Mais uma redação do ENEM, alguém corrija, por favor!

     A industrialização pesada unida com a produção em massa, incentivada pelo modo de vida americano, "american way of life", cria toda uma cadeia de sistemas para que os bens demandados, veículos, serviços, eletrônicos, sejam fabricados. Entretanto, roda essa corrente de ações gera como subproduto gases de efeito estufa e outros químicos, que são liberados na natureza.
    Pela grande parte dos especialistas, geólogos e climatologistas, gases como o dióxido de carbono diminuem certos camadas atmosféricas que têm a capacidade de reter calor proveniente do sol, além de ondas danosas à saúde. Porém, diferentemente de problemas médicos, algumas consequências da redução da proteção do planeta são mais difíceis de serem percebidas. Entre elas, o que tem mais destaque é o aquecimento global, que em certas regiões, como na Amazônia, pode ser especialmente danoso, tendo em vista o crescimento da possibilidade de incendios devido ao aumento da temperatura, o que, consequentemente, apresenta riscos à fauna e flora.
    No nordeste do Brasil, as mudanças climáticas representam um problema ainda maior, pois, nessas localidades, a seca é alarmante e unindo-a com o aumento da temperatura, pode-se inferir que há uma diminuição da pluviosidade, fator esse, que é responsável por piorar a situação enfrentada pelas populações dessas regiões. A partir disso, é possível afirmar a existência de uma relação entre problemáticas sociais e o aquecimento global, causada principalmente pela liberação de gases estufa, em destaque os que provém das industrias.

     Tendo em vista o que foi dito, é possível relacionar problemas, tanto para a natureza em si quanto ao homem, como uma consequência direta das mudanças climáticas. Por isso, faz-se necessário que o  governo, especificadamente, o Ministério da Economia, aliado à ONGs desenvolva incentivos, como o já existente créditos de carbono, àquelas empresas que produzem rezíduos químicos, para reduzirem a emissão de gases de efeito estufa. Dessa forma, as companias ao perceberem vantagens econômicas: concessões fiscais, contratos com orgãos públicos, podem fazer sua cadeia produtiva ser menos danosa à natureza, sem uma mudança drástica nos lucros, permitindo assim, ao longo do tempo, uma normalização da temperatura e redução de outros efeitos da mudança climática causada pelo aquecimento global.