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Fuvest 2014 - A discriminação contra idosos

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Mensagem por Convidado Dom 15 Fev 2015, 23:13

Proposta:

Leia o seguinte extrato de uma reportagem do jornal inglês The Guardian, de 22 de janeiro de 2013, para em seguida atender ao que se pede: 

   O ministro de finanças do Japão, Taro Aso, disse na segunda-feira (dia 21) que os velhos deveriam “apressar-se a morrer”, para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o Estado.
   “Deus nos livre de uma situação em que você é forçado a viver quando você quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior se soubesse que o tratamento é todo pago pelo governo”, disse ele durante uma reunião do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social. “O problema não será resolvido, a menos que você permita que eles se apressem a morrer”.
   Os comentários de Aso são suscetíveis de causar ofensa no Japão, onde quase um quarto da população de 128 milhões tem mais de 60 anos. A proporção deve atingir 40% nos próximos 50 anos.
   Aso, de 72 anos de idade, que tem funções de vice-primeiro-ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. “Eu não preciso desse tipo de atendimento”,declarou ele em comentários citados pela imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua família a negar-lhe tratamento médico para prolongar a vida.
   Para maior agravo, ele chamou de “pessoas tubo” os pacientes idosos que já não conseguem se alimentar sozinhos. O ministério da saúde e do bem estar, acrescentou, está “bem consciente de que custa várias dezenas de milhões de ienes” por mês o tratamento de um único doente em fase final de vida.
   Mais tarde, Aso tentou explicar seus comentários. Ele reconheceu que sua linguagem fora “inapropriada” em um fórum público e insistiu que expressara apenas sua preferência pessoal. “Eu disse o que eu, pessoalmente, penso, não o que o sistema de assistência médica a idosos deve ser”, declarou ele a jornalistas.
   Não foi a primeira vez que Aso, um dos mais ricos políticos do Japão, questionou o dever do Estado para com sua grande população idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele já dissera: “Por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e não fazem nenhum esforço? Eu faço caminhadas todos os dias, além de muitas outras coisas, e estou pagando mais impostos”.
theguardian.com, Tuesday, 22 January 2013. Traduzido e adaptado.

   Considere as opiniões atribuídas ao referido político japonês, tendo em conta que elas possuem implicações éticas, culturais, sociais e econômicas capazes de suscitar questões de várias ordens: essas opiniões são tão raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva? O que elas dizem sobre as sociedades contemporâneas? Opiniões desse teor seriam possíveis no contexto brasileiro? Como as jovens gerações encaram os idosos?
   Escolhendo, entre os diversos aspectos do tema, os que você considerar mais relevantes, redija um texto em prosa, no qual você avalie as posições do citado ministro, supondo que esse texto se destine à publicação — seja em um jornal, uma revista ou em um site da internet.


Instruções:

  • A Redação dever ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 34 linhas da folha de redação.
  • Dê um título a sua redação.


Redação:

Idoso: Um estranho no mundo

     A população idosa vem crescendo no mundo contemporâneo, assim como o desprezo por parte de algumas pessoas para com estes, que anos atrás puderam contribuir para o desenvolvimento do mundo atual. Hoje, a terceira idade é estereotipada, os mesmos são vistos como incapacitados, improdutivos e geradores de despesas, sobretudo, no que diz respeito à economia.
   O Posicionamento de Taro Aso sobre a população mais velha, se enquadra com o atual quadro de nossa sociedade, posicionamento este, que não é raro, é apenas implícito.  Muitas vezes essas opiniões atuais sejam motivadas devido a um pensamento antigo, pois na geração passada não havia uma infraestrutura tão avançada no ramo da medicina, que garantisse a população uma expectativa de vida maior, sendo assim, o Estado era obrigado a arcar com as despesas de uma demanda muito maior.
   No mundo atual, é possível perceber que há outra realidade, pois segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012. Um homem nascido em 2012 pode viver até os 68 anos e uma mulher até os 73. Seis anos a mais que os nascidos em 1990.
   Esse aumento indica que os idosos podem contribuir mais ativamente com a economia do país, uma vez que podem trabalhar por mais tempo. No entanto os mesmos ainda são julgados injustamente por fatores históricos, não condizendo com a realidade.
   É importante entender a velhice como um processo natural do homem e da mulher que requer uma qualidade de vida e a compreensão da nova geração, valorizando a capacidade que ainda possuem como sujeitos ativos, dando-lhes lugar na sociedade, gerando ocupações que elevem a sua autoestima proporcionando prazer e alegria de viver, pois estas atividades favorecem a troca de experiências deixando o indivíduo envolvido socialmente.

