Crise Hídrica e consequências no Brasil

A maior porção de água disponível é salgada, enquanto a menor, doce. E a menor porção, cuja podemos consumir, não chega sequer a 4%. A água, como recurso naturalmente escasso, pode causar problemas tanto econômicos quanto sociais caso a sociedade não a administre corretamente.
A crise hídrica brasileira é notória, sobretudo na regiões sudeste e nordeste onde se vê queda nas produções agrícolas e pecuárias porque não há como irrigar suficientemente as plantas nem dar de beber aos animais. Além dos eventuais problemas com relação a energia elétrica, afinal grande parte provém das usinas hidrelétricas. Como consequência, temos queda econômica e evidente aumento de preço desses bens.
No mundo todo se vê como a água já é o petróleo do século, portanto sendo inadmissível o descaso que se tem tido no país. As matas ripárias que ficam ao redor de córregos e rios, por exemplo, contribuem para o bom estado dos lençóis freáticos e das nascentes d'água. Entretanto, pode-se ver casas, indústrias ocupando o lugar dessa vegetação, muitas vezes até poluindo com esgoto com raras e poucas fiscalizações por parte do governo. Como fruto, vê-se destruição da vida aquática e sérios danos a saúde humana. Torna-se impossível o consumo.
Um dos principais fatores da escassez foi e ainda é a má administração. O Brasil preocupou-se muito em fornecer água potável, mas pouco investiu no tratamento e reuso da água de esgoto que poderia contribuir com a agricultura, por exemplo. Faltou o governo, além de investir em saneamento, ser mais severo com as leis ambientais e punir quem não cumprisse as normas.
Por isso, é importante tanto o governo quanto a população tomarem medidas para preservar a água, em virtude da baixa disponibilidade dela. Para que isso ocorra, devemos cobrar do governo um tratamento adequado da água e cumprirmos nossos deveres para com o meio ambiente. Economizando no banho, investindo em captação de água pluvial, reutilizando e qualquer medida que beneficie esse bem tão preciso.