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(ENEM) A epidemia do Fumo

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Mensagem por nAandyys_18 Dom 09 Out 2016, 21:52

Holocausto



As polêmicas nacionais recaem constantemente nas fronteiras dos direitos públicos e privados. A decisão do governo brasileiro de proibir o fumo em locais públicos e ambientes fechados reacendeu essa questão uma vez que limita a liberdade pessoal em prol do bem comum. Porém, as etapas de combate ao fumo não devem restringir-se ao isolamento do fumante, mas também ao apoio aos que desejam abandonar o tabagismo.

Por conta do avanço da cultura hedonista, que prega o prazer imediato como bem suprimo da vida humana, ainda há propagação da cultura do fumo. Essa propagação preocupa as organizações internacionais responsáveis pelo assunto, como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS), e assim mobiliza a comunidade mundial, já que é o causador direto de aproximadamente 3 milhões de mortes anuais. Em busca de reduzir essa taxa foi assinado, em 2005, a Convenção-Quadro para o controle do tabaco, acordo internacional no qual os países membros, incluso o Brasil, estabelecem compromissos de criar políticas com essa finalidade.

O holocausto silencioso gerado pelo cigarro não resume-se apenas aos danos provocados diretamente ao consumidor, ademais atinge aos "fumantes passivos" expostos a ele. Por conta disso, o Ministério da Saúde durante o governo de Fernando Henrique Cardoso implantou um "tratamento de choque" a fim de desvincular a imagem ilusória criada pela indústria tabagista e evidenciar os reais efeitos do fumo. Para isso, em 2000, houve a proibição da publicidade dessa mercadoria e, posteriormente, implantou imagens chocantes e provocativas aos rótulos das embalagens com o intuito de chocar o fumante. Apesar disso, a dificuldade não está apenas em conscientizar a população bem como em dar apoio nesse processo visto que 79% dos fumantes no Brasil,. segundo o Ministério da Saúde, desejam deixar o vício, porém não conseguem.

Entende-se, portanto, que ao relacionar a questão dos limites do cigarro trabalha-se a ideia de coesão social. E, por isso, cabe ao governo adotar medidas como essa com o propósito de garantir o direito de ambos sem, contudo, prejudicar àqueles que não fumam e não querem conviver com a fumaça do cigarro. Além disso, é preciso a instalação de unidades de atendimento especializadas a atenderem pessoas que desejem abandonar o fumo para com isso garantirem as melhores formas de acabar com o vício. Pois, assim como disse Platão, "o importante não é viver, mas viver bem."


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Mensagem por nAandyys_18 Dom 09 Out 2016, 21:54

O título era Holocausto Silencioso*

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Mensagem por nAandyys_18 Dom 09 Out 2016, 21:54

Peço ajuda na correção do meu texto:

→ domínio da norma culta;
→ distanciamento do senso comum;
→ desenvolvimento de ideias;
→ organizar, interpretar, opinar, argumentar em defesa do ponto de vista;
→ coesão textual;
→ proposta de intervenção.

e/ou outros pontos que se julgarem necessários.

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Mensagem por Diego A Dom 16 Out 2016, 10:03

Holocausto Silencioso*

As polêmicas nacionais recaem constantemente nas fronteiras dos direitos públicos e privados. A decisão do governo brasileiro de proibir o fumo em locais públicos e ambientes fechados reacendeu essa questão uma vez que limita a liberdade pessoal em prol do bem comum. Porém, as etapas de combate ao fumo não devem restringir-se ao isolamento do fumante, mas também ao apoio aos que desejam abandonar o tabagismo.

Por conta do avanço da cultura hedonista, que prega o prazer imediato como bem suprimo da vida humana, ainda há propagação da cultura do fumo. Essa propagação preocupa as organizações internacionais responsáveis pelo assunto, como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS), e assim mobiliza a comunidade mundial, já que é o causador direto de aproximadamente 3 milhões de mortes anuais. Em busca de reduzir essa taxa foi assinado, em 2005, a Convenção-Quadro para o controle do tabaco, acordo internacional no qual os países membros, incluso o Brasil, estabelecem compromissos de criar políticas com essa finalidade.[1]

