UNESP 2016
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UNESP 2016
Estou em dúvida nessa questão, alguém pode me explicar, por favor?
Em março de 1988, o modelo sindical levado por Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho completou 57 anos de idade. Em todos estes anos foi olhado com suspeita pelos empresários e com bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral. Atribuía-se sua criação, na década de 30, à influência das doutrinas autoritárias e fascistas então na moda. (Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.) Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam:
(A) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
(B) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
(C) a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
(D) o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
(E) o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
Em março de 1988, o modelo sindical levado por Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho completou 57 anos de idade. Em todos estes anos foi olhado com suspeita pelos empresários e com bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral. Atribuía-se sua criação, na década de 30, à influência das doutrinas autoritárias e fascistas então na moda. (Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.) Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam:
(A) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
(B) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
(C) a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
(D) o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
(E) o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
- Spoiler:
- gabarito:B
Última edição por momori em Sáb 05 Dez 2020, 20:58, editado 2 vez(es)
momori- Iniciante
- Mensagens : 16
Data de inscrição : 28/07/2020
Idade : 21
Localização : São Paulo
Re: UNESP 2016
"bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral" Por isso, a gente entende que a criação dos sindicatos, conforme o projeto estabelecido pelo Lindolfo, de alguma maneira não agradou os trabalhadores. Logo, a gente já descarta as alternativas que só falam de coisas boas, como:
A) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
-Note que o direito à greve e a valorização da luta de classes não seria algo que desagradaria os trabalhadores.
C) a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
-Note que a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
D) o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
-Note que o predomínio de lideranças da esquerda (que defende os trabalhadores) e a autonomia de atuação dos sindicatos também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
Ainda, temos a:
E) o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
-Porém, a sindicalização não é algo obrigatório (isso você teria que saber)
Por fim, sobrou:
B) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
-A unicidade sindical por categoria facilita a vigia do governo sobre o que os trabalhadores estão "planejando", para que o governo possa manipula-los e mantê-los sobre seu controle - isso evidentemente desagrada os trabalhadores. E o corporativismo é algo estabelecido pelo projeto do Lindolfo.
A) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
-Note que o direito à greve e a valorização da luta de classes não seria algo que desagradaria os trabalhadores.
C) a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
-Note que a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
D) o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
-Note que o predomínio de lideranças da esquerda (que defende os trabalhadores) e a autonomia de atuação dos sindicatos também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
Ainda, temos a:
E) o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
-Porém, a sindicalização não é algo obrigatório (isso você teria que saber)
Por fim, sobrou:
B) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
-A unicidade sindical por categoria facilita a vigia do governo sobre o que os trabalhadores estão "planejando", para que o governo possa manipula-los e mantê-los sobre seu controle - isso evidentemente desagrada os trabalhadores. E o corporativismo é algo estabelecido pelo projeto do Lindolfo.
RAFA&L- Estrela Dourada
- Mensagens : 1109
Data de inscrição : 17/10/2019
Idade : 23
Localização : Paraná, Brasil
Re: UNESP 2016
Fiquei entre a B e a E. Marquei a letra E por achar "controle governamental" uma palavra mais forte, mas a "sindicalização obrigatória" não era verdade. Cai no conto do vigário.
Ótima explicação, Rafa!
Ótima explicação, Rafa!
Ceruko- Estrela Dourada
- Mensagens : 1326
Data de inscrição : 01/07/2020
Idade : 23
Localização : Ribeirão Preto
Re: UNESP 2016
Obrigada!! Também fiquei entre a E e a B, kkkk...RAFA&L escreveu:"bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral" Por isso, a gente entende que a criação dos sindicatos, conforme o projeto estabelecido pelo Lindolfo, de alguma maneira não agradou os trabalhadores. Logo, a gente já descarta as alternativas que só falam de coisas boas, como:
A) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
-Note que o direito à greve e a valorização da luta de classes não seria algo que desagradaria os trabalhadores.
C) a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
-Note que a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
D) o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
-Note que o predomínio de lideranças da esquerda (que defende os trabalhadores) e a autonomia de atuação dos sindicatos também não é algo que desagradaria os trabalhadores.
Ainda, temos a:
E) o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
-Porém, a sindicalização não é algo obrigatório (isso você teria que saber)
Por fim, sobrou:
B) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
-A unicidade sindical por categoria facilita a vigia do governo sobre o que os trabalhadores estão "planejando", para que o governo possa manipula-los e mantê-los sobre seu controle - isso evidentemente desagrada os trabalhadores. E o corporativismo é algo estabelecido pelo projeto do Lindolfo.
Grata pela resposta detalhada
momori- Iniciante
- Mensagens : 16
Data de inscrição : 28/07/2020
Idade : 21
Localização : São Paulo
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