Redaçao FUVEST 2014

O envelhecimento faz parte da vida e é inevitável. Na sociedade contemporânea, entretanto, o envelhecimento é algo que compromete a sociedade. A partir desse panorama pessoas idosas são excluídas da vida, seja pelo poder publico, pela sociedade sociedade civil ou, principalmente, pelas organizações privadas e econômicas. 
As motivações sobre esse quadro se dão a todo momento, mas vem, principalmente, do capitalismo. Vivemos a época do consumo e todos os setores sociais estão voltados ao mercado, trabalho e produtividade. Os idosos, por sua vez, não se enquadram nessa sociedade a base de resultados. Com o passar do tempo as pessoas perdem capacidade intelectual, autonomia, além de serem mais suscetíveis a doenças e vários outros malefícios que comprometem a produtividade, onerando as empresas. Mesmo com sabedoria, experiencia e conhecimento o resultado mais comum é o desemprego.
Diante dessa repudia do sistema capitalista aos idosos, o Estado deve arcar com o ônus das entidades voltadas ao mercado. Mas não o faz, e, em alguns casos, como nas leis trabalhistas, que garantem bonificações por tempo de serviço, agravam o fato ao desestimular empregadores. O poder publico deve então tomar para si os gastos e não transferi-los, diminuindo assim o desemprego. Garantir politicas como acessibilidade a lugares físicos , sistema previdenciário  eficiente, subsídios a remédios e amparos gerais as necessidades básicas do idoso é muito importante. Porem, restringir-se ao sustento é pouco rentável ao estado, ainda mais em países sem recursos como o Brasil, visto que o idoso não representa população economicamente ativa e tem pouca perspectiva de retorno.
Pelo fato do sistema nao incorporar os idosos às suas leis, a sociedade civil também os ignoram do ponto de vista econômico. Ter de cuidar de uma pessoa de idade elevada, demanda custo e tempo, deste modo, o cidadão comum não evolui profissionalmente. Por outro lado, na sociedade pos moderna, o idoso tem sua experiencia de vida reconhecida pelos jovens e fazem parte da cultura de um povo e, é reconhecido, que a situação em que os idosos se encontram é antiético mas não temos meios individuais para mudar a situação.  O quadro atual dos idosos, portanto, deve ser vista por princípios éticos e culturais uma vez que o olhar capitalista destrói a qualidade de vida dessas pessoas.