(EsPCEx) Comércio medieval

(Koshiba, Luiz. História: origens, estruturas e processos: ensino médio. São Paulo: Atual, 2000).

O principal geral da atividade econômica a que o texto se refere foi o responsável pelo lançamento das bases do (da):

a) protecionismo alfandegário
b) economia de mercado
c) trabalho servil  
d) economia estatal planificada
e) Revolução Industrial

B,

Veja bem, estamos no referido texto no momento em que o comércio começa a se desenvolver. Se o comércio está fluindo é porque o feudalismo já se encontra em decadência, logo, o trabalho servil nas grandes cidades (locais para comércio, principalmente) não tem mais "vez" (não que não fosse encontrado, um ou outro ali estava pelo seu senhor).

Dito isso, temos o segundo ponto: se as pessoas antes vendiam apenas o que sobrava, era porque o que produziam era o suficiente para si. Agora (frisando, me refiro ao texto   ), passam a produzir para o comércio, isso nos mostra algo interessante, "a produção para venda".

"A produção para venda", que conhecemos hoje como a economia de mercado. Algo que surge aí por volta da Baixa Idade Média, na decadência das relações feudais e na ascensão do comércio.

Agora, o que tem de errado na C? Bom, ela fala de relações servis, de trabalho servil. As relações servis na Idade Média em geral eram mais para segurança e para subsistência, onde o servo trabalhava para o senhor, fornecia colheita a ele (geralmente o mínimo [ninguém queria trabalhar muito pra ficar com pouco]), ficava com uma parte, porém, isto não era vendido (exceto o senhor feudal, que podia trocar por outras coisas); em troca o senhor feudal oferecia suas vantagens, como terras para moradia e plantio e uma relativa segurança. Mas está aí o ponto: não era produzido a mais para venda exclusiva.

Ufa, grandinha essa. Espero que tenha ajudado. Bons estudos!