Convidado
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Mensagem por Nina Luizet Ter 17 Fev 2015, 13:13

Gabriel Hazie escreveu:Proposta:

Leia o seguinte extrato de uma reportagem do jornal inglês The Guardian, de 22 de janeiro de 2013, para em seguida atender ao que se pede: 

   O ministro de finanças do Japão, Taro Aso, disse na segunda-feira (dia 21) que os velhos deveriam “apressar-se a morrer”, para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o Estado.
   “Deus nos livre de uma situação em que você é forçado a viver quando você quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior se soubesse que o tratamento é todo pago pelo governo”, disse ele durante uma reunião do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social. “O problema não será resolvido, a menos que você permita que eles se apressem a morrer”.
   Os comentários de Aso são suscetíveis de causar ofensa no Japão, onde quase um quarto da população de 128 milhões tem mais de 60 anos. A proporção deve atingir 40% nos próximos 50 anos.
   Aso, de 72 anos de idade, que tem funções de vice-primeiro-ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. “Eu não preciso desse tipo de atendimento”,declarou ele em comentários citados pela imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua família a negar-lhe tratamento médico para prolongar a vida.
   Para maior agravo, ele chamou de “pessoas tubo” os pacientes idosos que já não conseguem se alimentar sozinhos. O ministério da saúde e do bem estar, acrescentou, está “bem consciente de que custa várias dezenas de milhões de ienes” por mês o tratamento de um único doente em fase final de vida.
   Mais tarde, Aso tentou explicar seus comentários. Ele reconheceu que sua linguagem fora “inapropriada” em um fórum público e insistiu que expressara apenas sua preferência pessoal. “Eu disse o que eu, pessoalmente, penso, não o que o sistema de assistência médica a idosos deve ser”, declarou ele a jornalistas.
   Não foi a primeira vez que Aso, um dos mais ricos políticos do Japão, questionou o dever do Estado para com sua grande população idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele já dissera: “Por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e não fazem nenhum esforço? Eu faço caminhadas todos os dias, além de muitas outras coisas, e estou pagando mais impostos”.
theguardian.com, Tuesday, 22 January 2013. Traduzido e adaptado.

   Considere as opiniões atribuídas ao referido político japonês, tendo em conta que elas possuem implicações éticas, culturais, sociais e econômicas capazes de suscitar questões de várias ordens: essas opiniões são tão raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva? O que elas dizem sobre as sociedades contemporâneas? Opiniões desse teor seriam possíveis no contexto brasileiro? Como as jovens gerações encaram os idosos?
   Escolhendo, entre os diversos aspectos do tema, os que você considerar mais relevantes, redija um texto em prosa, no qual você avalie as posições do citado ministro, supondo que esse texto se destine à publicação — seja em um jornal, uma revista ou em um site da internet.


Instruções:

  • A Redação dever ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 34 linhas da folha de redação.
  • Dê um título a sua redação.


Redação:

