativa a questão cita Kant unicamente a função do aparelho social no ato de conhecer e isso é errado, como dito anteriormente o filósofo admite tanto a experiência quanto a razão e não estabelece qualquer peso para esses momentos;

d) Essa daqui de fato não sei, deixo em aberto para outro colega.

Obs.: Posso não ter sido tão rigoroso na minha explanação, então, já peço que releve os possíveis erros, faz um tempo que não estudo Filosofia.

Espero ter ajudado Smile

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