Redação Enem crimes contra o patrimônio público
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Redação Enem crimes contra o patrimônio público
Relembrando a primeira mensagem :
Segundo o nosso código penal, destruir, inutilizar ou deteriorar os bens e serviços da união é considerado crime contra o patrimônio público, passível de prisão. De fato, tal abordagem perante a placas, lixeiras, muros e monumentos é inadmissível e deve ser combatida ; afinal, tais objetos são pagos, por meio de impostos, por todos nós, e portanto pertencem à comunidade e são de usufruto dela. Dito isso, também é importante entender as motivações que levam os vândalos a praticar essas ações, para que se possa atenuar a problemática a partir de suas origens, de modo eficiente.
Primeiramente, é preciso separar os diferentes exemplos de desrespeito ao patrimônio público. Nesse sentido, não há dúvida de que a depredação inconsequente de lâmpadas, bancos e brinquedos de praças ou de paradas de ônibus é injustificável, visto que afeta instrumentos dos quais a população se utiliza e se beneficia diretamente. No entanto, outros casos, como o da pichação, apesar de também serem equivocados, possuem certa explicação para alguns: a falta de objetos de lazer para os mais humildes. Em entrevista a jovens pichadores, publicada na página "Observatório das Favelas", a psicóloga Flávia Soares observou que dentre as razões para a prática se encontram o desejo de reconhecimento e a tentativa de construção de uma identidade cultural. Logo, as autoridades, na tentativa de combate ao ato, precisam dialogar com esse ponto de vista.
Com efeito, uma das poucas certezas que temos é que, independentemente do ato criminoso, somos nós quem pagamos pela reparação dos bens públicos ; a quantia referente à ação poderia, por outro lado, ser utilizada para novas melhorias, se o delito não ocorresse. Segundo o jornal "O Globo", a cidade do Rio de Janeiro gastou 75 milhões de reais em 2018 para consertar e repor os objetos destruídos. Isso evidencia claramente o impacto negativo desses crimes, pois eles resultam não só na dificuldade de acesso aos serviços oferecidos, mas também em prejuízo financeiro público. Tendo isso em vista, cabe a sociedade se engajar na busca por maior fiscalização às ações cometidas por outros cidadãos que resultam em consequências negativas a todos.
Portanto, é imprescindível que a administração pública adote medidas para solucionar os problemas abordados. De início, deve ser criado um portal no endereço eletrônico de prefeituras municipais ao redor do país que permita uma rápida denúncia caso algum cidadão aviste outro cometendo crimes contra o patrimônio público. Tal iniciativa permitirá a participação social mais eficiente para sua preservação. Ademais, no que se refere às pichações, deve haver a tentativa de proporcionar mais espaços recreativos em comunidades pobres e periféricas, como quadras esportivas, ateliês de arte, bibliotecas e inclusive murais específicos para manifestações culturais. Dessa forma, em longo prazo, poderá ser notada uma gradativa diminuição desse delito.
Segundo o nosso código penal, destruir, inutilizar ou deteriorar os bens e serviços da união é considerado crime contra o patrimônio público, passível de prisão. De fato, tal abordagem perante a placas, lixeiras, muros e monumentos é inadmissível e deve ser combatida ; afinal, tais objetos são pagos, por meio de impostos, por todos nós, e portanto pertencem à comunidade e são de usufruto dela. Dito isso, também é importante entender as motivações que levam os vândalos a praticar essas ações, para que se possa atenuar a problemática a partir de suas origens, de modo eficiente.
Primeiramente, é preciso separar os diferentes exemplos de desrespeito ao patrimônio público. Nesse sentido, não há dúvida de que a depredação inconsequente de lâmpadas, bancos e brinquedos de praças ou de paradas de ônibus é injustificável, visto que afeta instrumentos dos quais a população se utiliza e se beneficia diretamente. No entanto, outros casos, como o da pichação, apesar de também serem equivocados, possuem certa explicação para alguns: a falta de objetos de lazer para os mais humildes. Em entrevista a jovens pichadores, publicada na página "Observatório das Favelas", a psicóloga Flávia Soares observou que dentre as razões para a prática se encontram o desejo de reconhecimento e a tentativa de construção de uma identidade cultural. Logo, as autoridades, na tentativa de combate ao ato, precisam dialogar com esse ponto de vista.
