Pressão hidrostática

Relembrando a primeira mensagem :

O Tubo de Pitot é um aparelho utilizado para medir a velocidade com que um fluido escoa por uma canalização. O esquema abaixo apresenta uma situação em que o fluido, cuja densidade é 1,20 x 10³ kg/m³, escoa com uma velocidade, v, capaz de promover uma diferença de altura, h = 6,0 cm, em um líquido manométrico de densidade 6,25 x 10³ kg/m³.


Considere a aceleração da gravidade local 10 m/s². A velocidade v, em m/s, é:

(A) 1,5 
(B) 2,5
(C) 4,5 
(D) 6,0
(E) 9,0

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Gostaria de saber como se faz a resolução... pois fiz alguns rabiscos aqui com a equação de Bernoulli e até cheguei nos 2,5, mas não sei se fiz certo. 

• Eu considerei que não temos H no decorrer da tubulação, pois está é o plano de referência. Então h = 0.
  

• Considerei também como 0 a pressão na tubulação e no tubo Pitot, pois não foi informado.
  

• Considerei como 0 a velocidade no tubo Pitot por o líquido ficar ali estático. 
  

Então ficou assim:


V²u/2 + p + ugh = V²u/2 + p + ugh



(V² * 1,2*10³)/2 + 0 + 0 = 0 + 0 + (6,25*10³ * 10 * 0,06)


V = 2,5 m/s


Fiz certo? Ou errei ao considerar as coisas mas por sorte cheguei ao resultado?

Já vi alguns exercícios (não iguais a este claro) que consideram a coluna clara e outros não... como sei se deve ser considerado ou não?  :scratch:

Mas essa consideração já estamos adotando quando falamos que p2 e diferente de p1.
Quando igualamos as pressões na divisória do líquido escuro , temos uma coluna de líquido claro que correponde a p2 e na outra "boca" do tudo , uma coluna de líquido claro que corresponde a p1

O certo nesse exercício para achar p2 - p1 não teria que considerar também a densidade do fluido que está escoando? no caso p2-p1 seria gh[d(hg) - d(fluido)]. A diferença na resposta chega a ser significativa, mais de 10%.