Redação Enem- A banalização das DSTs
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Redação Enem- A banalização das DSTs
Tema: A banalização das doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens.
Em 1530, o poeta italiano Girolano Fracastoro criou a personagem Syphilis, um pastor de rebanhos que provocou a ira divina e foi castigado com pústulas sobre o corpo. Embora Fracastoro não soubesse que emprestaria esse nome a uma doença sexualmente transmissível (DST), hodiernamente, entretanto, sabe-se que essas enfermidades surgem como consequência do sexo desprotegido que, aliado a banalização dessas doenças, sobretudo entre os jovens, vem criando um cenário alarmante na saúde pública.
Em primeira análise, a emblemática das DSTs poderia ser resolvida com o uso de preservativos, o que impossibilitaria sua transmissão. No entanto, o sentimento de onipotência, principalmente dos jovens, em uma fase da vida marcada pela formação de personalidade e necessidade de autoafirmação, os levam a fazer sexo sem proteção, proporcionando o contágio com DSTs. Nesse ínterim, uma vez contaminado, o indivíduo pode infectar outras pessoas mesmo sem ter o conhecimento de que a possui. Nessa intempérie, o Ministério da Saúde afirma que cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, confirmando a banalização da saúde frente às enfermidades sexuais.
Somado a isso, com o desenrolar do sucesso dos tratamento, a exemplo dos coquetéis anti-HIV, os pacientes deixaram de encarar essas doenças como uma sentença de morte e passaram a enxergar os medicamentos como cura. Todavia, essa venda da ideia de controle das DSTs tornou banal receber um resultado positivo, de modo que o destemor de contração de uma doença sem cura fez a sociedade mais complacente com os cuidados, e a prevenção diminuiu. As pessoas, dessa forma, podem ter as informações e os preservativos, porém, essa ideia distorcida entre tratamento e cura faz com que haja uma banalização dos riscos. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,5% da população brasileira sexualmente ativa já foi contaminada com alguma DST, corroborando a visão banal sobre a saúde.
Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação implante aulas sobre educação sexual na segunda série do Ensino Médio, de modo que os professores capacitados mostrem com imagens a realidade de conviver com uma DST, juntamente com a desmistificação dessa ideia de cura. Dessa forma, cuidado da saúde pública com os devidos direitos humanos, a perspectiva é a de reduzir a banalização da vida.
Em 1530, o poeta italiano Girolano Fracastoro criou a personagem Syphilis, um pastor de rebanhos que provocou a ira divina e foi castigado com pústulas sobre o corpo. Embora Fracastoro não soubesse que emprestaria esse nome a uma doença sexualmente transmissível (DST), hodiernamente, entretanto, sabe-se que essas enfermidades surgem como consequência do sexo desprotegido que, aliado a banalização dessas doenças, sobretudo entre os jovens, vem criando um cenário alarmante na saúde pública.
Em primeira análise, a emblemática das DSTs poderia ser resolvida com o uso de preservativos, o que impossibilitaria sua transmissão. No entanto, o sentimento de onipotência, principalmente dos jovens, em uma fase da vida marcada pela formação de personalidade e necessidade de autoafirmação, os levam a fazer sexo sem proteção, proporcionando o contágio com DSTs. Nesse ínterim, uma vez contaminado, o indivíduo pode infectar outras pessoas mesmo sem ter o conhecimento de que a possui. Nessa intempérie, o Ministério da Saúde afirma que cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, confirmando a banalização da saúde frente às enfermidades sexuais.
Somado a isso, com o desenrolar do sucesso dos tratamento, a exemplo dos coquetéis anti-HIV, os pacientes deixaram de encarar essas doenças como uma sentença de morte e passaram a enxergar os medicamentos como cura. Todavia, essa venda da ideia de controle das DSTs tornou banal receber um resultado positivo, de modo que o destemor de contração de uma doença sem cura fez a sociedade mais complacente com os cuidados, e a prevenção diminuiu. As pessoas, dessa forma, podem ter as informações e os preservativos, porém, essa ideia distorcida entre tratamento e cura faz com que haja uma banalização dos riscos. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,5% da população brasileira sexualmente ativa já foi contaminada com alguma DST, corroborando a visão banal sobre a saúde.
Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação implante aulas sobre educação sexual na segunda série do Ensino Médio, de modo que os professores capacitados mostrem com imagens a realidade de conviver com uma DST, juntamente com a desmistificação dessa ideia de cura. Dessa forma, cuidado da saúde pública com os devidos direitos humanos, a perspectiva é a de reduzir a banalização da vida.
Liliana Rodrigues- Estrela Dourada
- Mensagens : 2082
Data de inscrição : 16/03/2016
Idade : 27
Localização : Ribeirão Preto - SP
Re: Redação Enem- A banalização das DSTs
Há um tempo me deparo com o problema do gerúndio sendo usado como consequência (principalmente após vírgulas), mas como ainda não estou totalmente seguro sobre as situações que estão erradas e as que não estão apenas vou deixar marcado só para você ter consciência.
a) "proporcionando"
o emprego do gerúndio atende a necessidade de demonstrar a continuidade da ação (n exemplos). Na situação em questão, o ausência do uso de preservativos gerou uma consequência, o contágio pela DST, isto é, a ação (coito) concluída e com resultados negativos (contágio), já não há mais uma ação ocorrendo, por isso acredito que o emprego esteja errado.
Correção poderia ser feita com elementos coesivos de consequência: por consequência, em virtude disso, como resultado...
b) "confirmando"
O dado confirma a banalização, ok! Mas não há ação ocorrendo...
Possível correção
"Segundo coleta de dados do Ministério da Saúde, cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, indícios de uma saúde que sofre com a banalização frente às enfermidades sexuais" (optei por uma oração que esclarece, poderia ter usado alguns conectivos para tanto também).
Em primeira análise, a emblemática das DSTs poderia ser resolvida com o uso de preservativos, o que impossibilitaria sua transmissão. No entanto, o sentimento de onipotência, principalmente dos jovens, em uma fase da vida marcada pela formação de personalidade e necessidade de autoafirmação, os levam a fazer sexo sem proteção, proporcionando (a) o contágio com DSTs. Nesse ínterim, uma vez contaminado, o indivíduo pode infectar outras pessoas mesmo sem ter o conhecimento de que a possui. Nessa intempérie, o Ministério da Saúde afirma que cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, confirmando (b) a banalização da saúde frente às enfermidades sexuais.
a) "proporcionando"
o emprego do gerúndio atende a necessidade de demonstrar a continuidade da ação (n exemplos). Na situação em questão, o ausência do uso de preservativos gerou uma consequência, o contágio pela DST, isto é, a ação (coito) concluída e com resultados negativos (contágio), já não há mais uma ação ocorrendo, por isso acredito que o emprego esteja errado.
Correção poderia ser feita com elementos coesivos de consequência: por consequência, em virtude disso, como resultado...
b) "confirmando"
O dado confirma a banalização, ok! Mas não há ação ocorrendo...
Possível correção
"Segundo coleta de dados do Ministério da Saúde, cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, indícios de uma saúde que sofre com a banalização frente às enfermidades sexuais" (optei por uma oração que esclarece, poderia ter usado alguns conectivos para tanto também).
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Diego A- Monitor
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Localização : Cascavel - PR
Re: Redação Enem- A banalização das DSTs
Quando eu montei essas partes, vi que alguma coisa não me agradava muito, que podia ser melhorado, mas não conseguia identificar o que era. Acho que é isso mesmo que você falou do gerúndio...
Obrigada!!!
Obrigada!!!
Liliana Rodrigues- Estrela Dourada
- Mensagens : 2082
Data de inscrição : 16/03/2016
Idade : 27
Localização : Ribeirão Preto - SP
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