As forças de contato e de atrito num movimento circular no interior de um anel |
1. Movimento circular sem atrito
Vamos
examinar primeiro um corpo que realiza movimento circular uniforme no
interior
de um anel rígido, sem atritos.
Para isso recebeu um impulso inicial que lhe
conferiu uma velocidade inicial v0.
Evidenciamos
as forças que atuam apenas
no corpo:
o peso P e a reação N de contato
que a
pista lhe imprime, esta sempre
radial e voltada para dentro.
Para
descrever o movimento circular deverá haver uma
força centrípeta que resultará
da composição entre o peso e a
reação normal. Essa força
centrípeta em qualquer
posição se exprime vetorialmente pela soma entre
sendo o ângulo entre N e P. Quando temos e quando teremos
Atenção: se há movimento circular a reação normal de contato não é igual a , pois se fosse não haveria força centrípeta. A reação de contato é composta pela reação à componente do peso e pela reação à inércia do corpo que tende a mantê-lo na tangente. Um movimento circular, mesmo uniforme, não é uma condição de equilíbrio dinâmico. Há sempre uma resultante centrípeta.
.2.
Movimento Circular com atrito
Nessas
condições ele está submetido ao peso,
à
reação normal e à força de
atrito. A
cada posição:
O
arco AB descrito pelo corpo tem comprimento e
o corpo cai de uma
altura R-h até 0, partindo com velocidade v0.
Equacionando a energia mecânica em A e B temos
O trabalho do atrito será representado pela diferença entre a energia mecânica em A e B.
.