O Pêndulo  Composto
               Parte II


3.1 Centro de massa de um sistema de partículas


A exemplo do raciocínio intuitivo para encontrar o centro de massa de duas pequenas esferas idênticas podemos estender e completar o método analítico para resolver o problema em qualquer situação.

Num caso geral a posição do CM corresponderá a uma média ponderada entre as posições dos CMs de cada partícula e suas massas.



Agora já poderemos retornar ao pêndulo que estávamos examinando.




A figura abaixo mostra como podemos calcular a posição do centro de massa de um pêndulo composto em relação ao seu eixo de giro orientando um eixo a partir  desse ponto.



                     






4. O Período do pêndulo composto


Assim como o pêndulo simples, o composto executa um MHS para pequenas oscilações, cujo período será dado por:





Se considerarmos um pêndulo simples cujo comprimento seja

  

podemos perceber que existirá, para cada pêndulo composto, um pêndulo simples que bate o mesmo período. O comprimento assim obtido fornece a posição do Centro de Oscilação do pêndulo composto.



5. O Momento de Inércia de um Pêndulo Composto


Consideremos um pêndulo composto por uma haste fina e um disco, como mostra a figura abaixo:

Pelo que vimos na Dinâmica da Rotação já sabemos que o momento de inércia do pêndulo em relação ao eixo de giro será igual à soma dos momentos de inércia da haste e do disco em relação ao mesmo eixo.

Na tabela fornecida naquela página podemos encontrar os momentos de inércia do disco e da haste em relação a um eixo perpendicular que passe pelos seus centros:



O Teorema de Steiner (ou Teorema dos Eixos Paralelos) ensina que o momento de inércia de um corpo em relação a um eixo paralelo ao eixo que passa pelo seu centro de massa é dado por



em que  é a distância do centro de massa ao eixo escolhido. Com isso podemos calcular o momento de inércia do pêndulo acima:







e a distância do CM ao eixo será, como já se viu