A radioatividade tecnológica na medicina.
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A radioatividade tecnológica na medicina.
Todos os dias, infelizmente milhares de pessoas no mundo são diagnosticadas como portadoras de câncer. Infelizmente algumas delas acabam morrendo em poucos meses. Entretanto, muitas outras são curadas e vivem ainda por muitos anos.
A principal tarefa da ciência médica é fazer a balança pender para o lado da sobrevivência, aprendendo como tratar com sucesso os mais diferentes tipos de câncer.
Tratamentos com raios X e raios gama, em conjunto com a quimioterapia são largamente usados, com grande êxito. Métodos baseados nos efeitos radioativos, usando feixes de nêutrons, prótons e píons, estão começando a entrar na rotina médica.
A chave da questão é planejar um tratamento radioterápico no qual a radiação destrua a maior aparte dos tecidos doentes sem comprometer os tecidos sadios. No entanto, há um sério problema com a radioterapia: uma pequena parte da radiação interage com núcleos atômicos, gerando nêutrons que, por não terem carga elétrica, têm grande poder de penetração na matéria, provocando danos colaterais em tecidos sadios próximos ou distantes da região em tratamento.
Alguns processos de diagnóstico médico também usam as propriedades de substâncias radioativas. Núcleos radioativos são injetados no paciente por meio de um fluido. Esses núcleos emitem radiação gama, que, após ser captada, gera uma imagem eletronica no monitor de um computador. Os tecidos lesionados absorvem em maior quantidade os núcleos radioativos, emitindo mais radiação que o restante e, consequentemente, as regiões afetadas aparecem mais nítidas na tela
A tomografia por emissão de pósitron (TEP) é o estudo e a visualização da fisiologia humana pelo decaimento de substâncias de meia-vida curta emissora de pósitrons, diluídas em fluidos farmacológicos. É uma terapia que pode rotineiramente medir a atividade metabólica, bioquímica e funcional dos tecidos vivos, em tempo real.
Ao contrário da ressonância magnética (RM) e da tomografia computadorizada (TC), esse processo registra alterações bioquímicas que ocorrem antes de os sinais visíveis estarem presentes nas imagens de RM e TC. Um scanner mede a atividade radioativa emitida por todo o corpo do paciente e cria uma imagem tridimensional do órgão estudado. A TEP é usada no acompanhamento de tumores de rápido crescimento para analisar respostas a tratamentos radioterápicos e quimioterápicos. Pode também ter uso na avaliação da extensão de danos cardiovasculares ou ainda na escolha da conduta a ser seguida em cirurgias, transplantes e terapias radioativas.
fonte: Livro: Física, ciência e tecnologia. Editora moderna.
A principal tarefa da ciência médica é fazer a balança pender para o lado da sobrevivência, aprendendo como tratar com sucesso os mais diferentes tipos de câncer.
Tratamentos com raios X e raios gama, em conjunto com a quimioterapia são largamente usados, com grande êxito. Métodos baseados nos efeitos radioativos, usando feixes de nêutrons, prótons e píons, estão começando a entrar na rotina médica.
A chave da questão é planejar um tratamento radioterápico no qual a radiação destrua a maior aparte dos tecidos doentes sem comprometer os tecidos sadios. No entanto, há um sério problema com a radioterapia: uma pequena parte da radiação interage com núcleos atômicos, gerando nêutrons que, por não terem carga elétrica, têm grande poder de penetração na matéria, provocando danos colaterais em tecidos sadios próximos ou distantes da região em tratamento.
Alguns processos de diagnóstico médico também usam as propriedades de substâncias radioativas. Núcleos radioativos são injetados no paciente por meio de um fluido. Esses núcleos emitem radiação gama, que, após ser captada, gera uma imagem eletronica no monitor de um computador. Os tecidos lesionados absorvem em maior quantidade os núcleos radioativos, emitindo mais radiação que o restante e, consequentemente, as regiões afetadas aparecem mais nítidas na tela
A tomografia por emissão de pósitron (TEP) é o estudo e a visualização da fisiologia humana pelo decaimento de substâncias de meia-vida curta emissora de pósitrons, diluídas em fluidos farmacológicos. É uma terapia que pode rotineiramente medir a atividade metabólica, bioquímica e funcional dos tecidos vivos, em tempo real.
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fonte: Livro: Física, ciência e tecnologia. Editora moderna.
velloso- Estrela Dourada
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