Particip Política: Superada ou indispensável?
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Particip Política: Superada ou indispensável?
FUVEST 2012 * Participação (não coube)
A fragilidade da democracia
" O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar,
mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo,
e portanto o seu país e a sua pessoa: Refiro-me, obviamente, ao poder econômico." Nas palavras de José Saramago, a participação
política de um cidadão é limitada diante da associação do sistema democrático e da grandes empresas. Essa concepção norteia
a política superada da sociedade contemporânea.
A participação política, atualmente, pode ser exercida, em alguns países que contenham a democracia como forma
de governo, por todos os cidadãos, esses cujas condições de vida e os níveis de instrução não interessam a urna eletrônica.
Sousa Santos, em seu livro "O Futuro da Democracia", lista três condições que deveriam ser consideradas a respeito da participação
política dos cidadãos, segundo ele, o cidadão teria que ter garantia a sobrevivência, não estar sob ameaça e por fim, estar informado.
Ou seja, se o indivíduo não tem garantia a sobrevivência, ele não pode se preocupar com a política, pois há problemas maiores para se resolver, se o indivíduo está sob ameaça, seja por violência no espaço público, em casa ou na empresa, ele não é livre em seu regime político, portanto, não deveria participar do mesmo, e para rematar, se o indivíduo não obtiver informações necessárias para votar, provavelmente irá se equivocar e não terá bons resultados.
O poder econômico vigente na sociedade de controle em que se vive atualmente, controla os três itens citados acima -
condição de sobrevivência, ameaça e informação - ao seu favor, e por conseguinte, cria uma sociedade de seres sem senso crítico, sem
ânsia pela busca do conhecimento que não seja aquele fornecido pelo mídia. Os horários eleitorais brasileiros são um exemplo, pois fornecem ao eleitor o que ele necessita previamente saber: Os dígitos do candidato a ser eleito.
Em suma, a democracia, embora seja o oposto de todo poder autocrático, está nas mãos de quem a detém, de quem a opera.
As marionetes dessa sociedade que obedece ao poder econômico estarão sempre participando desse teatro que é a política brasileira.
* parágrafo 1 (introdução): "O eleitor..
Parágrafo 2 (desenvolvimento): A participação...
parágrafo 3 (desenvolvimento): O poder econômico...
Parágrafo 4(conclusão): Em suma....
Sempre que envio fica fora de ordem.
A fragilidade da democracia
" O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar,
mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo,
e portanto o seu país e a sua pessoa: Refiro-me, obviamente, ao poder econômico." Nas palavras de José Saramago, a participação
política de um cidadão é limitada diante da associação do sistema democrático e da grandes empresas. Essa concepção norteia
a política superada da sociedade contemporânea.
A participação política, atualmente, pode ser exercida, em alguns países que contenham a democracia como forma
de governo, por todos os cidadãos, esses cujas condições de vida e os níveis de instrução não interessam a urna eletrônica.
Sousa Santos, em seu livro "O Futuro da Democracia", lista três condições que deveriam ser consideradas a respeito da participação
política dos cidadãos, segundo ele, o cidadão teria que ter garantia a sobrevivência, não estar sob ameaça e por fim, estar informado.
Ou seja, se o indivíduo não tem garantia a sobrevivência, ele não pode se preocupar com a política, pois há problemas maiores para se resolver, se o indivíduo está sob ameaça, seja por violência no espaço público, em casa ou na empresa, ele não é livre em seu regime político, portanto, não deveria participar do mesmo, e para rematar, se o indivíduo não obtiver informações necessárias para votar, provavelmente irá se equivocar e não terá bons resultados.
O poder econômico vigente na sociedade de controle em que se vive atualmente, controla os três itens citados acima -
condição de sobrevivência, ameaça e informação - ao seu favor, e por conseguinte, cria uma sociedade de seres sem senso crítico, sem
ânsia pela busca do conhecimento que não seja aquele fornecido pelo mídia. Os horários eleitorais brasileiros são um exemplo, pois fornecem ao eleitor o que ele necessita previamente saber: Os dígitos do candidato a ser eleito.
Em suma, a democracia, embora seja o oposto de todo poder autocrático, está nas mãos de quem a detém, de quem a opera.
As marionetes dessa sociedade que obedece ao poder econômico estarão sempre participando desse teatro que é a política brasileira.
* parágrafo 1 (introdução): "O eleitor..
