Orbitais atômicos
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Orbitais atômicos
Bem estava dando uma olhada na parte de orbitais atômicos na minha apostila e química e uma dúvida me veio.
Bem vamos pegar por exemplo os orbitais s de diferentes camadas, estes apresentam todos a mesma representação geométrica esférica e diferem apenas em termos de energia e tamanho, mas quando vamos representar geometricamente todos os orbitais s de um átomo um ficaria dentro do outro ? Ou existe algo entre estes orbitais ?
Matheus Vasconcelos- Padawan
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Data de inscrição : 16/09/2014
Idade : 25
Localização : Fortaleza
Re: Orbitais atômicos
Olá!
Primeiramente, é importante entender que orbitais atômicos representam a distribuição de probabilidade espacial de se encontrar o elétron ao redor do núcleo. Esses "orbitais" derivam de equações diferenciais complexas da mecânica ondulatória e,reforçando o que foi dito, possuem um tratamento puramente probabilístico. Essas equações, denominadas funções de onda, são fundamentadas em diversos princípios da mecânica quântica, dentre eles,talvez o mais impactante seja o princípio da incerteza de Heisenberg, segundo o qual é impossível descrever completamente a posição e o momento linear do elétron.
Com base nisso, é válido afirmar, a meu ver, que cada orbital s ( que, conforme afirmastes, possui geometria esférica de dimensões crescentes com a distância ao núcleo e com a energia) não possui exatamente uma região delimitadora, os desenhos encontrados nos livros são puramente ilustrativos. A probabilidade de se encontrar o elétron em regiões muito distantes do núcleo vai tendendo a zero, mas isso não significa que ele não pode estar lá.
Assim, na minha opinião, os orbitais se "complementam" mas não são separados por uma região determinada do espaço.
Sugiro que leia o cap. 1 do livro princípios de química (Atkins) ou o cap. 3 do livro do Brady (quim geral).Ambos dão explicações mais detalhadas sobre o assunto.
Primeiramente, é importante entender que orbitais atômicos representam a distribuição de probabilidade espacial de se encontrar o elétron ao redor do núcleo. Esses "orbitais" derivam de equações diferenciais complexas da mecânica ondulatória e,reforçando o que foi dito, possuem um tratamento puramente probabilístico. Essas equações, denominadas funções de onda, são fundamentadas em diversos princípios da mecânica quântica, dentre eles,talvez o mais impactante seja o princípio da incerteza de Heisenberg, segundo o qual é impossível descrever completamente a posição e o momento linear do elétron.
Com base nisso, é válido afirmar, a meu ver, que cada orbital s ( que, conforme afirmastes, possui geometria esférica de dimensões crescentes com a distância ao núcleo e com a energia) não possui exatamente uma região delimitadora, os desenhos encontrados nos livros são puramente ilustrativos. A probabilidade de se encontrar o elétron em regiões muito distantes do núcleo vai tendendo a zero, mas isso não significa que ele não pode estar lá.
Assim, na minha opinião, os orbitais se "complementam" mas não são separados por uma região determinada do espaço.
Sugiro que leia o cap. 1 do livro princípios de química (Atkins) ou o cap. 3 do livro do Brady (quim geral).Ambos dão explicações mais detalhadas sobre o assunto.
Livia002- Recebeu o sabre de luz
- Mensagens : 104
Data de inscrição : 02/04/2012
Idade : 30
Localização : Recife/PE - Brasil
Re: Orbitais atômicos
Muito obrigado Livia002 ajudou muito, vou procurar ler os capítulos que você me indicouLivia002 escreveu:Olá!
Primeiramente, é importante entender que orbitais atômicos representam a distribuição de probabilidade espacial de se encontrar o elétron ao redor do núcleo. Esses "orbitais" derivam de equações diferenciais complexas da mecânica ondulatória e,reforçando o que foi dito, possuem um tratamento puramente probabilístico. Essas equações, denominadas funções de onda, são fundamentadas em diversos princípios da mecânica quântica, dentre eles,talvez o mais impactante seja o princípio da incerteza de Heisenberg, segundo o qual é impossível descrever completamente a posição e o momento linear do elétron.
Com base nisso, é válido afirmar, a meu ver, que cada orbital s ( que, conforme afirmastes, possui geometria esférica de dimensões crescentes com a distância ao núcleo e com a energia) não possui exatamente uma região delimitadora, os desenhos encontrados nos livros são puramente ilustrativos. A probabilidade de se encontrar o elétron em regiões muito distantes do núcleo vai tendendo a zero, mas isso não significa que ele não pode estar lá.
Assim, na minha opinião, os orbitais se "complementam" mas não são separados por uma região determinada do espaço.
Sugiro que leia o cap. 1 do livro princípios de química (Atkins) ou o cap. 3 do livro do Brady (quim geral).Ambos dão explicações mais detalhadas sobre o assunto.
Matheus Vasconcelos- Padawan
- Mensagens : 78
Data de inscrição : 16/09/2014
Idade : 25
Localização : Fortaleza
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