Idoso: Um estranho no mundo

     A população idosa vem crescendo no mundo contemporâneo, assim como o desprezo por parte de algumas pessoas (que pessoas? jovens, adultos, crianças?)para com estes, que anos atrás puderam contribuir para o desenvolvimento do mundo atual. Hoje, a terceira idade é estereotipada, os mesmos(substitua-o) são vistos como incapacitados, improdutivos e geradores de despesas, sobretudo, no que diz respeito à economia.
   O Posicionamento de  Taro Aso(quem é Taro Aso? O fato dele ser citado no texto motivador não justifica o pressuposto de não ter que especificá-lo em sua redação).  sobre a população mais velha, se enquadra com o atual quadro de nossa sociedade(qual é o quadro de nossa sociedade?), posicionamento este, que não é raro, é apenas implícito (explique melhor : além de implícito, como é o posicionamento de Taro Aso?).  Muitas vezes , essas opiniões atuais sejam(são) motivadas devido a  (por)um pensamento antigo, pois na geração passada não havia uma infraestrutura tão avançada no ramo da medicina, que garantisse a população uma expectativa de vida maior(1), sendo assim, o Estado era obrigado a arcar com as despesas de uma demanda muito maior(2).( tente estabelecer uma coesão maior nessa parte final do desenvolvimento).  
   No mundo atual, é possível perceber que há outra realidade, pois segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012. Um homem nascido em 2012 pode viver até os 68 anos e uma mulher até os 73. Seis anos a mais que os nascidos em 1990.
   Esse aumento indica que os idosos podem contribuir mais(1) ativamente com a economia do país, uma vez que podem trabalhar por mais(2) tempo . No entanto, os mesmos ainda são julgados injustamente por fatores históricos (defina-os), não condizendo com a realidade.
   É importante entender a velhice como um processo natural do homem e da mulher (substitua os termos homem e mulher por outros), que requer uma qualidade de vida e a compreensão da nova geração, valorizando a capacidade que ainda possuem como sujeitos ativos, dando-lhes lugar na sociedade, gerando ocupações que elevem a sua autoestima, proporcionando prazer e alegria de viver, pois estas atividades favorecem a troca de experiências deixando o indivíduo envolvido socialmente. (período muito longo , faltou usar o ponto final).

Por partes :
Título : está bom , condiz com o restante do texto.
Introdução : Faltou mais definição. Que pessoas desprezam a população idosa?. Em relação ao termo ''os mesmos'' , seria melhor definir , para garantir coesão textual.
Desenvolvimento 1 - Citar Taro Aso mas, não mostrar porquê ele é tão importante para ser introduzido na sua redação.Isso é  um erro grave. Deves escrever para qualquer tipo de pessoa, colocando as informações necessárias para evitar qualquer tipo de questionamento, por parte do leitor(seja o mesmo sábio , ou leigo).  Cuidado para não repetir palavras em uma mesma estrutura oracional. Preste atenção ao uso dos modos verbais e das conjunções.
Desenvolvimento 2 - Ficou melhor que o desenvolvimento anterior, visto que o argumento foi fundamentado em dados estatísticos.   Novamente , algumas fragmentos precisam ser explicados . Cuidado com a repetição de palavras.
Conclusão : está muito grande. Tente fragmentá-la sintaticamente, usando o ponto final.
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Mensagem por Convidado Sáb 21 Fev 2015, 00:18

Desculpa pela demora, mas muito obrigado Nina!!!

"Faltou mais definição. Que pessoas desprezam a população idosa?. Em relação ao termo ''os mesmos'' , seria melhor definir , para garantir coesão textual."

Nesta parte, eu coloquei "os mesmos", porque se eu substituísse por idosos viraria um pleonasmo, não?

"Citar Taro Aso mas, não mostrar porquê ele é tão importante para ser introduzido na sua redação.Isso é  um erro grave. Deves escrever para qualquer tipo de pessoa, colocando as informações necessárias para evitar qualquer tipo de questionamento, por parte do leitor(seja o mesmo sábio , ou leigo)."

Aqui eu mudarei com certeza. Para ser sincero, eu vim saber que o leitor não possui as coletâneas hoje Sad, mas tentarei não errar mais nisto.

"Muitas vezes essas opiniões atuais sejam(são) motivadas devido a  (por)um pensamento antigo, pois na geração passada não havia uma infraestrutura tão avançada no ramo da medicina, que garantisse a população uma expectativa de vida maior(1), sendo assim, o Estado era obrigado a arcar com as despesas de uma demanda muito maior(2).( tente estabelecer uma coesão maior nessa parte final do desenvolvimento).  "

Nesta parte, lendo novamente a redação eu percebi que ficou ruim, sei lá, meio sem sentido, até a Camila me deu um toque quanto a isso... Enfim, vou arrumar esta parte.

"Ficou melhor que o desenvolvimento anterior, visto que o argumento foi fundamentado em dados estatísticos.   Novamente , algumas fragmentos precisam ser explicados . Cuidado com a repetição de palavras."
"Conclusão : está muito grande. Tente fragmentá-la sintaticamente, usando o ponto final."

Ok Smile!

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