A exemplo do raciocínio intuitivo para encontrar o centro de
massa de duas pequenas esferas idênticas podemos estender e
completar o método analítico para resolver o
problema em
qualquer situação.
Num caso geral a posição do CM
corresponderá a uma
média ponderada entre as posições dos
CMs de cada
partícula e suas massas.
Agora já
poderemos
retornar ao pêndulo que estávamos examinando.
A figura abaixo mostra
como
podemos calcular a posição do centro de massa de
um
pêndulo composto em
relação ao seu eixo
de giro
orientando um eixo a partir desse ponto.
4.
O Período do pêndulo composto
Assim como o pêndulo simples, o composto executa um MHS para
pequenas oscilações, cujo período
será dado
por:
Se considerarmos um pêndulo simples cujo comprimento seja
podemos perceber que existirá, para cada pêndulo
composto,
um pêndulo simples que bate o mesmo período. O
comprimento
assim obtido fornece a posição do Centro de
Oscilação
do pêndulo
composto.
5.
O Momento de
Inércia de um Pêndulo Composto
Consideremos um pêndulo composto por uma haste fina e um
disco, como mostra a figura abaixo:
Pelo
que vimos na Dinâmica
da Rotação já
sabemos que o momento de inércia do pêndulo em
relação ao eixo de giro será igual
à soma
dos momentos de inércia da haste e do disco em
relação ao mesmo eixo.
Na tabela fornecida naquela página podemos encontrar os
momentos
de inércia do disco e da haste em
relação a um
eixo perpendicular que passe pelos seus centros:
O
Teorema de Steiner (ou Teorema dos Eixos Paralelos) ensina que o
momento de inércia de um corpo em
relação a um
eixo paralelo ao eixo que passa pelo seu centro de massa é
dado
por
em que
é a distância do centro de massa ao eixo
escolhido. Com
isso podemos calcular o momento de inércia do
pêndulo
acima: