Decaimento do rutênio-106

Não obstante os males decorrentes das emissões radioativas, a ciência tem estudado nas últimas décadas o emprego de radioisótopos nos mais diversos campos das engenharias e da medicina. Aqui no Brasil, por exemplo, o uso do radioisótopo rutênio-106 (Ru-106) vem sendo estudado por médicos da Universidade Federal de São Paulo, no tratamento de câncer oftalmológico. Sabe-se que esse isótopo instável emite radiação que inibe o crescimento das células tumorais, produzindo no decaimento o radioisótopo ródio-106.
 
A radiação emitida no decaimento do rutênio-106 é formada por raios gama e


A) Núcleos de hidrogênio comum
B) Nêutrons rápidos
C) Partículas alfa
D) Partículas beta positiva
E) Partículas beta negativa

E) Partícula beta negativa. A partícula beta é liberada a partir da quebra de um nêutron em neutrino, elétron e próton. A perda desse neutrino e desse elétron faz com que o átomo "ganhe uma unidade" em seu número atômico, subindo na tabela periódica e tornando-se em Ródio.