Parágrafo 2 (desenvolvimento): A participação...
parágrafo 3 (desenvolvimento): O poder econômico...
Parágrafo 4(conclusão): Em suma....
Sempre que envio fica fora de ordem.
alexia ekisdieduiwell- Padawan
- Mensagens : 65
Data de inscrição : 30/01/2015
Idade : 26
Localização : são paulo
Re: Particip Política: Superada ou indispensável?
De começo eu estava achando que vc queria que corrigisse sua redação. Da próxima vez tente deixar mas claro o que vc quer que faça. A ordem certa do texto acredito que seria essa aqui
A participação política, atualmente, pode ser exercida, em alguns países que contenham a democracia como forma
de governo, por todos os cidadãos, esses cujas condições de vida e os níveis de instrução não interessam a urna eletrônica.
Sousa Santos, em seu livro "O Futuro da Democracia", lista três condições que deveriam ser consideradas a respeito da participação
política dos cidadãos, segundo ele, o cidadão teria que ter garantia a sobrevivência, não estar sob ameaça e por fim, estar informado.Ou seja, se o indivíduo não tem garantia a sobrevivência, ele não pode se preocupar com a política, pois há problemas maiores para se resolver, se o indivíduo está sob ameaça, seja por violência no espaço público, em casa ou na empresa, ele não é livre em seu regime político, portanto, não deveria participar do mesmo, e para rematar, se o indivíduo não obtiver informações necessárias para votar, provavelmente irá se equivocar e não terá bons resultados.
O poder econômico vigente na sociedade de controle em que se vive atualmente, controla os três itens citados acima -
condição de sobrevivência, ameaça e informação - ao seu favor, e por conseguinte, cria uma sociedade de seres sem senso crítico, sem
ânsia pela busca do conhecimento que não seja aquele fornecido pelo mídia. Os horários eleitorais brasileiros são um exemplo, pois fornecem ao eleitor o que ele necessita previamente saber: Os dígitos do candidato a ser eleito.
Em suma, a democracia, embora seja o oposto de todo poder autocrático, está nas mãos de quem a detém, de quem a opera.
As marionetes dessa sociedade que obedece ao poder econômico estarão sempre participando desse teatro que é a política brasileira.
O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar,
mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo,
e portanto o seu país e a sua pessoa: Refiro-me, obviamente, ao poder econômico." Nas palavras de José Saramago, a participação
política de um cidadão é limitada diante da associação do sistema democrático e da grandes empresas. Essa concepção norteia
a política superada da sociedade contemporânea.
A participação política, atualmente, pode ser exercida, em alguns países que contenham a democracia como forma
de governo, por todos os cidadãos, esses cujas condições de vida e os níveis de instrução não interessam a urna eletrônica.
Sousa Santos, em seu livro "O Futuro da Democracia", lista três condições que deveriam ser consideradas a respeito da participação
política dos cidadãos, segundo ele, o cidadão teria que ter garantia a sobrevivência, não estar sob ameaça e por fim, estar informado.Ou seja, se o indivíduo não tem garantia a sobrevivência, ele não pode se preocupar com a política, pois há problemas maiores para se resolver, se o indivíduo está sob ameaça, seja por violência no espaço público, em casa ou na empresa, ele não é livre em seu regime político, portanto, não deveria participar do mesmo, e para rematar, se o indivíduo não obtiver informações necessárias para votar, provavelmente irá se equivocar e não terá bons resultados.
O poder econômico vigente na sociedade de controle em que se vive atualmente, controla os três itens citados acima -
condição de sobrevivência, ameaça e informação - ao seu favor, e por conseguinte, cria uma sociedade de seres sem senso crítico, sem
ânsia pela busca do conhecimento que não seja aquele fornecido pelo mídia. Os horários eleitorais brasileiros são um exemplo, pois fornecem ao eleitor o que ele necessita previamente saber: Os dígitos do candidato a ser eleito.
Em suma, a democracia, embora seja o oposto de todo poder autocrático, está nas mãos de quem a detém, de quem a opera.
As marionetes dessa sociedade que obedece ao poder econômico estarão sempre participando desse teatro que é a política brasileira.
O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar,
mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo,
e portanto o seu país e a sua pessoa: Refiro-me, obviamente, ao poder econômico." Nas palavras de José Saramago, a participação
política de um cidadão é limitada diante da associação do sistema democrático e da grandes empresas. Essa concepção norteia
a política superada da sociedade contemporânea.
Lauser- Jedi
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