O holocausto silencioso gerado pelo cigarro não resume-se apenas aos danos provocados diretamente ao consumidor, ademais atinge aos "fumantes passivos" expostos a ele. Por conta disso, o Ministério da Saúde durante o governo de Fernando Henrique Cardoso implantou um "tratamento de choque" a fim de desvincular a imagem ilusória criada pela indústria tabagista e evidenciar os reais efeitos do fumo. Para isso, em 2000, houve a proibição da publicidade dessa mercadoria e, posteriormente, implantou imagens chocantes e provocativas aos rótulos das embalagens com o intuito de chocar o fumante. Apesar disso, a dificuldade não está apenas em conscientizar a população bem como em dar apoio nesse processo visto que 79% dos fumantes no Brasil,. segundo o Ministério da Saúde, desejam deixar o vício, porém não conseguem.[1]

Entende-se, portanto, que ao relacionar a questão dos limites do cigarro trabalha-se a ideia de coesão social. E, por isso, cabe ao governo adotar medidas como essa [Qual?] com o propósito de garantir o direito de ambos sem, contudo, prejudicar àqueles que não fumam e não querem conviver com a fumaça do cigarro. Além disso, é preciso a instalação de unidades de atendimento especializadas a atenderem pessoas que desejem abandonar o fumo para com isso garantirem as melhores formas de acabar com o vício. Pois, assim como disse Platão, "o importante não é viver, mas viver bem." [.][2]

_____________________________
[1] Os acontecimentos do terceiro parágrafo antecedem o segundo, para uma sequência lógica, troque a ordem.
[2] Quanto a última sugestão, você poderia ter dito que o governo federal deveria fazer alguma campanha com os municípios a fim de criar tais unidades. Também creio que, devido a algumas instituições já existentes, essa sugestão não seja tão forte, o ideal seria, então, sugerir mais publicidade a essas instituições.

*A despeito do erro que cometeu com a ordem dos parágrafos, você possui uma estrutura muito boa e boa coerência entre ideais. Acredito que, então, o nervosismo não te deixou olhar melhor para seu texto e corrigir alguns erros simples. Cuide disso!

____________________________________________
*Se sua dúvida foi solucionada, marque o tópico como resolvido e agradeça quem ajudou.
*Não crie novo tópico para questão existente, comente junto dessa. (V)
*O enunciado da questão deve ser digitado. Também não são permitidos links externos para o enunciado e/ou para a resolução. (IX e X)

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Mensagem por Diego A Dom 16 Out 2016, 10:12

Tema: 200 pts
Sobre o critério: Desenvolve muito bem o tema com argumentação consistente, além de apresentar excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo, a partir de um repertório sociocultural produtivo
 
Argumentação: 120 pts
Sobre o critério: Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém pouco organizados e relacionados de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista.
 
Coesão: 160 pts
Sobre o critério: Articula as partes do texto, com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos.
 
Conclusão/Solução: 120 pts
Sobre o critério: Elabora proposta de intervenção relacionada ao tema mas pouco articulada à discussão desenvolvida no texto.
 
Norma: 160 pts
Sobre o critério: Demonstra bom domínio da norma padrão, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
 
Pontuação de 1000 pontos possíveis760

____________________________________________
*Se sua dúvida foi solucionada, marque o tópico como resolvido e agradeça quem ajudou.
*Não crie novo tópico para questão existente, comente junto dessa. (V)
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Mensagem por nAandyys_18 Sex 21 Out 2016, 20:45

Eu tenho realmente uma dificuldade para analisar, no decorrer do desenvolvimento da redação o que se encaixa melhor no D1 ou no D2, minha professora de Redação já chegou a comentar sobre isso comigo.

"Argumentação: 120 pts
Sobre o critério: Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém pouco organizados e relacionados de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista." - Sobre essa pontuação, o que sugere como meio de defesa para o ponto de vista que abordei na tese?

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Mensagem por Diego A Seg 24 Out 2016, 09:45

Então, sua argumentacao ficou classificado nos 120 por causa da inconsistência na ordem dos argumentos, nao teria como aplicar uma nota maior.

Tente reestrurar os parágrafos, poid as ideias em si estão boas.

Você encaixa conforme uma gradação, por exemplo, se são 2 argumentos, 1 cultural e 1 economico, voce precisa ver de que ponto de vista é sua tese e o melhor argumento ficará no D2. Essa é uma opção viável

____________________________________________
*Se sua dúvida foi solucionada, marque o tópico como resolvido e agradeça quem ajudou.
*Não crie novo tópico para questão existente, comente junto dessa. (V)
*O enunciado da questão deve ser digitado. Também não são permitidos links externos para o enunciado e/ou para a resolução. (IX e X)

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