Com efeito, uma das poucas certezas que temos é que, independentemente do ato criminoso, somos nós quem pagamos pela reparação dos bens públicos ; a quantia referente à ação poderia, por outro lado, ser utilizada para novas melhorias, se o delito não ocorresse. Segundo o jornal "O Globo", a cidade do Rio de Janeiro gastou 75 milhões de reais em 2018 para consertar e repor os objetos destruídos. Isso evidencia claramente o impacto negativo desses crimes, pois eles resultam não só na dificuldade de acesso aos serviços oferecidos, mas também em prejuízo financeiro público. Tendo isso em vista, cabe a sociedade se engajar na busca por maior fiscalização às ações cometidas por outros cidadãos que resultam em consequências negativas a todos.
Portanto, é imprescindível que a administração pública adote medidas para solucionar os problemas abordados. De início, deve ser criado um portal no endereço eletrônico de prefeituras municipais ao redor do país que permita uma rápida denúncia caso algum cidadão aviste outro cometendo crimes contra o patrimônio público. Tal iniciativa permitirá a participação social mais eficiente para sua preservação. Ademais, no que se refere às pichações, deve haver a tentativa de proporcionar mais espaços recreativos em comunidades pobres e periféricas, como quadras esportivas, ateliês de arte, bibliotecas e inclusive murais específicos para manifestações culturais. Dessa forma, em longo prazo, poderá ser notada uma gradativa diminuição desse delito.
Enzo _Sergi- Recebeu o sabre de luz
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Re: Redação Enem crimes contra o patrimônio público
Enzo _Sergi escreveu:Obrigado pelos feedbacks!
Só tenho algumas dúvidas:
Na apostila que eu como estudo para redações, palavras como "PODER PÚBLICO" e "ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" são consideradas agente... eu inclusive já li algumas redações de Enem com nota alta que incluem esses termos.
De fato, tal abordagemperante a placas, lixeiras, muros e monumentos[comendo linhas atoa]
Outra estratégia que a apostila recomenda é, na ausência de sinônimos, usar alguns exemplos. Foi o que eu quis fazer nesse caso. Não encontrei muitas palavras para substituir "patrimônio público"
deve ser criado um portal no endereço eletrônico de prefeituras municipais ao redor do país
A parte em vermelho não é agente. Uma coisa é você falar que as prefeituras municipais farão isso, isso e aquilo (daí seria agente). Outra, é escrever do jeito que escreveu. Ou seja, não basta citar o órgão, tem que citá-lo da forma correta, senão não se caracteriza como agente.
Quanto à segunda dúvida: conforme apontei na minha correção, seus exemplos dados estão corretos, só precisam ser em menor número.
Última edição por _Arthur_ em Qui 07 Jan 2021, 18:06, editado 2 vez(es)
_Arthur_- Mestre Jedi
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Re: Redação Enem crimes contra o patrimônio público
Enzo _Sergi escreveu:
Na apostila que eu como estudo para redações, palavras como "PODER PÚBLICO" e "ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" são consideradas agente... eu inclusive já li algumas redações de Enem com nota alta que incluem esses termos.
Podem ser altas, mas garanto que perderam pontos na Competência V, é muito genérico e engloba vários agentes diversos, parece que não sabe qual escolher. Sempre é melhor ser específico: Ministério da Educação, Ministério da Economia...
Última edição por romulos1 em Qui 07 Jan 2021, 18:00, editado 1 vez(es)
romulos1- Jedi
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Re: Redação Enem crimes contra o patrimônio público
Para de falar coisa errado, romulo, kkkkkkk. Usar o que o confrade disse não tira ponto. Basta usar do jeito certo.romulos1 escreveu:Enzo _Sergi escreveu:
Na apostila que eu como estudo para redações, palavras como "PODER PÚBLICO" e "ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" são consideradas agente... eu inclusive já li algumas redações de Enem com nota alta que incluem esses termos.
Podem ser altas, mas garanto que perderam pontos na Competência V
_Arthur_- Mestre Jedi
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Re: Redação Enem crimes contra o patrimônio público
Claro que é bom, romulo. Eu sempre falo nas correções da importância de citar exemplos, desde que sejam poucos.romulos1 escreveu:Enzo _Sergi escreveu:
De fato, tal abordagemperante a placas, lixeiras, muros e monumentos[comendo linhas atoa]
Outra estratégia que a apostila recomenda é, na ausência de sinônimos, usar alguns exemplos. Foi o que eu quis fazer nesse caso. Não encontrei muitas palavras para substituir "patrimônio público"
Como posso dizer, é para "diminuir os danos", é melhor do que repetir, mais ainda não é bom
_Arthur_- Mestre Jedi
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