(ENEM) A epidemia do Fumo
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(ENEM) A epidemia do Fumo
Holocausto
As polêmicas nacionais recaem constantemente nas fronteiras dos direitos públicos e privados. A decisão do governo brasileiro de proibir o fumo em locais públicos e ambientes fechados reacendeu essa questão uma vez que limita a liberdade pessoal em prol do bem comum. Porém, as etapas de combate ao fumo não devem restringir-se ao isolamento do fumante, mas também ao apoio aos que desejam abandonar o tabagismo.
Por conta do avanço da cultura hedonista, que prega o prazer imediato como bem suprimo da vida humana, ainda há propagação da cultura do fumo. Essa propagação preocupa as organizações internacionais responsáveis pelo assunto, como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS), e assim mobiliza a comunidade mundial, já que é o causador direto de aproximadamente 3 milhões de mortes anuais. Em busca de reduzir essa taxa foi assinado, em 2005, a Convenção-Quadro para o controle do tabaco, acordo internacional no qual os países membros, incluso o Brasil, estabelecem compromissos de criar políticas com essa finalidade.
O holocausto silencioso gerado pelo cigarro não resume-se apenas aos danos provocados diretamente ao consumidor, ademais atinge aos "fumantes passivos" expostos a ele. Por conta disso, o Ministério da Saúde durante o governo de Fernando Henrique Cardoso implantou um "tratamento de choque" a fim de desvincular a imagem ilusória criada pela indústria tabagista e evidenciar os reais efeitos do fumo. Para isso, em 2000, houve a proibição da publicidade dessa mercadoria e, posteriormente, implantou imagens chocantes e provocativas aos rótulos das embalagens com o intuito de chocar o fumante. Apesar disso, a dificuldade não está apenas em conscientizar a população bem como em dar apoio nesse processo visto que 79% dos fumantes no Brasil,. segundo o Ministério da Saúde, desejam deixar o vício, porém não conseguem.
Entende-se, portanto, que ao relacionar a questão dos limites do cigarro trabalha-se a ideia de coesão social. E, por isso, cabe ao governo adotar medidas como essa com o propósito de garantir o direito de ambos sem, contudo, prejudicar àqueles que não fumam e não querem conviver com a fumaça do cigarro. Além disso, é preciso a instalação de unidades de atendimento especializadas a atenderem pessoas que desejem abandonar o fumo para com isso garantirem as melhores formas de acabar com o vício. Pois, assim como disse Platão, "o importante não é viver, mas viver bem."
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
nAandyys_18- Iniciante
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
→ domínio da norma culta;
→ distanciamento do senso comum;
→ desenvolvimento de ideias;
→ organizar, interpretar, opinar, argumentar em defesa do ponto de vista;
→ coesão textual;
→ proposta de intervenção.
e/ou outros pontos que se julgarem necessários.
nAandyys_18- Iniciante
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
Holocausto Silencioso*
As polêmicas nacionais recaem constantemente nas fronteiras dos direitos públicos e privados. A decisão do governo brasileiro de proibir o fumo em locais públicos e ambientes fechados reacendeu essa questão uma vez que limita a liberdade pessoal em prol do bem comum. Porém, as etapas de combate ao fumo não devem restringir-se ao isolamento do fumante, mas também ao apoio aos que desejam abandonar o tabagismo.
Por conta do avanço da cultura hedonista, que prega o prazer imediato como bem suprimo da vida humana, ainda há propagação da cultura do fumo. Essa propagação preocupa as organizações internacionais responsáveis pelo assunto, como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS), e assim mobiliza a comunidade mundial, já que é o causador direto de aproximadamente 3 milhões de mortes anuais. Em busca de reduzir essa taxa foi assinado, em 2005, a Convenção-Quadro para o controle do tabaco, acordo internacional no qual os países membros, incluso o Brasil, estabelecem compromissos de criar políticas com essa finalidade.[1]
O holocausto silencioso gerado pelo cigarro não resume-se apenas aos danos provocados diretamente ao consumidor, ademais atinge aos "fumantes passivos" expostos a ele. Por conta disso, o Ministério da Saúde durante o governo de Fernando Henrique Cardoso implantou um "tratamento de choque" a fim de desvincular a imagem ilusória criada pela indústria tabagista e evidenciar os reais efeitos do fumo. Para isso, em 2000, houve a proibição da publicidade dessa mercadoria e, posteriormente, implantou imagens chocantes e provocativas aos rótulos das embalagens com o intuito de chocar o fumante. Apesar disso, a dificuldade não está apenas em conscientizar a população bem como em dar apoio nesse processo visto que 79% dos fumantes no Brasil,. segundo o Ministério da Saúde, desejam deixar o vício, porém não conseguem.[1]
Entende-se, portanto, que ao relacionar a questão dos limites do cigarro trabalha-se a ideia de coesão social. E, por isso, cabe ao governo adotar medidas como essa [Qual?] com o propósito de garantir o direito de ambos sem, contudo, prejudicar àqueles que não fumam e não querem conviver com a fumaça do cigarro. Além disso, é preciso a instalação de unidades de atendimento especializadas a atenderem pessoas que desejem abandonar o fumo para com isso garantirem as melhores formas de acabar com o vício. Pois, assim como disse Platão, "o importante não é viver, mas viver bem." [.][2]
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[1] Os acontecimentos do terceiro parágrafo antecedem o segundo, para uma sequência lógica, troque a ordem.
[2] Quanto a última sugestão, você poderia ter dito que o governo federal deveria fazer alguma campanha com os municípios a fim de criar tais unidades. Também creio que, devido a algumas instituições já existentes, essa sugestão não seja tão forte, o ideal seria, então, sugerir mais publicidade a essas instituições.
*A despeito do erro que cometeu com a ordem dos parágrafos, você possui uma estrutura muito boa e boa coerência entre ideais. Acredito que, então, o nervosismo não te deixou olhar melhor para seu texto e corrigir alguns erros simples. Cuide disso!
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*Se sua dúvida foi solucionada, marque o tópico como resolvido e agradeça quem ajudou.
*Não crie novo tópico para questão existente, comente junto dessa. (V)
*O enunciado da questão deve ser digitado. Também não são permitidos links externos para o enunciado e/ou para a resolução. (IX e X)
"A liberdade, se é que significa alguma coisa, significa o nosso direito de dizer às pessoas o que não querem ouvir."
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
Sobre o critério: Desenvolve muito bem o tema com argumentação consistente, além de apresentar excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo, a partir de um repertório sociocultural produtivo
Argumentação: 120 pts
Sobre o critério: Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém pouco organizados e relacionados de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista.
Coesão: 160 pts
Sobre o critério: Articula as partes do texto, com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos.
Conclusão/Solução: 120 pts
Sobre o critério: Elabora proposta de intervenção relacionada ao tema mas pouco articulada à discussão desenvolvida no texto.
Norma: 160 pts
Sobre o critério: Demonstra bom domínio da norma padrão, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Pontuação de 1000 pontos possíveis | 760 |
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
"Argumentação: 120 pts
Sobre o critério: Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém pouco organizados e relacionados de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista." - Sobre essa pontuação, o que sugere como meio de defesa para o ponto de vista que abordei na tese?
nAandyys_18- Iniciante
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Re: (ENEM) A epidemia do Fumo
Tente reestrurar os parágrafos, poid as ideias em si estão boas.
Você encaixa conforme uma gradação, por exemplo, se são 2 argumentos, 1 cultural e 1 economico, voce precisa ver de que ponto de vista é sua tese e o melhor argumento ficará no D2. Essa é uma opção viável
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