(Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
Página 1 de 2
Página 1 de 2 • 1, 2
(Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
(Fuvest-SP) ".. quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio do Vice-Reis."
(Lilia Schwarz, As Barbas do Imperador)
O significado da chegada de D.João ao Rio e Janeiro pode ser resumido como:
a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu
b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte
c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passavam a controlar o mando a partir das colônias
e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias
- Minha resposta:
- a
Última edição por José Ricardo dos Santos em Sáb 24 Dez 2016, 15:58, editado 1 vez(es)
Convidado- Convidado
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
José,
Com a chegada de D. João ao Brasil, houve uma inversão no que diz respeito à Colônia e Metrópole. Ainda que D. João fosse um príncipe, ele carregava tal "status" de poder, ou seja, levava consigo a família real e tomava sérias decisões na política do império (já que sua mãe não podia mais "governar" como deveria). Logo, se D. João sai de seu país de origem e vai para uma colônia, a colônia deixa de ser "colônia" e vira o centro das decisões do príncipe.
É importante ressaltar também que o principal motivo da saída da família real para o Brasil foi devido as invasões napoleônicas (Portugal comerciava com a Inglaterra enquanto a França tentava o "bloqueio continental").
Portanto, teríamos "inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia" (com periferia o texto refere-se ao Rio, sede do império, periferia da ex-colônia), que é o que diz a letra c.
Bons estudos!
Com a chegada de D. João ao Brasil, houve uma inversão no que diz respeito à Colônia e Metrópole. Ainda que D. João fosse um príncipe, ele carregava tal "status" de poder, ou seja, levava consigo a família real e tomava sérias decisões na política do império (já que sua mãe não podia mais "governar" como deveria). Logo, se D. João sai de seu país de origem e vai para uma colônia, a colônia deixa de ser "colônia" e vira o centro das decisões do príncipe.
É importante ressaltar também que o principal motivo da saída da família real para o Brasil foi devido as invasões napoleônicas (Portugal comerciava com a Inglaterra enquanto a França tentava o "bloqueio continental").
Portanto, teríamos "inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia" (com periferia o texto refere-se ao Rio, sede do império, periferia da ex-colônia), que é o que diz a letra c.
Bons estudos!
Última edição por AleeZl em Sex 30 Dez 2016, 15:50, editado 1 vez(es)
AleeZl- Jedi
- Mensagens : 355
Data de inscrição : 12/09/2015
Idade : 27
Localização : São Paulo
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
Mas Alee, e se não tivesse tido a Guerra Napoleônica na Europa? Será que o Brasil teria continuado uma colônia por mais quanto tempo?
Convidado- Convidado
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
José,
É uma pergunta interessante. Seria bastante complicado tentar "calcular" os possíveis resultados, existiriam muitos e com muitas variáveis, digamos assim.
É equivalente a dizer que o Brasil seria um "EUA" da América do Sul se fosse colonizado por ingleses, o que não é verdade, pois poderia ser uma Jamaica gigante da vida, também.
Se não houvessem as Guerras Napoleônicas seria como dizer que não houve a Revolução Francesa. Então teríamos até hoje (muito provavelmente, caso não houvesse nem um outro tipo de revolução equivalente) várias monarquias absolutistas. Portugal, uma hora ou outra, teria que explorar melhor as riquezas das terras tupiniquins. Talvez o Brasil continuasse como colônia; talvez o povo local fizesse a emancipação tal como ocorreu nos Estados Unidos.
São muitos fatores da história que teríamos que considerar.
Seria interessante ter no futuro uma máquina que calculasse as rotas paralelas que poderiam ocorrer no mundo se pequenas modificações fossem feitas na história. Acredito que as possibilidades seriam gigantescas.
É uma pergunta interessante. Seria bastante complicado tentar "calcular" os possíveis resultados, existiriam muitos e com muitas variáveis, digamos assim.
É equivalente a dizer que o Brasil seria um "EUA" da América do Sul se fosse colonizado por ingleses, o que não é verdade, pois poderia ser uma Jamaica gigante da vida, também.
Se não houvessem as Guerras Napoleônicas seria como dizer que não houve a Revolução Francesa. Então teríamos até hoje (muito provavelmente, caso não houvesse nem um outro tipo de revolução equivalente) várias monarquias absolutistas. Portugal, uma hora ou outra, teria que explorar melhor as riquezas das terras tupiniquins. Talvez o Brasil continuasse como colônia; talvez o povo local fizesse a emancipação tal como ocorreu nos Estados Unidos.
São muitos fatores da história que teríamos que considerar.
Seria interessante ter no futuro uma máquina que calculasse as rotas paralelas que poderiam ocorrer no mundo se pequenas modificações fossem feitas na história. Acredito que as possibilidades seriam gigantescas.
AleeZl- Jedi
- Mensagens : 355
Data de inscrição : 12/09/2015
Idade : 27
Localização : São Paulo
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
Me desculpe, o que eu quis perguntar, e se Napoleão não tivesse invadido Portugal. Foi isso que eu quis perguntar.
Convidado- Convidado
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
José Ricardo dos Santos escreveu:Me desculpe, o que eu quis perguntar, e se Napoleão não tivesse invadido Portugal. Foi isso que eu quis perguntar.
Talvez o Brasil continuasse sendo uma colônia até hoje; talvez a população local tivesse iniciado um movimento de independência; talvez outras nações invadissem e tomassem diversos outros rumos na história. As possibilidades seriam bem grandes.
Acredito eu que não demoraria muito para o Brasil deixar de ser uma colônia: movimentos de independência seriam cada vez mais constantes até que fossem atendidos, seja por ajuda de outros países, por influências revolucionárias ou por ideias radicais. Ou não.
AleeZl- Jedi
- Mensagens : 355
Data de inscrição : 12/09/2015
Idade : 27
Localização : São Paulo
AleeZl- Jedi
- Mensagens : 355
Data de inscrição : 12/09/2015
Idade : 27
Localização : São Paulo
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
Poderia traduzir essa equação pra mim? rsrs
Caramba, eu tenho que estudar mais e eu nem sei que matéria é essa.
Caramba, eu tenho que estudar mais e eu nem sei que matéria é essa.
Convidado- Convidado
Re: (Fuvest-SP) As Barbas do Imperador
José,
É uma equação normal de log mesmo. Acredito que o modelo dela foi feito apenas (e exclusivamente) para brincar com as palavras de Feliz Natal. Colocando em mais passos:
Já se ela realmente tem alguma utilidade prática, desconheço (logo, acredito que as letras não tenham um significado "concreto", mas gostaria bastante de saber, caso haja).
É uma equação normal de log mesmo. Acredito que o modelo dela foi feito apenas (e exclusivamente) para brincar com as palavras de Feliz Natal. Colocando em mais passos:
Já se ela realmente tem alguma utilidade prática, desconheço (logo, acredito que as letras não tenham um significado "concreto", mas gostaria bastante de saber, caso haja).
AleeZl- Jedi
- Mensagens : 355
Data de inscrição : 12/09/2015
Idade : 27
Localização : São Paulo
Página 1 de 2 • 1, 2
Tópicos semelhantes
» Imperador Antoku
» Imperador Napoleão Bonaparte
» Dúvida - Imperador José II da Áustria
» Trabalho aos domingos e o imperador Constantino
» Fuvest.
» Imperador Napoleão Bonaparte
» Dúvida - Imperador José II da Áustria
» Trabalho aos domingos e o imperador Constantino
» Fuvest.
Página 1 de 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|