vestibulares

Fiz a segunda fase de um vestibular em MG, gostaria de perguntar a quem tem experiência sobre  provas dissertativas de todas as matérias em vestibulares se, em geral, as correções são muito rigorosas, exigindo respostas elaboradas. Em algumas questões coloquei respostas com o mesmo sentido do gabarito oficial, porém, recebi só metade da nota.. será que foi pq não escrevi muito?

Também tenho essa dúvida, alguém aí com experiência em provas de segunda fase?

Depende de muitas coisas.

As correções normalmente são feitas em cima de uma resolução que é utilizada como modelo, isso significa que normalmente os passos que serão trabalhados durante o desenvolvimento do problema já estarão sendo esperados pelo corretor. Caso você desenvolva de forma organizada (o que facilita a interpretação/leitura do corretor), legível e chegue na resposta final não esquecendo de apresentar as unidades, a tendencia é que você ganhe toda a questão.

A recomendação dos meus professores era sempre para procurarmos escrever de forma organizada e simples. Era passada a ideia que o corretor olha mais ou menos por cima o seu desenvolvimento e a sua resposta final, se estiver correto você ganha toda a questão (principalmente para o IME, a resposta final é fundamental, isso a gente sabe porque é possível ver as resoluções), se a resposta final estiver errada/seu texto bagunçado, o corretor vai perder um tempinho procurando as coisas e vendo se foi erro de conta (para exatas) ou caçar o quanto te dar.. Talvez isso não ajude muito.

Em relação a escrever pouco, isso é difícil de definir. Em questões de humanas/português, acredito que quanto mais informações que façam sentido forem acrescentadas, mais sua nota tende a crescer (desde que você não fique só dando voltas, voltas..). Em questões de exatas é preciso que você sinta o nível da questão e o quanto ela exige que você escreva, e isso a partir até do espaço que você tem disponível para escrever.

Em uma prova de segunda fase do IME, por exemplo, você tem uma folha inteira, frente e verso, para escrever a resolução. Mas as vezes as questões são tão grandes que não é necessário que determinados passos (ou passos já MUITO conhecidos) sejam escritos. Em relação a isso é preciso maturidade e uma orientação a partir de cada vestibular..

Uma sugestão que eu dou é procurar no site da UNICAMP (ou é COMVEST) as respostas recebidas/esperadas em um dado ano de vestibular. Ali eu acredito que há um bom referencial para qualquer vestibular não militar, porque são mostradas resoluções esperadas/nota máxima pela banca e resoluções insuficientes/incompletas. Mas eu não lembro ao certo se isso ainda está disponível, e nem o site direitinho,  lembro que há alguns anos eu vi algo assim em um desses sites.

Abraço.

Obrigadão Mateus!
Você faz o IME?

Eu tenho um pouco de experiência com olimpíadas e alguns concursos. Não é necessário que se escreva muito, mas que o corretor possa ver de onde veio aquele resultado e entender o que o candidato pensou , que não foi algo inventado. Por isso em algumas questão vão, tal como as que exigem mais raciocínio do que contas, que se explique os seus passos, mas em outras somente a resolução faz-se necessário, desde que de forma organizada.

ddmr0123 escreveu:Obrigadão Mateus!
Você faz o IME?

Não, não. Apenas prestei a prova algumas vezes.